Número de mortes em Petrópolis já supera a tragédia de 1988 e bombeiros ainda buscam por mais de 100 desaparecidos


As mortes provocadas pela chuva da última semana em Petrópolis, na região Serrana Fluminense, chegam a 178, segundo informações do Corpo de Bombeiros na manhã desta segunda-feira (21). Com isso, o número é o maior já registrado na história da cidade. Até então a maior catástrofe era a de 1988, quando 171 morreram.

As equipes trabalham dia e noite no resgate de vítimas. Além dos corpos encontrados, os bombeiros retiraram 24 pessoas com vida. Segundo a prefeitura de Petrópolis, 114 corpos tinham sido sepultados até a noite desse domingo (20). O trabalho de identificação e liberação de corpos continua sendo feito pelo Instituto Médico Legal (IML). Também estão sendo procurados mais pelo menos 100 pessoas desaparecidas.

O temporal mais forte caiu no dia 15 de fevereiro, mas desde então a chuva voltou a atingir a cidade em diversas ocasiões. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão para essa segunda-feira é de pancadas de chuva ao longo do dia. Nesse domingo (20), a Defesa Civil de Petrópolis acionou, no fim da tarde, as sirenes do primeiro distrito, além de emitir avisos por SMS e grupos de comunicação por aplicativo. O primeiro distrito envolve a parte mais densa da cidade e os bairros já atingidos pelos deslizamentos de terra e enchentes do dia 15, como Alto da Serra, Bingen, Quitandinha, Valparaíso e centro.


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