Depois de o Brasil registrar o 1º foco de gripe aviária em uma granja comercial na última quinta-feira (15), em Montenegro (RS), a doença começou a preocupar os brasileiros com mais intensidade. Essa doença circula no mundo desde 2006, mas só chegou ao Brasil em 2023.
Até quinta, a gripe aviária só havia atingido aves silvestres. Depois de circular por mais de 20 anos no mundo, a gripe aviária H5N1 teve o 1º caso registrado no Brasil no dia 15 de maio. Até essa sexta-feira (16), praticamente todos os casos foram em aves migratórias.
A gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves e ovos, disse o Ministério da Agricultura.
“O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas)”, reforçou.
Vale destacar que o Brasil nunca teve um caso de gripe aviária em humano. “Até o momento, não há casos confirmados de infecção humana pelo vírus, nem casos em investigação no país”, informou o Ministério da Saúde.
“O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas)”, reforça o governo federal. O Brasil nunca teve um caso confirmado de gripe aviária em humano.
“Até o momento, a transmissão sustentada de gripe aviária entre humanos não foi comprovada. Ou seja, não é comum que uma pessoa com gripe aviária transmita o vírus para outra”, diz o infectologista Leonardo Weissmann, do Instituto de Infectologia Emilio Ribas, em São Paulo (SP).
“Em raríssimos episódios no passado, houve suspeita de transmissão entre humanos, mas sempre em situações muito específicas e com contato muito próximo, como entre familiares ou profissionais de saúde. Mesmo assim, sem que o vírus se espalhasse adiante”, acrescentou.
Fonte: G1