Campos dos Goytacazes, maio de 2025 – Em um país onde mais da metade da população se identifica como negra (55,5%), mas apenas 8% dos cargos de liderança são ocupados por pessoas pretas (fonte: Instituto Ethos), surge o projeto Elevador Social, um movimento urgente, potente e necessário para mudar esse cenário de desigualdade histórica.
Com o lema “Elevando socialmente o negro a um lugar de equidade”, o projeto nasce com o objetivo de acelerar a inclusão, visibilidade e valorização de pessoas negras em posições de liderança e protagonismo social e corporativo. Hoje, segundo especialistas, seriam necessários 150 anos para que se alcançasse uma verdadeira equidade racial no ambiente de trabalho (Fonte: Instituto Ethos).
O QUE ESTÁ EM JOGO?
Pessoas negras enfrentam diariamente barreiras visíveis e invisíveis: dúvidas sobre sua competência, isolamento, falta de representatividade, desafios para conquistar confiança, além de uma carga emocional que impacta diretamente no seu desempenho e bem-estar. O Elevador Social propõe enfrentar esses obstáculos com estratégias concretas de visibilidade, inspiração e capacitação.
COMO FUNCIONA O PROJETO?
VISIBILIDADE
Por meio de uma presença digital ativa e provocativa, especialmente no Instagram, o projeto divulga histórias de sucesso, talentos emergentes, entrevistas, dados e reflexões que ampliam o reconhecimento e a autoestima da população negra.
INSPIRAÇÃO E CAPACITAÇÃO
O projeto conecta pessoas pretas que já ocupam espaços de liderança com aquelas que estão em processo de ascensão. Através de encontros, mentorias, lives e conteúdo formativo, promove-se o intercâmbio de saberes, experiências e caminhos possíveis.
POR QUE A MÍDIA DEVE OLHAR PARA O PROJETO?
O Elevador Social é mais do que um projeto: é um chamado à responsabilidade coletiva. Em um Brasil que ainda se organiza com base em estruturas racistas e excludentes, promover a equidade racial não é apenas uma causa social — é uma urgência econômica, humana e civilizatória. A mídia tem o poder e o dever de amplificar essas vozes, realçar esses movimentos e ajudar a acelerar a mudança que o país tanto precisa.