27 de julho de 2024 00:05
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Libertadores 2022 começa nesta terça: os favoritos e quem pode surpreender

Tenho visto um altíssimo nível de futebol por quatro clubes, que encabeçam a lista dos grandes favoritos a conquistar o principal torneio da América do Sul. Mas claro que outros integram a lista das equipes que “podem surpreender”. Dentre os clubes brasileiros, Palmeiras e Atlético Mineiro são os nomes. Dois clubes que estão no auge do futebol e que não mostram sinais de acomodação. Apesar do Atlético ser o atual Campeão brasileiro, da Copa do Brasil e Supercopa, vejo o atual bicampeão Palmeiras um passo a frente, com o grande treinador Abel Ferreira e elenco cada vez mais forte em um provável mata-mata. Certamente que os rivais argentinos River Plate e Boca Juniors não ficariam esquecidos nesta lista. Já é tradição em toda edição recente da Libertadores, aparecerem na prateleira dos favoritos. O River tem um dos grandes treinadores da América do Sul, Marcelo Gallardo, elenco fortíssimo e com ótimas peças adquiridas para esta temporada, além do peso da camisa na competição. O Boca chega a esta edição da LIbertadores com um dos melhores ataques da América, formado por Sebastián Villa, Benedetto e Óscar Romero. E a defesa também não deixa a desejar. O ótimo quarteto levou somente seis gols em sete partidas disputadas no Campeonato Argentino. Nos clubes que podem surpreender, vejo Flamengo, Corinthians e Vélez. Não com o fardo de “azarões”, obviamente, mas quando penso em times com bons elencos, que podem surpreender e desbancar os favoritos em um possível confronto direto, lembro destes. Flamengo. Elenco estrelado, campeão, mas acomodado e com bem mais ajustes a serem feitos em comparação aos favoritos. Corinthians. Expectativa alta, montou um bom time, com nomes como Renato Augusto, Paulinho, Giuliano e Willian. Vélez, melhor colocado na tabela geral argentina em 2021, e como toda equipe argentina, é um adversário bastante perigoso.

Supercopa do Brasil: quem chega melhor para a decisão de domingo?

No domingo (20), se enfrentam duas das principais equipes do país pela Supercopa do Brasil. De um lado, o Atlético-MG, vencedor do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil. Do outro, o Flamengo, vice-campeão da série A e da Libertadores. Pelo início de temporada, imagino um duelo bastante equilibrado, mas com um pequeno favoritismo. A temporada apenas começou, com uma amostragem pequena e com o nível ruim dos Estaduais, mas depois de sete jogos em 2022, as equipes têm o mesmo aproveitamento: 76,2%. São cinco vitórias, um empate e uma derrota, em sete jogos. Obviamente, teremos um confronto com extremo equilíbrio técnico, mas com favoritismo para o Atlético. O primeiro ponto é que o novo treinador do Galo, o argentino Antonio Mohamed, dá continuidade ao ótimo trabalho de Cuca no ano passado, proposta diferente do Paulo Sousa, que começa um trabalho do zero, com funções diferentes aos jogadores e novos esquemas táticos para a equipe. Os dois times estão em fase de transição de treinador, mas o Sousa vem apresentando diversas novidades, enquanto o Atlético segue mantendo a base do time vencedor. Outro fator pontual, são os reforços. Claramente o Atlético se reforçou melhor que o Flamengo, até então. Chegou o experiente zagueiro uruguaio Diego Godín. Ademir, atacante destaque do América-MG na última temporada. O clube contratou também o volante Otávio, do Bordeaux-FRA, e o atacante Fábio Gomes, que estava nos EUA. Já no Fla, chegaram o zagueiro Fabrício Bruno, destaque do ótimo RB Bragantino em 2021 e o atacante ex-santista Marinho, além da renovação de contrato com Arrascaeta. Concordando ou não com favoritismo no domingo, um fato é certo: a Supercopa vale muito como avaliação para os dois treinadores e será um ótimo tira-teima neste começo de temporada. Acredito que Paulo Sousa e Mohamed pensem o mesmo, porque uma coisa é se desafiar no estadual, outra é duelar contra um dos favoritos a tudo. Em uma decisão desse nível, tudo pode acontecer. Favoritismo para o Atlético, mas claro, tem pela frente uma ótima equipe, com Arrascaeta, Pedro, Gabigol e Bruno Henrique, que gostam de jogos importantes. Coluna Esporte em Pauta

Coluna Esporte em Pauta: ainda bem que temos um Vinícius Jr.

Começou a segunda metade da temporada europeia 2021/2022. Como de costume, as maiores competições de futebol estão à todo vapor para decidir os melhores clubes deste período. E caso você acompanhe as partidas do Real Madrid, certamente nota as ótimas atuações de Vinícius Júnior, que evoluiu de forma extraordinária desde que chegou ao clube, em 2018. Com apenas 21 anos, Vini tem o que está em falta no futebol brasileiro atualmente. Velocidade, que dribla com facilidade, que tenha aquele fator de desequilíbrio, de decisão. Aí você me pergunta: “e o Neymar?”. Neymar é craque, independente do momento, e tem todas as características que disse acima. Mas certamente, hoje, Vinícius é o melhor brasileiro em atividade no futebol europeu. Trabalha bem para a equipe numa posição de segundo atacante, às vezes até como primeiro, quando o Benzema se desloca um pouco mais, dribla no momento certo, trabalha as jogadas de forma eficaz. O jogador afobado para finalizar se tornou decisivo diante dos goleiros. O atacante que não conseguia produzir para os companheiros se tornou um garçom de primeira. Os números mostram. São 15 gols e 10 assistências nos 28 jogos disputados na temporada. Ao lado do francês Benzema, forma a segunda dupla de ataque com mais gols no futebol europeu, com 39. O antes zombado no futebol, passou a ser visto como ‘postulante ao melhor do mundo’. E não é para menos, pelo momento que vive. Bom para todos; clube, atleta, seleção… Precisamos de um jogador como o Vini, que merece reconhecimento, respeito e titularidade na seleção brasileira neste ano de Copa do Mundo. Ainda bem que o temos.

Esporte em Pauta: Apresentado, novo técnico do Flamengo impressiona em coletiva

“O elenco do Flamengo é de muita qualidade, mas precisa cada vez mais de compromisso. Só qualidade não é suficiente para ganhar títulos”. Talvez tenha sido o que mais me chamou atenção durante a coletiva de apresentação do novo técnico do Flamengo, o português Paulo Sousa. Me pareceu aquele torcedor chato, mas com exata noção do que falta em algumas figuras específicas do elenco. Aliás, este mesmo fato foi externado pelo zagueiro David Luiz, quase no término da última temporada. Ponto para o técnico. Sabemos que a qualidade técnica do elenco do Flamengo é indiscutível, mas uma temporada de títulos não vem somente da qualidade do elenco. Qualquer clube do mundo precisa de comprometimento individual e coletivo. Também ficou claro que o Paulo estudou e conhece bem o elenco e atletas da base, além da estrutura do clube. Mostrou bastante conhecimento e falou abertamente de tática, formações, modo de jogo e, principalmente, sobre competição interna, a famosa “briga por posição”. Sua proposta é de uma equipe protagonista, que pressiona e busca recuperar a posse da bola o mais rápido possível após a perda. Este foi Paulo Sousa, que conseguiu transformar diversas perguntas horrorosas em boas respostas. E acredito que a torcida pode se animar. Demonstrou muita desenvoltura, vontade e alegria com a oportunidade de treinar o clube. Como o próprio disse, será seu maior trabalho como treinador. Coluna Esporte em Pauta

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