Secretaria de Saúde de Campos faz alerta sobre baixa cobertura vacinal de Covid-19 em crianças

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Campos fez um alerta para a baixa cobertura vacinal contra a Covid-19, em crianças. Entre os jovens com menos de 12 anos, apenas 3,7% receberam as três doses do imunizante, desde o início da vacinação. Lembrando que, dos 5 aos 11 anos, a terceira dose não é obrigatória. O município aguarda a remessa fornecida pela Secretaria de Saúde do Estado do imunizante Pfizer Baby, que é aplicado em crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias. Enquanto isso, a vacinação está sendo feita com a Coronavac, que é aplicada para crianças a partir dos 3 anos. O ciclo de imunização da Coronavac é de um mês para a segunda dose e quatro meses para a terceira. Uma nova entrega da Pfizer Baby será feita na próxima quinta-feira (14), com a vacina voltando a ser aplicada na Secretaria de Saúde nesta sexta-feira (15) e, nos demais postos, a partir da segunda (18). Desde 2023, a vacina da Covid-19 está disponível para crianças a partir de 6 meses de idade. O esquema vacinal completo é composto por três doses para esse público. Entre crianças de 6 meses e 2 anos de idade, apenas 3% completaram o ciclo de três aplicações. No universo de 3 a 4 anos, apenas 2,9% completaram a cobertura vacinal. Já entre as crianças de 5 a 11 anos, 56% receberam as duas aplicações recomendadas. O assessor técnico de Imunizações da SMS, Leonardo Cordeiro, faz um chamamento para a população não deixar de se vacinar. “O objetivo é a população não relaxar, porque a Covid é perigosa. Então, se a população não se prevenir corre um sério risco de termos um aumento no número de casos e, consequentemente, de internações e óbitos. Com isso, o município disponibiliza postos de vacinação, funcionando com horário estendido na Secretaria de Saúde, além de postos aos finais de semanas e feriados”, disse Leonardo. Para a vacinação das crianças de 6 meses a 4 anos, a Secretaria de Saúde disponibiliza quatro postos, sendo um com horário estendido: Campos Shopping – 9h às 16h Cidade da Criança – 8h30 às 13h Clínica da Criança – 9h às 18h Secretaria Municipal de Saúde — 8h30 às 20h Para a vacinação de idosos, gestantes, puérperas e pessoas imunocomprometidas e demais grupos prioritários, os postos são: Campos Shopping – 9h às 16h Clube da Terceira Idade – 9h às 16h Secretaria Municipal de Saúde – 8h30 às 20h UBS Tócos – 9h às 15h UBSF Parque Prazeres – 9h às 15h UPH Travessão – 9h às 15h
Vacina meningocócica ACWY disponível para adolescentes de 11 a 14 anos em Campos

A vacina meningocócica ACWY está disponível para adolescentes de 11 a 14 anos em Campos. De acordo com a Subsecretaria de Vigilância em Saúde (SUBVS), a aplicação da vacina para esse público faz parte da Instrução Normativa do Calendário Nacional de Vacinação de 2024, emitida pelo Ministério da Saúde no final do mês de fevereiro. Ao todo, são 27 postos de vacinação de segunda a sexta-feira. Dois deles atendem também aos sábados e domingos. Com a recomendação, será administrada uma dose para adolescentes não vacinados ou um reforço, a depender da situação vacinal encontrada. A vacina, que é feita dentro do calendário de rotina, pode ser aplicada simultaneamente com outros imunizantes. A medida tem por finalidade a proteção contra a doença meningocócica, pelos sorogrupos A, C, W e Y. “Desde que foi incluída no calendário de rotina, a vacina sempre foi aplicada para aqueles que têm 11 e 12 anos. Nos últimos dois anos o Ministério da saúde, por meio de nota técnica, ampliou para 13 e 14 anos, mas a última nota havia expirado em dezembro de 2023. Com a atualização anual da normativa, as quatro faixas etárias foram fixadas como público-alvo para essa imunização”, explica o assessor técnico de Imunização, Leonardo Cordeiro. O enfermeiro explica ainda que, caso o adolescente tenha tomado uma dose na rede privada há mais de 5 anos, pode tomar uma pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A meningite é caracterizada pela inflamação nas membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, chamadas de meninges. Pessoas infectadas pela meningite apresentam rigidez na nuca, dor de cabeça intensa, febre e vômito. Nos casos mais graves pode haver danos neurológicos, entre outras sequelas, e levar à morte. A melhor forma de se prevenir contra a meningite é mantendo a caderneta de vacina em dia. Além da vacina meningocócica ACWY, há mais cinco delas que protegem contra diversos tipos de meningites. São elas: meningocócica C conjugada; pneumocócica conjugada 10; pentavalente; BCG; e tríplice viral. Com exceção da BCG, que é aplicada nas maternidades, as demais vacinas podem ser feitas em uma das unidades abaixo: POSTOS PARA PÚBLICO GERAL – segunda a sexta-feira de 8h30 às 16h Centro de Saúde de Guarus (CSG) Cidade da Criança (crianças de 2 meses a 6 anos, 11 meses e 29 dias) Hospital São José Policlínica Tapera Secretaria Municipal de Saúde (antigo Centro de Saúde) UBS Parque Prazeres UBS Penha UBS Poço Gordo UBS Saturnino Braga UBS Sentinela do Imbé UBS Tocos UBS Venda Nova UBSF Aldeia UBSF Dores de Macabu UBSF Felix Miranda UBSF IPS UBSF Jamil Ábido UBSF Lagoa de Cima UBSF Parque Aurora UBSF Parque Imperial UBSF Patronato São José UBSF Ponta da Lama UBSF Santa Maria UBSF Santo Amaro UBSF São Sebastião UPH Travessão UPH Ururaí POSTOS PARA PÚBLICO GERAL – sábado e domingo de 8h às 17h Secretaria Municipal de Saúde (antigo Centro de Saúde) UPH Travessão
Rio começa a imunizar crianças de 12 anos contra a dengue

A cidade do Rio de Janeiro iniciou, nesta segunda-feira (4), a imunização de crianças de 12 anos de idade contra a dengue. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, cerca de 37,7 mil doses da vacina já foram aplicadas no município, no público de 10 e 11 anos de idade, que continua podendo se vacinar. A vacina é aplicada no esquema de duas doses, com um intervalo de três meses entre elas, e está disponível nas 238 unidades de atenção primária do município. A expectativa da cidade do Rio é imunizar, até o fim de março, 354 mil crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária selecionada pelo Ministério da Saúde por apresentar maior risco de hospitalização pela dengue. Para receber a vacina, é preciso estar acompanhado do responsável e apresentar identidade ou certidão de nascimento da criança. Quem teve quadro recente de dengue deve aguardar seis meses desde o início dos sintomas para receber o imunizante.
Primeiro lote de vacinas contra a dengue chega no estado do Rio de Janeiro

O primeiro lote das vacinas contra a dengue será entregue ao estado do Rio de Janeiro pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (22). São 231.928 doses que serão enviadas à Central Geral de Armazenamento da Saúde do estado. O público-alvo são adolescentes de 10 a 14 anos, da Região Metropolitana I, que inclui a capital e municípios da Baixada Fluminense. Nessa quarta-feira (21), o governo do estado decretou epidemia de dengue no território fluminense. A medida foi tomada devido ao crescimento do número de casos da doença. Até o momento, foram feitas 49.405 notificações, cerca de 308 casos por 100 mil habitantes, com quatro óbitos (dois na capital, um em Itatiaia e um em Mangaratiba). Outra ação anunciada foi a criação do Observatório Dengue RJ, que utiliza tecnologia de ponta e uma equipe técnica de plantão no Centro de Inteligência em Saúde (CIS), dedicada a monitorar, apoiar e dar respostas rápidas às emergências relacionadas à dengue nos 92 municípios do estado. Essas ações fazem parte da segunda etapa do Plano Estadual de Combate à Dengue.
Confira o que se sabe até agora sobre a vacina contra a dengue no SUS!

Há pouco mais de um mês, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação da vacina contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). Antes disso, o imunizante Qdenga, produzido pelo laboratório japonês Takeda, passou pelo crivo da Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias (Conitec) no SUS, que recomendou a incorporação priorizando regiões do país com maior incidência e transmissão do vírus, além de faixas etárias de maior risco de agravamento da doença. A partir do parecer favorável da Conitec, o ministério reforçou que a vacina não seria utilizada em larga escala em um primeiro momento, já que o laboratório informou ter capacidade restrita de fornecimento de doses. A vacinação contra a dengue na rede pública, portanto, será focada em públicos específicos e em regiões consideradas prioritárias. “Até o início do ano, faremos a definição dos públicos-alvo levando em consideração a limitação da empresa Takeda do número de vacinas disponíveis. Faremos priorizações”, disse a ministra Nísia Trindade à época. O próximo passo seria um trabalho conjunto entre o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI), programado para as primeiras semanas de janeiro, com o intuito de definir a melhor estratégia de utilização do quantitativo disponível da vacina. Segundo o laboratório Takeda, a previsão é que sejam entregues 5.082 milhões de doses entre fevereiro e novembro de 2024, sendo que o esquema vacinal da Qdenga é composto por duas doses, com intervalo de 90 dias entre elas. A avaliação de especialistas da CTAI é que o ministério deve seguir a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e priorizar a vacinação contra a dengue na faixa etária entre 6 e 16 anos, conforme preconizou o Grupo Consultivo Estratégico de Peritos (SAGE, na sigla em inglês). A pasta, entretanto, informou que definiria, em conjunto com estados e municípios, qual a idade a ser priorizada dentro dessa janela, diante do quantitativo reduzido de doses. A vacina De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim), a Qdenga é uma vacina tetravalente que protege, portanto, contra os quatro sorotipos do vírus da dengue – DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Feita com vírus vivo atenuado, ela interage com o sistema imunológico no intuito de gerar resposta semelhante àquela produzida pela infecção natural. O imunizante deve ser administrado em esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre elas, independentemente de o paciente ter tido ou não dengue previamente. Infecções prévias Quem já teve dengue, portanto, deve tomar a dose. Segundo a SBim, a recomendação, nesses casos, é especialmente indicada por conta da melhor resposta imune à vacina e também por ser uma população classificada como de maior risco para dengue grave. Para quem apresentou a infecção recentemente, a orientação é aguardar seis meses para receber o imunizante. Já quem for diagnosticado com a doença no intervalo entre as doses deve manter o esquema vacinal, desde que o prazo não seja inferior a 30 dias em relação ao início dos sintomas. Contraindicações Conforme especificado na bula, o imunizante é indicado para pessoas de 4 a 60 anos. Como toda vacina de vírus vivo, a Qdenga é contraindicada para gestantes e mulheres que estão amamentando, além de pessoas com imunodeficiências primárias ou adquiridas e indivíduos que tiveram reação de hipersensibilidade à dose anterior. Mulheres em idade fértil e que pretendem engravidar devem ser orientadas a usar métodos contraceptivos por um período de 30 dias após a vacinação. Eficácia Ainda de acordo com a SBim, a vacina demonstrou ser eficaz contra o DENV-1 em 69,8% dos casos; contra o DENV-2 em 95,1%; e contra o DENV-3 em 48,9%. Já a eficácia contra o DENV-4 não pôde ser avaliada à época devido ao número insuficiente de casos de dengue causados por esse sorotipo durante o estudo. Também houve eficácia contra hospitalizações por dengue confirmada laboratorialmente, com proteção geral de 84,1%, com estimativas semelhantes entre soropositivos (85,9%) e soronegativos (79,3%). Demais arboviroses A SBim destaca que a Qdenga é exclusiva para a proteção contra a dengue e não protege contra outros tipos de arboviroses, como zika, chikungunya e febre amarela. Vale lembrar que, para a febre amarela, no Brasil, estão disponíveis duas vacinas: uma produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), utilizada pela rede pública, e outra produzida pela Sanofi Pasteur, utilizada pelos serviços privados de imunização e, eventualmente, pela rede pública. As duas têm perfis de segurança e eficácia semelhantes, estimados em mais de 95% para maiores de 2 anos. Registro A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro da Qdenga em março de 2023. A concessão permite a comercialização do produto no país, desde que mantidas as condições aprovadas. O imunizante, contudo, segue sujeito ao monitoramento de eventos adversos, por meio de ações de farmacovigilância sob responsabilidade da própria empresa fabricante. Outros imunizantes A Qdenga é a primeira vacina contra a dengue aprovada no Brasil para um público mais amplo, já que o imunizante aprovado anteriormente, Dengvaxia, do laboratório francês Sanofi- Pasteur, só pode ser utilizado por quem já teve dengue. A Dengvaxia não foi incorporada ao SUS e é contraindicada para indivíduos que nunca tiveram contato com o vírus da dengue em razão de maior risco de desenvolver quadros graves da doença.
Mais cinco bairros de Campos recebem vacina de alta qualidade nesta semana

As Atividades de Vacinação de Alta Qualidade (AVAQ) seguem avançando em Campos. Durante a esta semana, cinco bairros receberão a equipe de imunização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para atualizar a caderneta vacinal de crianças, adolescentes, adultos e idosos. Na ocasião, serão disponibilizadas mais de 10 vacinas. O atendimento será das 9h às 16h. Na segunda-feira (22), a vacinação acontece na Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) do Parque Santa Helena, e na terça-feira (23), na Unidade Básica de Saúde da Família (BSF) de Pernambuca. Na quarta-feira (24) será a vez do Parque Cidade Luz, e a vacinação será realizada na Igreja Batista Peniel, situada na rua Wilson Batista, nº 170. Na quinta-feira (25), na Unidade Básica de Saúde (UBS) de Palmares e, na sexta-feira (26), na Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) de Três Vendas. Durante a ação, estarão disponíveis todas as vacinas do Programa Nacional de Imunização (PNI), exceto varicela, que está em falta. Também terá a vacina Influenza, que previne contra a gripe e é destinada para todas as pessoas acima de 6 meses. Já as que protegem contra a Covid-19 serão para as crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias. A primeira dose deve ser feita aos seis meses, a segunda dose aos sete meses e a terceira dose aos nove meses. Também terá vacina contra a Covid-19 para os grupos prioritários, cujo intervalo entre as doses será de seis meses para indivíduos com 60 anos ou mais, pessoas imunocomprometidas acima de 12 anos, gestantes e puérperas. Para os demais públicos, o intervalo será anual: pessoas que vivem ou trabalham em instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente ou comorbidades, pessoas privadas de liberdade com 18 anos ou mais, funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e população em situação de rua. “Essa é uma ação de atualização da caderneta, então, todas as pessoas que ainda não tomaram as vacinas neste ano ou têm alguma atrasada, devem ficar atentas. Caso seu bairro não esteja no cronograma, procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima, mas não deixe de se vacinar”, orienta o assessor técnico de Imunização da SMS, Leonardo Cordeiro. O plano de vacinação AVAQ teve início no dia 8 de janeiro e segue até o dia 31, entretanto, os locais de vacinação serão divulgados semanalmente. Na primeira semana foram aplicadas 546 doses dos imunizantes, com destaque para as vacinas contra a gripe e febre amarela. Já na segunda semana, até quarta-feira (18), foram aplicadas 355 doses. As mais procuradas foram gripe, VTV e ACWY.
Vacinação contra dengue vai priorizar público de 6 a 16 anos

O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (15) que irá priorizar a faixa etária de 6 a 16 anos na aplicação da vacina contra a dengue. O país irá adquirir 5,2 milhões de doses da Qdenga, fabricada pelo laboratório japonês Takeda, além de receber doações. O quantitativo irá possibilitar vacinação de até 3 milhões de pessoas, já que o esquema vacinal prevê duas doses. De acordo com o diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti, a faixa etária é preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e recomendada pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização, composta por especialistas na área e que reuniu-se hoje. “Dentro desse grupo [6 a 16 anos], vamos ver qual é o melhor grupo etário para ter melhor resultado epidemiológico, evitando hospitalizações e mortes”, explicou o diretor. A definição sobre qual público-alvo, bem como as localidades prioritárias, será feita em conjunto com estados e municípios, em reunião marcada para última quinta-feira deste mês. Gatti confirmou que a previsão é iniciar a vacinação em fevereiro. No dia 21 de dezembro, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação da vacina no Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o governo federal, o Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante em sistema público e universal. O imunizante Qdenga tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e é indicado para prevenção de dengue de 4 a 60 anos de idade, independentemente de a pessoa ter tido ou não a doença previamente. O Brasil bateu recorde de mortes por dengue no ano de 2023. Foram 1.079 mortes pela doença até o dia 27 de dezembro. De acordo com a OMS, o país tem o maior número de casos da doença no mundo, respondendo por metade do total global. Autoridades de saúde já alertaram para uma epidemia da doença no Brasil em 2024.
Campos terá nova estratégia de vacinação partir de segunda-feira

Com o objetivo de aumentar a cobertura vacinal no município, a Secretaria Municipal de Saúde de Campos dará início às Atividades de Vacinação de Alta Qualidade (AVAQ), que é uma ação planejada pelo Ministério da Saúde. Para isso, foi elaborado um cronograma que será executado de 8 a 31 de janeiro de 2024, entretanto, os locais de vacinação serão divulgados semanalmente. A ação será realizada sempre das 9h às 16h. Para a primeira semana, a vacinação acontecerá na segunda-feira, dia 8, na Vila Olímpica do parque Santa Clara e, na terça-feira, dia 9, na Vila Olímpica do Jockey Club. Na quarta-feira, dia 10, na praça principal do Turf Club; na quinta-feira, dia 11, na Unidade Básica de Saúde da Família do Parque Santos Dumont; e na sexta-feira, dia 12, será na Unidade Básica de Saúde da Família de Lagamar, em Farol de São Tomé. A principal finalidade do plano de vacinação é colocar em dia doses dos imunizantes do calendário básico do Programa Nacional de Imunização (PNI) que estejam em atraso em crianças e adolescentes, além de adultos e idosos. Também será aplicada a vacina contra Covid-19 em crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias, além dos grupos prioritários. Já a vacina contra a gripe (Influenza) será administrada para maiores de 6 meses. O assessor técnico de Imunização da SMS, Leonardo Cordeiro explica que a escolha dos locais obedeceu a critérios como, por exemplo, o número de habitantes e dificuldade de acesso à vacinação. “Mapeamos toda a cidade, onde tem UBS ativa e sala de vacina, sendo escolhidas as localidades onde há dificuldade de acesso ou que esteja sem posto e criamos o cronograma de janeiro”, disse. Desde de 2021, o município vem implementando várias estratégias de vacinação, incluindo iniciativas próprias como a imunização aos finais de semana e a Força-tarefa de Multivacinação, além de executar as campanhas orientadas pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Estado de Saúde (SES). “O município tem feito a parte dele, ampliando a oferta de vacinas. De segunda a sexta, estamos com horário de funcionamento estendido na secretaria de saúde e aos finais de semana sempre tem sala de vacinação aberta, mas a população precisa se conscientizar e fazer a parte dela, que é se deslocar às salas de vacinação para se proteger”, disse Leonardo. O plano para a AVAQ foi elaborado após o treinamento dos profissionais da Saúde que, em Campos, ocorreu em outubro deste ano com objetivo de aumentar as coberturas vacinais e melhorar a homogeneidade entre os municípios do estado do Rio de Janeiro, cuja queda vem sendo registrada desde 2019, assim como no restante do país.
Feriado com vacinação para pessoas acima de 5 anos em Campos

As salas de vacinação da Secretaria Municipal de Saúde, Clínica da Criança e a Unidade Pré-Hospitalar de Travessão, em Campos, estarão funcionando normalmente neste feriado de quarta-feira (15), das 8h às 17h. Na ocasião, serão aplicadas as vacinas contra a Covid-19 para todas as pessoas acima 5 anos. Já a vacina de retina contempla as aquelas que têm acima de 2 meses. Crianças de 5 e 11 anos, 11 meses e 29 dias devem receber três doses da Pfizer Pediátrica. O intervalo entre a 1ª e a 2ª dose é de oito semanas. A 3ª dose, que é o reforço de ambos os imunizantes, deve ser administrada quatro meses após a 2ª. Para as pessoas acima de 12 anos, estará disponível a 1ª dose da Pfizer adulto. Para aquelas que irão receber a 2ª dose e têm entre 12 e 17 anos, o intervalo é de 2 meses. Já para os maiores de 18 anos, o prazo é 30 dias. Também para maiores de 12 anos será aplicada a dose de reforço da vacina bivalente. Para receber o imunizante é necessário respeitar o prazo de quatro meses a partir da aplicação da 2ª dose do esquema vacinal primário ou da última dose de reforço (3ª ou 4ª dose). A vacinação de rotina contempla pessoas com idade a partir dos 2 meses de vida. São elas: Vacina Inativada contra Poliomielite (VIP), Vacina Oral contra Poliomielite (VOP), Tríplice Viral, Hepatite A e B, Pentavalente, Rotavírus, Pneumo 10, Meningo C, Febre Amarela, DTP e Varicela. Para os adolescentes, os imunizantes são Hepatite B, Febre Amarela, Tríplice Viral, Difteria e Tétano Adulto, Meningocócica ACWY, HPV quadrivalente. Já para os adultos, DT, Hepatite B, Febre Amarela e Tríplice Viral. Todas as pessoas acima dos 6 meses de vida também podem receber a vacina Influenza, que previne contra a gripe. No ato da vacinação é preciso apresentar um documento com foto, CPF ou cartão do SUS, além da caderneta de vacinação. Já o cartão de vacina contra a Covid-19 será exigido juntamente com os documentos pessoais para quem for receber os imunizantes.
Secretaria de saúde inicia teste para saber se houve falha na vacinação de menino de 8 anos em Campos
A Secretaria de Saúde de Campos realizou o primeiro exame no menino Nicolas, de 8 anos, nessa terça-feira (8) para saber se ele recebeu a vacina contra a Covid-19 ou não. O caso ganhou repercussão após a mãe do menino divulgar um vídeo em que mostra uma possível falha na aplicação da vacina, fazendo com que o menino não recebesse o imunizante. A mãe do menino gravou um vídeo do momento da vacinação e postou nas redes sociais para celebrar a imunização do filho, mas em seguida começou a receber mensagens informando que as imagens mostram que a profissional só introduziu a agulha no braço do menino, mas não apertou a seringa. O exame feito nessa terça-feira foi o sorológico para saber se ele tem contato prévio com o vírus (SARS-CoV-2) e deu negativo, o que aumentou a suspeita de que ele não foi vacinado. Na próxima terça-feira (15), o menino vai passar por novo exame e se também der negativo para resíduos da vacina, ele será imunizado. A mãe registrou o caso na 134ª Delegacia de Polícia (Centro). Em nota, a prefeitura afirma que está investigando o possível erro na imunização da criança. “A Secretaria Municipal de Saúde informa que foi aberto, nessa terça-feira (8), o Protocolo de Erro de Imunização. A criança de 8 anos passou por consulta médica e exame físico com o infectologista pediatra e subsecretário de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde, Charbell Kury. Também foi realizado teste sorológico para saber se o mesmo tem contato prévio com o vírus (SARS-CoV-2) ou não. O resultado foi negativo. Na próxima terça-feira (15), a criança irá realizar novo teste antes de receber a vacina para a conclusão do protocolo. Vale lembrar que esse protocolo é amparado pelo Manual de Evento Adverso do Ministério da Saúde. Reiteramos que os pais ou responsáveis legais devem acompanhar a imunização dos filhos sempre observando todas as etapas, inclusive olhando a seringa antes e depois de cada aplicação. O município já aplicou quase 1 milhão de doses da vacina contra a Covid-19 sem qualquer registro de evento adverso pela imunização”, disse a nota.