27 de julho de 2024 00:28
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Onda de calor se estende e deve durar até segunda semana de maio

Inicialmente prevista para acabar nesta semana, a quarta onda de calor do ano deve durar até a próxima semana. De acordo com a Climatempo, as condições de temperaturas acima da média devem se estender pelo menos até 10 de maio. O Centro-Sul do país vem sendo o mais atingido pelas altas temperaturas. A previsão é que Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, sul de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, sul de Goiás e sul do Mato Grosso registrem temperaturas superiores a 5°C acima da média nos próximos dias. O fenômeno, resultado da atuação de uma área de alta pressão, está impedindo que frentes frias avancem para o Sudeste e para o Centro-Oeste (veja abaixo como se formam as ondas de calor). Presente desde 22 de abril, a onda de calor tem mantido o ar seco e quente, e elevado as temperaturas nessas regiões. “O calor deve continuar porque as frentes frias seguem não conseguindo avançar pelo continente. Elas até passam, mas são desviadas para o oceano”, analisa a especialista em meteorologia, Maria Clara Sassaki. No fim de semana, diversas capitais registraram máximas acima da média para a estação. No Rio de Janeiro, a máxima liderou o ranking do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) de temperaturas mais altas do país no domingo (28), superando os 38°C. Com a ampliação do número de dias que o fenômeno deve durar, o país pode ter dois picos de calor neste período. Nos dias de ápice, as temperaturas podem ficar até 7°C acima da média em algumas regiões. É o caso de Porto Alegre, por exemplo. A média de temperatura máxima para o mês na capital é de 26°C. Nos próximos dias, os termômetros podem marcar até 33°C. O mesmo acontece no Rio de Janeiro, que tem média de 27,8°C e pode registrar até 35°C.

Com onda de calor, final de semana começa quente em Campos e no Estado do Rio

A onda de calor, formada por uma massa de ar quente e seco que atinge boa parte do país, incluindo o estado do Rio de Janeiro, atingirá seu máximo, neste domingo. Neste sábado (11), o dia começou ensolarado em Campos, com temperaturas variando entre 22º C e 36º C. A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é que os termômetros cheguem aos 40° C, na capital fluminense. Além de redobrar os cuidados por conta do calor, os especialistas alertam para a baixa umidade do ar, que deve ficar em torno de 30%. Por isso, a recomendação é hidratação. O fim de semana será de sol e calor, com temperaturas em elevação. O calor acima da média é reflexo dos impactos do fenômeno El Niño e do aumento da temperatura global da superfície terrestre, segundo o Inmet. O cenário indica que o ano de 2023 será o mais quente desde a década de 1960. As temperaturas devem ficar 5ºC acima da média em diversas partes do Brasil até domingo. Devido ao baixo nível de umidade do ar nos próximos dias, especialistas recomendam que a população evite a exposição direta ao sol nos horários mais críticos e umidifique ambientes fechados, use protetor solar e tome bastante água. Os mesmos cuidados também devem ser dirigidos aos animais de estimação. E o sobe e desce nos termômetros deve continuar pelos próximos dias. Nesta sexta-feira, devido à influência de um sistema de baixa pressão vindo do oceano, as temperaturas apresentaram um declínio em relação ao dia anterior. Apesar dessa condição, o calorão ainda se faz presente. O bairro de Irajá, na Zona Norte, levou o prêmio de maior sensação térmica registrada na cidade do Rio hoje – 42,6ºC. Por lá, os termômetros marcaram 35,7°C às 13h15min. No Jardim Botânico, na Zona Sul, antes do meio-dia a sensação térmica registrada foi de 38,7°C. Segundo o Sistema Alerta Rio, não há previsão de chuva pelos próximos dias. As altas temperaturas só devem dar uma trégua em todo o estado do Rio a partir da próxima quarta-feira.

Brasil registra recorde de temperatura pelo quarto mês seguido e Inmet emite alerta

A temperatura média no Brasil atingiu nível recorde pelo quarto mês seguido em outubro. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), entre julho e outubro, a diferença entre o valor registrado e a média histórica – variação que é tecnicamente chamada de “desvio” – foi superior a 1 grau Celsius (°C). De acordo com o levantamento do Inmet, no mês passado, a temperatura média observada no Brasil ficou em 26,4°C. O resultado foi 1,2°C acima da média histórica para o mês (25,2°C). “Dentre os quatro meses consecutivos mais quentes deste ano, setembro apresentou o maior desvio desde 1961, com 1,6ºC acima da climatologia de 1991/2020 (média histórica)”, informou o Inmet. Naquele mês, a temperatura média registrada ficou em 25,8°C, enquanto a média histórica estava em 24,2°C. Em agosto deste ano, a temperatura média ficou em 24,3°C – resultado 1,4°C acima da média histórica (22,9°C) e, em julho, a média observada (23°C) estava mais de 1°C acima da média histórica (21,9°C). O Inmet acrescenta que esses meses “foram marcados por calor extremo em grande parte do país e eventos de onda de calor, reflexo dos impactos do fenômeno El Niño [aquecimento acima da média das águas do Oceano Pacífico Equatorial], que tende a favorecer o aumento da temperatura em várias regiões do planeta”. O aumento da temperatura global da superfície terrestre e dos oceanos também contribui para eventos cada vez mais extremos. “O cenário indica que o ano de 2023 será o mais quente desde a década de 60. Estes resultados corroboram com as perspectivas encontradas por outros órgãos de meteorologia internacional, pois, segundo pesquisadores do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da União Europeia, é improvável que os dois últimos meses deste ano revertam este recorde, tendo em vista que a tendência é de altas temperaturas em todo o mundo até novembro”, acrescentou o Inmet. Alerta de calor O calor deve continuar nos próximos dias. Diante da situação, o Inmet emitiu um alerta no qual prevê uma nova “onda de calor” que atingirá especialmente o interior do Brasil. “O aviso meteorológico especial de nível amarelo (perigo potencial) de onda de calor abrange áreas do Centro-Oeste e Sudeste do País e é válido até, pelo menos, a próxima sexta-feira (10)”, detalhou, em nota, o instituto ao explicar que o nível amarelo “é emitido quando a previsão indica que as temperaturas devem ficar 5ºC acima da média pelo período de dois a três dias consecutivos”. O Inmet acrescenta que a expectativa é que o “forte calor” continue, pelo menos, até meados da próxima semana. Contudo, a área de abrangência do fenômeno deve sofrer alterações. “A partir do sábado (11), se a situação persistir, o aviso de onda calor será atualizado e poderá se expandir ou até mesmo ter o seu nível de severidade alterado. Em alguns municípios, principalmente dos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, as temperaturas máximas devem superar os 42°C nos próximos dias”, complementou o instituto.

Eclipse solar anular será visível em todo o Brasil neste sábado

Eclipse solar

O Brasil vai poder acompanhar neste sábado (14) o eclipse anular do Sol e nas regiões Norte e Nordeste será possível ver o eclipse completo. Esse fenômeno astronômico ocorre quando a Lua se alinha entre a Terra e o Sol, e o seu diâmetro aparente está menor do que o Sol. Como a sombra da Lua não cobre totalmente o Sol, cria-se um “anel de fogo” no céu. Segundo o Observatório Nacional, unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o eclipse deve começar por volta das 15 horas (de Brasília). O último eclipse anular do Sol ocorreu em junho de 2021, mas não foi visível do Brasil. O próximo fenômeno deste tipo ocorrerá em 02 de outubro de 2024, mas será visto no extremo sul da América do Sul e em áreas no oceano Pacífico. O alinhamento de Lua, Terra e Sol volta a surgir no céu em 17 de fevereiro de 2026, mas só será visível praticamente na Antártica. Em 6 de fevereiro de 2027, ele poderá ser visto só lá no Chuí, no sul do Rio Grande do Sul.

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