Sobe para 40 o número de moradores desabrigados após enchente em Itaperuna


O município de Itaperuna segue sofrendo com os transtornos causados pelo transbordamento do Rio Muriaé. A Defesa Civil confirmou ao jornal O Milênio que o número de pessoas desalojadas subiu para 40 moradores.

A equipe da Defesa Civil realizou rondas e alertou os moradores que residem em áreas de risco como as ribeirinhas e parte alta da cidade, que apresentam riscos de deslizamentos. Até o momento, 47 casas foram vistoriadas.

De acordo com o secretário da pasta, Aloisio Freitas Luz, o Major Luz, o Rio Muriaé receberá mais volume de água em suas cabeceiras, que são o Rio Glória e Rio Carangola, durante esta segunda-feira, o que aumentará ainda mais o nível da água atingindo outros pontos da cidade. Às 03h15 desta segunda-feira, o nível do Rio Muriaé chegou a 5,05m.

“O nível da água está subindo muito rápido, por isso, orientamos aos moradores das áreas de risco que levantem seus móveis e procurem lugares seguros para ficar durante essa semana. Ainda vamos receber muita água. Precisamos prevenir a população”, disse o Major Luz.

Segundo a Secretaria de Assistência Social, até o início da noite deste domingo foram realizados 45 atendimentos nos Centros de Referência de Assistência Social, os Cras, onde 106 pessoas de 47 casas foram afetadas pela enchente. A maioria precisou de auxílio por ter ficado com casas inundadas.

Os pontos da cidade interditados foram: Avenida Senador Sá Tinoco, a Beira Rio, Rua Maria Viana Sobral, na Cehab, um trecho da Rua Sete de Setembro, no Centro, trecho da Rua Bonifácio Alonso, próximo ao Corpo de Bombeiros, no Matadouro, início das Ruas Júlio César e 10 de Maio, próximas ao Centro de Saúde Dr. Raul Travassos, no Centro e Rua General Osório, no Centro. Neste último ponto, o trânsito segue em sistema de Pare e Siga na parte de cima do asfalto.

Na área rural, de acordo com o subsecretário de Agricultura, Cláudio Nuss, o Bolinha, mais de 800 quilômetros de estradas vicinais foram prejudicadas por conta das chuvas e enchente. O município possui cerca 1.200 quilômetros de estrada rural. Algumas áreas mais afetadas são Itajara, Serrinha, Concórdia, Limeira, São Miguel, Avaí, entre outras.

O Pronto Socorro de Urgência, o PU, foi transferido para o prédio da antiga Maternidade Santa Terezinha, onde funcionou o Hospital da Covid, no Centro, onde terá atendimento ao público a partir desta segunda-feira, 10 de janeiro. Os atendimentos continuam normais na Unidade de Pronto Atendimento, na UPA durante 24 horas. De acordo com a secretária da pasta, Adriana Levone, os atendimentos continuam em todos as Unidades Básicas de Saúde, inclusive com a aplicação das doses de vacina contra a Covid-19 e gripe.

Segundo o prefeito Alfredo Paulo Marques, o Alfredão, a equipe está unida e se esforçando para atender todas as demandas. “Nossas equipes vão continuar de plantão durante 24 horas por dias até essa enchente passar. Não vamos descansar até que tudo se normalize. Qualquer pessoa que necessitar de ajuda, pode entrar em contato”, disse o prefeito, que acompanhou diversas visitas das equipes durante o dia.

Para entrar em contato com a Defesa Civil, envie uma mensagem para o WhatsApp (22)3824-6334.


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