Lula vê 2024 como ano de ‘colheita’, critica discurso de ódio e pede união


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em pronunciamento de Natal neste domingo (24), listou medidas tomadas pelo governo nestes primeiros 12 meses de mandato e disse que 2024 será um ano de “colheita generosa”.

Lula também voltou a defender ações de combate a discursos de ódio e pediu união nacional. O presidente afirmou que seu desejo de fim de ano é que “o Brasil abrace o Brasil”.

O pronunciamento de Lula foi transmitido em rede nacional de rádio e TV. Durou 5 minutos.

O presidente abriu sua fala mencionando as “sementes” plantadas pelo governo ao longo do ano.

“2023 foi o tempo de plantar e de reconstruir. Aramos o terreno, lançamos as sementes, aguamos todos os dias, cuidamos com todo o carinho do Brasil e do povo brasileiro. Criamos todas as condições para termos uma colheita generosa em 2024”, disse Lula.

Ele listou a aprovação, no Congresso, da reforma tributária e da taxação dos fundos exclusivos. Medidas que, na visão do governo, vão dinamizar a economia e melhorar a arrecadação.

Lula também falou de programas sociais, uma das marcas que busca imprimir em seus governos. Ele ressaltou a volta do Bolsa Família e investimentos no Farmácia Popular. Outra medida lembrada pelo governo foi o “Desenrola”, que renegociou dívidas da população com descontos de até 98%.

O pronunciamento do presidente também teve espaço para a segurança pública, um tema explorado pela oposição para criticar a gestão do petista.

“Aumentamos os investimentos em saúde e educação e estamos apoiando os estados no combate ao crime organizado. Além de armamento pesado, apreendemos R$ 6 bilhões em bens do narcotráfico, entre dinheiro vivo, apartamentos, mansões, automóveis de luxo e até aviões e helicópteros” .


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