Bispo de Campos recomenda utilização de máscaras nas Paróquias da Diocese

A Diocese de Campos divulgou, no final da tarde desta terça-feira (14/06), uma recomendação às Paróquias, Reitorias e Santuários distribuídos pelas 17 cidades das regiões Norte e Noroeste Fluminense, sobre a utilização de máscaras de proteção facial nas Igrejas.

Na recomendação, o Bispo Diocesano de Campos, Dom Roberto Francisco, menciona que a decisão foi tomada diante do aumento da quantidade de casos de Covid-19, em muitas cidades que compõem o território diocesano. “Objetivo dessa orientação é logicamente proteger a saúde dos fiéis. O que estamos fazendo é uma orientação, não obrigatoriedade. Entretanto, os Ministros Ordenados e Extraordinários deverão de modo obrigatório utilizar sim máscaras no momento da distribuição da Sagrada Comunhão. Assim como quando há atendimentos realizados em lugares fechados, como no caso da direção espiritual e das confissões”, declarou Dom Roberto.

De acordo com Dom Roberto, a recomendação se faz necessária diante do aumento de casos em algumas cidades fluminenses, como é o caso de Campos onde foram confirmados 651 da Covid-19, no período entre 30 de Maio e 10 de Junho. “A recomendação é para uma medida de orientar as pessoas que os cuidados devem permanecer. Ninguém deseja que as restrições retornem, mas para que isso aconteça é importante que todos façam a sua parte”, finalizou Dom Roberto.

A edição do dia 1 de junho do Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostra que os casos de coronavírus representam cerca de 59,6% da ocorrência de quadros de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) com identificação viral no país. O estudo aponta para o crescimento de casos de Covid-19 nas tendências de longo e curto prazos – últimas seis e três semanas. Para o Pe. Thiago Linhares, que é pároco da Igreja Santo Antônio da cidade de Porciúncula, noroeste fluminense, a decisão evidencia a preocupação da Igreja com o povo. “É muito louvável essa atitude do bispo. Porque demonstra uma preocupação diante da situação em que estamos, em que as síndromes gripais são muito recorrentes. Além de tornar mais segura, principalmente para as pessoas com comorbidades e idosos, a participação nas atividades pastorais da Igreja”, afirmou Pe. Thiago.

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