Torcedores do Boca fazem a festa no Rio, antes do jogo contra o Fluminense

Uma multidão cada vez maior de torcedores do Boca Juniors se aglomera em Copacabana às vésperas do jogo do clube contra o Fluminense pela final da Libertadores da América, que vai ocorrer sábado (4), no Maracanã.

Segundo turistas que estavam no local, o maior volume de turistas que vêm em caravanas para a partida começou a chegar nesta quinta-feira (2), Dia de Finados. A maior parte se concentrou na frente do Rio Othon Palace, onde a segurança está reforçada. O grupo cantou e exibiu bandeiras durante a tarde.

Não houve qualquer registro de confusão nesta quinta até às 15h20. Na segunda-feira, uma turista levou uma cadeirada na cabeça após confusão com torcedores do Fluminense – três foram detidos.

Apesar da grande presença de argentinos na Praia de Copacabana nos últimos dias, os comerciantes da região não estão muito satisfeitos.

Segundo os trabalhadores entrevistados pelo g1, a grande parte dos torcedores do Boca faz compras em mercados e não consomem as mercadorias vendidas na praia.

“Tá fraco. Pode ver aí. Eles chegam em grupo grande, com isopor de cerveja, com refrigerante 2 litros e não gastam mais nada”, comentou um vendedor de mate e queijo coalho.

Para o venezuelano Luiz Salgado, que esperava que a presença dos argentinos fosse salvar o feriado de trabalho, esse foi o último dia que ele levou seu carrinho de suco de laranja para Copacabana.

“Eu vendo no Centro do Rio. Um dia normal lá eu levo 10 sacos de laranja e acaba tudo. Hoje a praia tá lotada e eu não vendi nenhum saco”, comentou o vendedor.

“Amanhã eu nem venho pra cá. Vou ficar no Centro”, completou Luiz.

Nem mesmo as barracas que vendem cerveja estão fazendo sucesso com os torcedores do Boca.

Para outro comerciante, as dificuldades econômicas que o país vizinho enfrenta são a explicação para o baixo consumo dos argentinos no Rio.

“Eles lá estão ‘tudo’ duro. Vieram pra cá sem hotel, sem ingresso. Ai ficam na praia sem gastar nada. Eu já sabia que não ia ser bom de venda”, disse o comerciante Antônio Araújo.

Fonte: G1

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