Nos cinco meses de 2022, Campos gerou 3.012 vagas de emprego com carteira assinada, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP). Os números de janeiro a maio representam quase a totalidade de 2021, quando foram criadas 3.359 oportunidades de emprego formalizados de janeiro a dezembro, números que refletem o período de retomada da economia do município.
Do acumulado deste ano, o setor que mais gerou emprego foi o de Serviços, com 1.423 postos de trabalho. Em seguida, veio a Agropecuária com 922; depois, Indústria com 893 e Construção Civil com 310. Em maio, por exemplo, foram 4.202 admissões e 2.344 desligamentos, resultando em um saldo de 1.858 empregos gerados. O setor que mais gerou emprego foi a Agropecuária, totalizando 630; seguido de Serviços, com 519; e da Indústria, com 517. A Construção Civil gerou em maio 161 empregos.
“Registramos este mês um número excelente e, com ele, chegamos a 3.012 postos de trabalho gerados este ano, quase o número do ano passado todo, quando foram gerados 3.359 empregos. Em maio, os destaques para a geração de empregos foram Agropecuária, Serviços e Indústria. Temos a safra impulsionando a geração de emprego e, também, todo o movimento que o governo tem feito para a retomada da economia”, informa o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Felipe Knust.
Até abril deste ano, Campos gerou 1.099 empregos com carteira assinada, sendo 869 no setor de Serviços; 371 na indústria; 290 na Agropecuária e 145 na Construção Civil e o Comércio registrou saldo negativo com menos 576 postos de trabalho, número bem diferente do registrado no ano passado, quando foi o setor que mais gerou empregos, totalizando 1.114; seguido da Indústria, com 638; Serviços, com 617; Construção Civil, com 612; e Agropecuária, com 372. “Os números de 2022 são melhores do que o de 2021 e, infinitamente, melhores em relação a 2020, quando o ano terminou com saldo negativo de empregos. Foram menos 1.270 postos de trabalho no município”, explica Knust.
“Além de estarmos com saldo positivo de emprego, também, temos um levantamento da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja) que coloca Campos em 7º lugar na abertura de empresas entre os 92 municípios do Estado. Os investidores voltaram a acreditar em Campos e, desde o ano passado, novas empresas estão chegando em Campos. Em 2021, foram 1.439 e, este ano, de janeiro a abril, foram 596. Também temos dados muito positivos em relação às inscrições de Microempreendedores Individuais (MEIs)”, pontuou o secretário.
Fundecam – Outra importante ferramenta de fomento à economia do município é o Fundo de Desenvolvimento do Município de Campos (Fundecam), oferecendo linhas de financiamento para investidores. Em 2021, o Fundecam fechou o ano com saldo positivo ao liberar crédito de R$ 1,6 milhão para fomento de novos negócios e recuperação de crédito da ordem de R$ 1,4 milhão. O valor inicial para o MEI (Microempreendedor Individual) saltou de R$ 3 mil para R$ 5 mil e para a microempresa saltou de R$ 6 mil para R$ 10 mil. “Por meio deste instrumento tão importante como é o Fundecam muitos investidores conseguem alavancar seus negócios e isso também contribui para a geração de novos empregos”, diz Knust.