Jornalista é assaltado na frente do local de trabalho em Campos
Um jornalista foi assaltado na tarde desta quarta-feira (4) em frente ao local de trabalho na Rua Carlos Lacerda, no Centro de Campos. Ele estava em frente a porta de um jornal em que trabalha, no momento em que foi abordado por três criminosos. Os suspeitos fugiram, mas foram perseguidos por populares e presos pouco depois pelos policiais do programa Segurança Presente. Com o trio, foi recuperado o celular da vítima. Os três suspeitos foram levados para a Delegacia do Centro. Segundo os policiais, dois assaltantes são menores de idade. O jornalista não foi ferido durante o roubo.
Polícia investiga suspeita de agressão em abrigo da Prefeitura de SFI
Uma funcionária do Abrigo Casamar, na Praia de Santa Clara, no município de São Francisco de Itabapoana (SFI), é suspeita de ter agredido um adolescente de 16 anos, acolhido na instituição. A Prefeitura de São Francisco de Itabapoana (SFI), em Nota Oficial, informou que “está apurando, por meio de processo administrativo e registro de ocorrência junto à autoridade policial”. A agressão teria ocorrido no último dia 21 de maio. Um áudio, supostamente gravado pela equipe técnica da Casamar, que é vinculada à Secretaria Municipal de Trabalho e Desenvolvimento Humano (SMTDH), começou a circular nas redes sociais e grupos de aplicativos de mensagens. A voz seria da suspeita de cometer a agressão. “Agarrei no cabelo dele, agarrei pelos braços, arrastei até o quarto, prendi lá e dei um chute assim…”, revela um trecho do áudio. No dia seguinte, a mulher teria registrado ocorrência na 147ª Delegacia de Polícia Civil (SFI) na condição de vítima, sem no entanto relatar a suposta agressão ao adolescente. A prefeitura de São Francisco de Itabapoana informou que está apurando, por meio de processo administrativo e registro de ocorrência junto à autoridade policial, os fatos divulgados recentemente sobre um adolescente acolhido na instituição CASAMAR. É importante esclarecer que não houve espancamento por parte de nenhum servidor ou servidora da unidade.
HFM: acidentes com escorpiões representam maioria dos atendimentos envolvendo animais peçonhentos
O Hospital Ferreira Machado (HFM), em Campos, vem atendendo várias vítimas de acidentes com escorpiões. Entre os anos de 2021 e 2024, os acidentes escorpiônicos representaram a maioria dos atendimentos relacionados a animais peçonhentos na unidade, com destaque para os anos de 2021 e 2023, quando os casos chegaram a 60% e 65% do total, respectivamente. De acordo com levantamento realizado pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar do HFM, os escorpiões lideraram os registros de acidentes com animais peçonhentos em todos os anos analisados. Em 2022, eles representaram 45% dos casos, enquanto em 2024, foram responsáveis por 49%. Cristiane Ramos, coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar, explica que os hospitais de referência, como o HFM, são definidos pela Secretaria de Estado de Saúde e integram a rede responsável pela distribuição e aplicação dos soros antiveneno. “Os soros específicos para animais peçonhentos estão localizados somente nessas unidades”, pontua. Segundo ela, a avaliação da gravidade do acidente é essencial para determinar a necessidade da aplicação do soro. “No primeiro atendimento, é preciso avaliar a gravidade do caso. Existem situações que se apresentam de forma mais leve, mas também temos casos que evoluem para quadros graves, e aí geralmente há indicação do uso do soro”, explica Cristiane. “A gravidade do quadro costuma se manifestar nas primeiras duas horas após o acidente. Se passado esse período o paciente não apresentar sintomas graves, a tendência é que ele não evolua para um quadro mais severo, mas tudo deve ser criteriosamente observado por uma equipe médica”, disse Cristiane. A coordenadora também destaca que, embora nem todos os casos exijam soroterapia, os pacientes devem procurar imediatamente o atendimento em unidades de referência, como o HFM, especialmente quando se trata de crianças. “Os casos mais graves, com manifestações sistêmicas, ocorrem principalmente em crianças. Por isso, diante de qualquer acidente com escorpião, é fundamental buscar atendimento médico o mais rápido possível”, destacou a coordenadora. Entre 2021 e 2024, mais de 55% dos casos atendidos no HFM foram classificados como moderados. Apesar da alta incidência, o hospital não registrou nenhum óbito por acidente escorpiônico no período, o que reforça a eficiência do atendimento prestado pela equipe especializada. Cristiane ainda orienta que a população evite práticas caseiras em caso de picada. “É importante lavar o local com água e sabão e procurar atendimento médico imediatamente. Não se deve aplicar substâncias caseiras, como álcool ou pomadas, pois isso pode agravar o quadro clínico”, alerta. Para prevenir acidentes, o Núcleo de Vigilância recomenda medidas simples, mas eficazes, como aplicar água sanitária nos ralos semanalmente, evitar o acúmulo de lixo e entulho, fechar frestas em paredes e pisos, manter ralos tampados e garantir o vedamento adequado de caixas de gordura e esgoto.
Lula sanciona lei que amplia para 30% cotas para negros em concursos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (3) que o Brasil ainda tem poucas mulheres, pessoas negras e indígenas em cargos públicos, ao sancionar o Projeto de Lei 1.958/2021, que aumenta para 30% as vagas de concursos públicos para pessoas pretas, pardas, indígenas e quilombolas. “É importante ter clareza disso, de permitir que esse país um dia possa ter uma sociedade com a cara da própria sociedade nas repartições públicas brasileiras. No Ministério Público, no Itamaraty, na Procuradoria Geral, na Fazenda, na Receita. Em tudo quanto é lugar, é preciso que tenha a cara da sociedade. E ainda nós temos poucas mulheres, ainda, nós temos poucos negros, ainda nós temos quase que nenhum indígena”, afirmou durante evento que marcou a sanção do projeto, que havia sido aprovado pelo Congresso Nacional no mês passado. Pela proposta, agora convertida em lei, a reserva das vagas será ofertada nos concursos públicos para cargos efetivos da administração pública federal direta e indireta, das fundações e empresas públicas, além das empresas privadas que têm vínculo com a União. A cota também valerá para contratações temporárias. O percentual incidirá sobre o número total de vagas previstas nos editais dos processos seletivos. As pessoas pretas e pardas, indígenas e quilombolas optantes pela reserva de vagas concorrerão concomitantemente às vagas destinadas à ampla concorrência. O texto determina que, na hipótese de indeferimento da autodeclaração no procedimento de confirmação, as pessoas poderão prosseguir no concurso público ou no processo seletivo simplificado pela ampla concorrência, desde que possuam, em cada fase anterior do certame, conceito ou pontuação suficiente para as fases seguintes. Segundo a lei, a nomeação dos candidatos aprovados e classificados observará os critérios de alternância e proporcionalidade, considerada a relação entre o número total de vagas e o número de vagas reservado a pessoas pretas e pardas, indígenas e quilombolas e a outros grupos previstos na legislação. Atualização A nova lei de cotas substitui a lei anterior, que vigorava desde 2014 e tinha prazo de vigência de 10 anos, que expirou no ano passado. “Desde que chegamos no governo, discutíamos essa revisão, vendo o que tinha dado errado na lei anterior para melhorar”, explicou a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.
