Reformulação de contratos de RPA na Prefeitura de Campos segue sem previsão
Por causa de uma determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), A Prefeitura de Campos terá uma reformulação nos contratos de RPA (Recibo de Pagamento Autônomo). No dia 22 de fevereiro, o jornal O Milênio informou que o TCE e a Prefeitura assinaram o Termo de Ajustamento de Gestão, que tem o objetivo de proibir contratação de funcionários que atuam no regime RPA. No entanto, ainda não há previsão para que a reformulação comece a entrar em vigor no poder público. O motivo é que o município ainda será oficiado para a assinatura que autoriza a reformulação. Procurada por nossa equipe de reportagem, a Prefeitura de Campos informou que o acórdão consta no site do TCE desde o dia 21 de fevereiro, mas ainda será definida uma data para a assinatura. A partir do momento em que for assinado o documento, serão realizadas alterações em vários setores públicos. O acordo prevê que os profissionais contratados terão que ser contratados através de Concurso Público, Contrato Temporário ou terceirização. Com isso, os profissionais de RPA serão substituídos por profissionais concursados.
Quatro gambás e uma cobra são resgatados pelo GAM em Campos
Quatro gambás e uma cobra jiboia foram resgatados esta semana pelo Grupamento Ambiental (GAM) em Campos. Os animais silvestres estavam em diferentes pontos do município e, em bom estado de saúde, já foram devolvidos à natureza em Áreas de Proteção Ambiental (APA). A orientação do GAM é que, ao identificarem os animais silvestres, as pessoas isolem a área e acionem o órgão para o resgate seguro. Em casos como esse, os telefones são (22) 98175-0758 (GAM), 153 e o (22) 981020185, da Sala de Operações. Dos quatro gambás, um estava em um condomínio no bairro Horto, o outro na Rua Princesa Isabel e os outros dois no Novo Jóquei. A cobra jiboia, com aproximadamente dois metros de comprimento, foi resgatada em uma residência na localidade de Martins Lage. “Ao se deparar com qualquer um desses animais, não tente resgatar por conta própria. Faça vídeos, fotos e ligue para o GAM para que a equipe possa ver o local em que o animal está e pegar as ferramentas adequadas para um resgate de sucesso. Mantenha o animal isolado em um local. Não machuque e nem mate esses animais, pois são protegidos por lei”, explica o gerente do GAM, Ralph Leandro. De acordo com as estatísticas do GAM, os gambás continuam sendo os mais resgatados e, em segundo lugar, as cobras. O gambá é um animal essencial para o equilíbrio ambiental. Se alimenta de animais e vegetais. Ao se alimentar de frutas, espalha as sementes por onde passa por meio das suas fezes. Outro fato é que os gambás são importantes para o controle de pragas, pois comem escorpiões, cobras, baratas, carrapatos, entre outros. “A jiboia e os gambás são animais não peçonhentos, ou seja, não são venenosos, mas possuem bactérias na saliva e, se morderem, podem causar infecções, necessitando de atendimento médico”, esclarece Ralph.
O que é o Dia Internacional das Mulheres e como começou a ser comemorado?
O Dia Internacional das Mulheres é uma data muito celebrada mundialmente, mas nem todas as pessoas sabem a origem no movimento operário que se tornou um evento anual reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Suas sementes foram plantadas em 1908, quando 15 mil mulheres marcharam pela cidade de Nova York exigindo a redução das jornadas de trabalho, salários melhores e direito ao voto. Um ano depois, o Partido Socialista da América declarou o primeiro Dia Nacional das Mulheres. A proposta de tornar a data internacional veio de uma mulher chamada Clara Zetkin, ativista comunista e defensora dos direitos das mulheres. Ela deu a ideia em 1910 durante uma Conferência Internacional de Mulheres Socialistas em Copenhague. Havia 100 mulheres, de 17 países, presentes, e elas concordaram com a sugestão dela por unanimidade. A data foi celebrada pela primeira vez em 1911, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça. E seu centenário foi comemorado em 2011. Mas o Dia Internacional das Mulheres só foi oficializado em 1975, quando a ONU começou a comemorar a data. O primeiro tema foi introduzido pela ONU em 1996: “Celebrando o Passado, Planejando o Futuro”. O Dia Internacional das Mulheres se tornou uma ocasião para celebrar os avanços das mulheres na sociedade, na política e na economia, enquanto suas raízes políticas significam que greves e protestos são organizados para aumentar a conscientização em relação à contínua desigualdade de gênero. A proposta de Clara de criar um Dia Internacional das Mulheres não tinha uma data fixa. A data só foi formalizada após uma greve em meio à guerra em 1917, quando as mulheres russas exigiram “pão e paz” — e quatro dias após a greve o czar foi forçado a abdicar, e o governo provisório concedeu às mulheres o direito ao voto. A greve das mulheres começou em 23 de fevereiro, pelo calendário juliano, utilizado na Rússia na época. Este dia corresponde a 8 de março no calendário gregoriano — e é quando é comemorado hoje. Comemorações O Dia Internacional das Mulheres é um feriado nacional em muitos países, incluindo a Rússia, onde as vendas de flores dobram durante três a quatro dias ao redor de 8 de março. Na China, muitas mulheres recebem meio dia de folga no 8 de março, conforme recomendado pelo Conselho de Estado. Na Itália, o Dia Internacional das Mulheres, ou La Festa della Donna, é comemorado com a entrega de botões de mimosa. A origem desta tradição não é clara, mas acredita-se que tenha começado em Roma após a Segunda Guerra Mundial. Nos EUA, março é o Mês da História das Mulheres. Todos os anos, um pronunciamento presidencial homenageia as conquistas das mulheres americanas.
Sindipetro-NF demonstra preocupação com inserção de mulheres no mercado
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) divulgou dois trabalhos especiais elaborados para o Dia Internacional da Mulher para mostrar a realidade e instrumentalizar a discussão acerca dos desafios e desigualdades constantes no mercado de trabalho e sobre a inserção de mulheres do mercado. Um trecho do Boletim publicado pelo órgão aponta que as mulheres, que são a maioria da população, estão sub-representadas nos espaços políticos e de poder, e, por essa razão, é muito difícil colocar no debate legislativo as questões femininas. Nas eleições de 2022, mesmo com o aumento das candidaturas femininas – 33,3% de registros a mais nas esferas federal, estadual e distrital, segundo a Agência Senado -, apenas 302 mulheres, no total, conseguiram se eleger para a Câmara dos Deputados, o Senado, Assembleias Legislativas e governos estaduais, enquanto o número de homens eleitos chegou a 1.3941. A baixa participação das mulheres na política e nos espaços de liderança inviabiliza as pautas temáticas sobre gênero, dificultando mudanças. É necessário criar condições objetivas de participação feminina em todos os espaços de atuação, que levem em conta horários e a vida familiar, a maternidade, sem que as mulheres sejam obrigadas a escolher entre carreira, política ou família.