Ipec: Castro tem 20%, e Freixo, 14% na disputa pelo Governo do RJ
O governador Cláudio Castro (PL) e o deputado federal Marcelo Freixo (PSB) estão tecnicamente empatados na corrida pelo Governo do Rio de Janeiro. É o que apontam dados do segundo levantamento feito pelo Ipec (ex-Ibope) para medir a intenção de votos para a eleição. Encomendada pela Rio Indústria, Associação de Indústrias do RJ, a pesquisa indica Castro numericamente à frente com 20% das intenções de voto, percentual que o coloca em situação de empate técnico com Freixo, que tem 14% das menções. Este cenário leva em conta a disputa eleitoral sem Marcelo Crivella. No cenário com Crivella, os dois também estão empatados: Castro tem 19%, e Freixo 13%. O ex-prefeito do Rio, Marcelo Crivella, ainda não definiu se vai concorrer ao Governo do Rio. O resultado considera a margem de erro da pesquisa, que é de 3 pontos percentuais, para mais ou menos. De acordo com o Ipec, ao todo foram realizadas 1.008 entrevistas entre os dias 16 e 19 de julho.
PT oficializa chapa Lula-Alckmin para disputar a Presidência
O PT e a federação partidária Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) oficializaram nesta quinta-feira (21) a candidatura do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, para concorrer às eleições presidenciais de outubro. Também foi formalizada a participação do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como vice-presidente, na chapa que concorrerá a uma vaga no Planalto neste ano. Durante a convenção partidária, que ocorreu a portas fechadas em um hotel na capital paulista, o PT aprovou ainda a coligação com o PSB, Solidariedade e a federação PSOL-Rede. Lula e Alckmin não participaram do evento, porque estavam cumprindo agenda no Recife. “Aprovamos nossa coligação de sete partidos e também delegamos à Executiva Nacional da federação poderes para discussão com outros partidos que possam querer integrar nossa coligação”, disse a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. Segundo ela, no encontro, também foram discutidas a conjuntura política atual do país e a importância da construção de uma unidade no campo político que o grupo representa. “E óbvio que tiramos como meta a ampliação desse movimento político. O momento que vivemos no país é muito difícil e essa não é uma eleição normal como as outras. Esta eleição traz elementos duros para a democracia brasileira.” Perfil Luiz Inácio Lula da Silva, de 76 anos, nasceu em Garanhuns (PE) e iniciou sua trajetória política como sindicalista em 1966. Foi presidente da República por dois mandatos a partir de 2003, depois de ser eleito em 2002, em disputa no segundo turno das eleições com José Serra. Em 2006, Lula venceu Geraldo Alckmin e foi reeleito ao cargo. A primeira vez que disputou a Presidência foi em 1989, sendo derrotado por Fernando Collor de Melo. Tentou mais duas vezes, em 1994 e 1998, quando perdeu para Fernando Henrique Cardoso nas duas tentativas. Em 2017, o ex-presidente foi condenado a nove anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Em 2018, teve a prisão decretada pelo então juiz Sergio Moro. Em 2021, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin anulou as condenações, por entender que a 13ª Vara Federal em Curitiba não tinha competência legal para julgar as acusações, tornando Lula elegível. No mesmo ano, o plenário do Supremo confirmou a decisão. Geraldo Alckmin, que nasceu em Pindamonhangaba, no interior paulista, tem 68 anos, é médico e professor. Foi governador de São Paulo de 2001 a 2006 e de 2011 a 2018, comandando o governo paulista por mais tempo desde a redemocratização do Brasil. Atualmente é professor universitário no curso de medicina da Universidade Nove de Julho e membro da Academia de Medicina de São Paulo.
Psicóloga especialista em perdas, luto e saúde mental se destaca em atendimentos na Clínica Casah
Em meio à pandemia do coronavírus, a população se viu diante de muitas situações que antes não eram vividas ou pelo menos não eram vividas com tanta frequência. O medo e a angústia tornaram-se sentimentos corriqueiros no dia a dia de muitas pessoas e isso acarretou muitos problemas para os indivíduos, que hoje buscam através da psicologia, se restabelecer novamente. A Clínica Casah, em Campos, conta com a psicóloga Maura Galaxe na equipe. A profissional é especialista em saúde mental e na recuperação pós-perdas e lutos. As consultas com a Maura e com os outros profissionais da clínica podem ser marcadas através dos números (22) 2731-8288/ 998386005. A sede fica na Rua Barão de Miracema, n° 199, no Centro de Campos. Ninguém estava preparado para viver uma situação tão extremista assim. Houve um pânico generalizado onde a luta pela sobrevivência era inevitável. Ora para não ser contaminado e outra para manter o seu sustento. Mesmo os que não perderam ninguém da sua família, ainda assim passaram pelo luto coletivo atribuído as quantidades de pessoas que foram ceifadas pela Covid-19. A pandemia criou esse estado de angústia, medos, tristezas e incertezas que por não saber lidar com a situação foi inevitável a procura por atendimento psicológico, disse a profissional. Maura conta quais públicos ela atende mais no consultório: “A maior procura tem por Distúrbio de Saúde Mental caracterizado por sentimentos de preocupação, ansiedade ou medos. E os transtornos de ansiedade incluindo ataques de pânico, transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno de estresse pós-traumático (principalmente após a perda de um ente querido). Eu atendo adolescentes, adultos e idosos. De acordo com a idade e as queixas que os meus pacientes trazem, as estratégias e técnicas psicológicas que são aplicadas se modificam respeitando as singularidades de cada etapa do desenvolvimento humano”, afirmou ela, que também acrescenta informações sobre como acontecem seus atendimentos: Através da psicoterapia presencial ou on-line. A psicoterapia tem a finalidade de tratar os problemas psicológicos, tais como depressão, ansiedade, dificuldades de relacionamento, entre outros problemas de saúde mental. A aplicação das técnicas e ferramentas são feitas no processo dialético efetuado entre o profissional e o paciente de forma metódica e disciplinar para diagnosticar e tratar os pacientes. Questionada sobre o preconceito, Maura comentou sobre a discriminação que gira em torno da psicologia. “Na verdade o preconceito nunca foi sobre o profissional e sim da distorção que fazem da função e atuação do psicólogo. Para alguns só os portadores de transtornos psicóticos: esquizofrenia ou transtornos delirante necessitam de acompanhamento, mas atualmente esse conceito tem diminuído bastante. Na verdade a psicoterapia não serve só pra reduzir ou tratar sintomas, transtornos e doenças mentais. As pessoas têm buscado o atendimento psicológico com mais frequência, porque buscam lidar com as suas emoções e sentimentos de forma positiva, como também para lidar com as perdas no enfrentamento do luto”. A profissional explica um pouco mais sobre o processo de luto e como a terapia auxilia o indivíduo: “O luto é um conjunto de reações que obedecem as diferentes formas de expressão levando o enlutado a um estado emocional específico. A elaboração de um luto segue diversas características que difere de uma pessoa para outra, logo ser assistido por um profissional habilitado e especializado na área faz toda diferença quanto ao confronto da dor causada pela perda. A morte ainda é recebida com muito espanto. A dificuldade de compreender a finitude da vida é o que mais atrapalha na construção de novas formas de continuar vivendo sem a pessoa que se foi. A dor de um luto sempre está vinculada a outras questões, que muitas vezes não temos ciência. Como o remorso, por exemplo, de ter feito algo que desapontasse ou deixado de fazer o que deveria enquanto podia. A dor da saudade tende a diminuir com o passar dos anos, mas os remorsos geralmente permanecem por um período bem maior de tempo. É preciso quebrar o silêncio e falar sobre o assunto, porque cedo ou tarde todos nós passaremos por isso. Essa é a condição da vida: SE ESTOU VIVO, PERCO! O procedimento terapêutico vai levar esse entendimento de que a morte precisa ser compreendida como um rompimento natural da existência e propiciar uma nova ressignificação da vida, que por vezes, não se consegue sozinha(o) devido as forte emoções que envolvem a morte”.
PDT lança candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República
O PDT oficializou, na tarde dessa quarta-feira (20), a candidatura de Ciro Gomes para a Presidência da República. Essa será a quarta vez que Ciro tentará assumir o posto de presidente. Nas últimas eleições, em 2018, ele ficou em terceiro lugar, com pouco mais de 13 milhões de votos, 12,47% do eleitorado. Ciro também concorreu à Presidência nas eleições de 1998 e 2002. “Eu quero unir o país em torno de um novo projeto”, disse Ciro, em seu discurso na convenção do partido, citando seu livro, que funciona como um documento do seu projeto de governo. “Tenho trabalhado nesse projeto há anos. Com o projeto nacional de desenvolvimento, nós vamos vencer inúmeros desafios”. Ele propôs uma reforma tributária que corrigiria desigualdades, para que os mais ricos paguem, proporcionalmente, mais impostos que os pobres. Ciro Gomes também criticou as propostas de privatização da Petrobras e defendeu o fim da atual política de preços da estatal, que atrela ao valor do dólar o preço do combustível vendido no país. Ele defendeu ainda o fim do teto de gastos, um limite incluído na Constituição para as despesas da União. “Vai ser revogado nas primeiras horas do nosso possível governo”, disse. Para Ciro, o teto de gastos é uma medida “arbitrária e elitista” por “cortar apenas os investimentos na vida do povo e deixar intactos os juros pagos aos banqueiros”. O PDT ainda não definiu o candidato a vice-presidente. Essa escolha ficará a cargo da Executiva Nacional do partido, conforme decidido na convenção nacional de hoje. O partido tem até o dia 15 de agosto para registrar a candidatura. Como não tem alianças formais com outros partidos, o PDT pode ter que fazer como em 2018 e lançar uma “chapa puro-sangue”. Na ocasião, a candidata a vice foi a senadora Kátia Abreu, na época no PDT. Perfil Natural de Pindamonhangaba (SP), Ciro Gomes construiu a carreira política no Ceará, onde foi prefeito de Fortaleza, eleito em 1988, e governador do estado, eleito em 1990. Renunciou ao cargo de governador, em 1994, para assumir o Ministério da Fazenda, no governo Itamar Franco (1992-1994), por indicação do PSDB, seu partido na época. Ciro foi ministro da Integração Nacional de 2003 a 2006, no governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Deixou a Esplanada dos Ministérios para concorrer a deputado federal e foi eleito. Também exerceu dois mandatos de deputado estadual no Ceará. Tem 64 anos e quatro filhos.
CoronaVac: Campos espera vacinar mais de 10 mil crianças de 3 a 5 anos
O Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI), emitiu, na noite da última terça-feira (19), a nota técnica com as orientações que irão nortear a vacinação de crianças de 3 a 5 anos com a vacina da CoronaVac, seguindo a autorização de uso emergencial aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No entanto, o município de Campos aguarda o posicionamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES) quanto ao envio do imunizante para dar início à vacinação. A expectativa é vacinar mais de 10 mil crianças dessa faixa etária. Mediante a limitação dos estoques dos imunobiológicos nos estados e municípios destinados à imunização do público infantil, o Ministério da Saúde orientou para que o início da vacinação seja de forma gradual, priorizando todas as crianças imunocomprometidas de 3 e 4 anos, e posteriormente, avançar na imunização por faixa etária para o público geral. Neste primeiro momento, as crianças a partir de 5 anos, deverão ser vacinadas com a vacina Pfizer pediátrica, conforme esquema vacinal já recomendado. A nota técnica também informa que o Ministério da Saúde está em tratativas junto ao Instituto Butantan e ao Consórcio Covax, para aquisição da vacina CoronaVac em quantidade suficiente para atendimento da estimativa populacional de crianças de 3 e 4 anos. Ainda sobre o quantitativo de vacinas disponíveis, estados e municípios devem monitorar seus estoques, com o intuito de garantir a segunda dose com o intervalo de 28 dias, até que o estoque nacional seja regularizado. Para o subsecretário de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde (Subpav), infectologista Rodrigo Carneiro, a vacinação para crianças de 3 a 5 anos incompletos, é de extrema importância, não só para os pequenos, mas para idosos e pessoas imunossuprimidas. “Estamos falando de uma população de mais de 10 mil pessoas que vai funcionar como um meio de circulação do vírus. Apesar de as crianças raramente apresentar quadros graves de Covid-19, se nós tivermos mais crianças infectadas, aumentará o número de internados e, consequentemente, a gravidade. Então, a vacinação vai diminuir a quantidade de vírus circulante e, com isso, a gente protege individualmente as crianças e coletivamente toda a população”.