Menos de 5% das crianças entre 5 e 11 anos tomaram a vacina contra Covid-19 em Campos
A adesão da vacinação infantil está baixa em Campos. As autoridades de saúde do município acreditam que a estimativa é que o total de crianças no município com a faixa etária de 5 a 11 anos seja de 56 mil, e até o momento, apenas 776 crianças receberam a primeira dose da vacina. Através desses números, é possível concluir que a porcentagem atual de crianças vacinadas é de menos de 5% com relação à quantidade total do grupo. Os dados foram levantados pelo jornal O Milênio juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde. A baixa procura por vacina preocupa as autoridades de saúde, mas a expectativa é que esse cenário mude já no mês de fevereiro. “Considerando os sete primeiros dias, a imunização foi baixa, mas acreditamos que com a ampliação para as crianças sem comorbidades essa adesão possa melhorar nos próximos dias”, comenta o subsecretário de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde (Subpav), médico infectologista e virologista Charbell Kury. Charbell pede aos pais que acreditem na ciência e vacinem os filhos. “A vacina é segura e sua eficácia chega a 90%. Estamos perto do retorno escolar e, para evitar a disseminação da doença nas escolas, a vacinação ganha ainda mais importância”, explicou ele, ressaltando que crianças não vacinadas e acometidas pela Covid-19, principalmente na faixa etária dos 8 e 9 anos, podem desenvolver a síndrome inflamatória multissistêmica, que afeta as veias e artérias, causando complicações cardíacas, intestinais, comprometimento cerebral, entre outros. O especialista alerta para o fato que no país, a Covid-19 vem afetando várias crianças. “No Brasil, essa síndrome mata mais do que nos Estados Unidos e na Europa. Aqui, a cada 100 crianças, sete têm apresentado sintomas graves de Covid”, disse o médico, que também é professor e estudioso das vacinas. Ele afirmou, ainda, que houve uma mudança de paradigma, já que no início da pandemia acreditava-se em uma baixa transmissão entre as crianças, mas com o surgimento das variantes, em especial a Ômicron, a realidade hoje é outra. “Os Estados Unidos começaram a imunização das crianças em dezembro e, com uma cobertura vacinal ainda baixa, em torno de 30% a 40%, o país vem registrando diariamente a internação de mil crianças”, ressaltou. Outro argumento apresentado por Charbell para a conscientização dos pais, é o fato de já terem sido aplicadas mais de 10 milhões de doses em todo o mundo e não ter ocorrido nenhuma morte. “Quando há reação, ela é leve, ou seja, não há ocorrência de efeitos colaterais que contra indiquem a imunização”, acrescentou.
Volta às aulas: como lidar com dificuldade de alunos em acordar cedo
A poucos dias da volta às aulas, o estudante Juan Rocha Dominguez, de 17 anos, está tentando voltar à rotina: acordar cedo e ir à escola. Ele terminou o ensino médio, mas vai iniciar o cursinho pré-vestibular. “Ano passado, ia para a cama umas 22h30 e acordava às 5h30 todos os dias. Nas férias, estou indo dormir mais tarde e acordando tarde, perdi o ritmo legal. Agora estou tentando voltar ao ritmo que eu tinha quando estava em aula, indo dormir mais cedo e acordando mais cedo também.” O estudante, que se prepara para o vestibular de medicina, conta ainda que costumava acordar na madrugada para estudar mais. “Eu acabava acordando de madrugada para estudar mais por nervosismo mesmo, ficava ansioso para a prova e queria ter certeza que eu sabia de tudo para ir bem. Depois que fazia a prova deixava de ficar ansioso e o sono vinha.” O hábito não é adequado, explica o pediatra e pesquisador do Instituto do Sono, Gustavo Moreira. “Caso a redução de tempo de sono seja substancial, isso poderá repercutir na atividade intelectual e no desempenho acadêmico. Isso é comum nos países asiáticos. Não existe um número mágico de horas de sono para guiar o jovem. O importante é ele reduzir as atividades de lazer diurnas e estudar. Assim, não precisará acordar no meio da noite”, afirma o médico. O sono é importante para o crescimento, desenvolvimento, aprendizagem e regulação emocional. Por isso, o especialista sugere várias estratégias fundamentais para quem quer dormir bem. “No recomeço das aulas é importante que os estudantes voltem a ter os hábitos de sono do período de aulas, evitar dormir tarde e acordar tarde como nas férias. A cada noite, umas três ou quatro noites antes do início das aulas, vai se puxando o horário, se costuma dormir às 2h da manhã, faz um dia dormir à 1h, depois à meia-noite, às 11h, às 10h, até que encontre o horário ideal, e para isso, vai ter que acordar mais cedo, que é importante. Outro aspecto importante é não deixar dormir à tarde, porque se dormir à tarde não vai ter sono à noite.” Higiene do sono Para o médico, uma boa higiene do sono para crianças e adolescentes inclui dormir no horário adequado. “Crianças na idade pré-escolar e escolar, ou seja, antes dos 12 anos, devem dormir antes das 21h. Já adolescentes podem dormir até às 22h. Antes de dormir, umas duas horas antes, é importante diminuir a quantidade de luzes da casa, não fazer atividades físicas e, principalmente, desligar as telas: TV, celular, computador, tablet, tudo isso tem aquela luz que vai nos olhos e vai dizendo para o nosso cérebro que é dia. Então, é importante desligar esses equipamentos, fora o conteúdo deles que é sempre muito estimulante”, recomenda Moreira. A rotina do sono é importante para dizer ao cérebro que é hora de dormir, ressalta o pediatra. “Duas horas antes, diminui a quantidade de atividades da casa, desliga os eletrônicos e faz atividades mais calmas e uma sequência de eventos que leva a criança para dormir, um beijo de boa noite, uma reza, vai para o banheiro, escova os dentes, vai para o quarto. Para a criança pequena, canta uma música, para o maior conta uma história, para o adolescente fala para ele ler um livro, o importante é que essa rotina se repita de forma que vai dando informações para o cérebro que é hora de dormir no horário adequado.” Jet lag social Segundo o médico, essa regularidade é importante, porque muitos estudantes que acordam cedo para ir à escola, ficam na cama até mais tarde nos finais de semana, na tentativa de compensar a privação de sono. É o chamado jet lag social. “O jet lag social é uma sequência de eventos que compõem as atividades de dia de semana e final de semana que são muito díspares, e simula uma viagem transmeridional, como se o indivíduo fosse para o outro lado do mundo e voltasse, porque tem uma diferença de fusos horários. A criança e o adolescente dormem pouco durante a semana, a gente vê isso principalmente em adolescentes, ao invés de dormirem nove horas de sono, eles dormem seis, sete horas de sono. Vai faltando sono e quando chega no fim de semana, ele compensa: se durante a semana ele dorme da meia-noite às 6h, no fim de semana vai dormir das 2h até o meio-dia. Então, essa diferença que repõe do jet lag social, a gente sabe que acima de duas horas já representa um déficit de sono.” Mais uma vez, a rotina do sono ajudar a evitar o jet lag social. “A rotina de dormir nos horários adequados para a idade e dormir sempre no mesmo horário, no máximo uma hora de diferença de dia de semana e fim de semana, é isso que vai fazer com que evite esse jat lag social que é muito frequente,um terço dos adolescentes têm esse problema”. O médico explica que os adolescentes têm maior necessidade de sono do que os adultos e são mais sonolentos. “Não é normal que o adolescente precise dormir à tarde, se acontece é porque pode estar dormindo pouco à noite, menos de nove horas. A soneca da tarde, feita pelo adolescente, é utilizada para compensar o fato de dormir pouco à noite. Este é um cenário que leva ao jet lag social. Como dorme à tarde, não terá sono à noite, irá dormir tarde. Vira um ciclo vicioso. No fim de semana irá compensar, acordar ao meio-dia no sábado e domingo (ter mais horas de sono). Não conseguirá dormir cedo na noite do domingo”. Reforça o ciclo vicioso. Na matemática, a jovem está cansada e sonolenta à medida que a semana progride, pois piora a privação de sono.” A irmã do Juan, a estudante Julia Rocha Dominguez, de 14 anos, é uma exceção. Ela conta que raramente dorme à tarde, somente quando o dia foi muito cansativo. “Nas férias, a rotina não muda tanto, é difícil eu conseguir ficar acordada depois da meia-noite, eu sempre acabo acordando às 5h, mas consigo voltar
Vídeo: Tiago Leifert revela que filha de 1 ano está com câncer
Tiago Leifert e a esposa Daiana Garbin contaram neste sábado (29) através de um vídeo publicado na rede social que a filha Lua, de apenas um ano, está com retinoblastoma, um tipo raro de tumor nos olhos. Eles afirmaram que o vídeo é uma forma de alertar as famílias para esse tipo de câncer, principalmente em crianças pequenas, que ainda não conseguem expressar a dificuldade de enxergar. “Depois da última químio, a gente começou a mudar de opinião (sobre contar para o público com relação ao diagnóstico). Queremos dividir tudo que a gente sabe hoje com você que está cuidando de um bebê. Eu falei pra Dai que o meu sonho era que, em maio do ano passado, eu tivesse acesso a um vídeo de pais falando sobre retinoblastoma.” Lua, única filha do casal está com o tumor nos dois olhos. “É um câncer que acontece nas células da retina. Elas acabam tendo um crescimento desordenado e formando tumores. No caso da nossa filha, é bilateral. É muito difícil descobrir esse câncer e é por isso que estamos gravando esse vídeo”, explicou Garbin. O casal conto que a menina passa por tratamento há quatro meses, durante os quais ela fez quatro sessões de quimioterapia. Leifert contou que Lua está com o grau E da doença, que é o máximo, mas enxerga bem com o olho esquerdo. Já o direito precisa de mais cuidados durante o tratamento.Daiana contou que foi Tiago que começou a perceber os sintomas como movimento “irregular nos olhos da filha. “A Lua sempre enxergava tudo e a gente nunca imaginou que algo estivesse impedindo a visão dela. Só que o Tiago começou a perceber um movimento estranho no olhinho da Lua”, contou. Leifert explicou, ainda, que esse foi o motivo pelo qual ele apresentou apenas a fase de audições às cegas do “The Voice Brasil” no ano passado. “A gente está começando a se organizar, tentar trabalhar e viver de novo. Mas estamos bem. A Lua está ótima, é a melhor da família.” Veja o depoimento completo!
Acidentes em diferentes regiões de Campos deixam um morto e dois feridos
Dois acidentes em diferentes regiões de Campos deixaram uma pessoa morta e duas feridas, entre a noite dessa sexta-feira (28) e a madrugada deste sábado (29). O acidente mais recente aconteceu por volta de 1h deste sábado, no km 123 da BR-101, no distrito de Serrinha. No local, duas pessoas estavam em uma moto. O condutor perdeu o controle do veículo e os dois caíram. O homem de 40 anos morreu no local e uma mulher ficou ferida. Ela foi levada para o Hospital Ferreira Machado (HFM), mas não corre risco de morte. Já o outro acidente aconteceu na descida da Ponte Leonel Brizola, no Centro de Campos, onde um carro capotou. O motorista ficou levemente ferido e foi levado pelos bombeiros para o HFM. A unidade não revelou o estado de saúde do condutor. Ainda não se sabe o que provocou o capotamento.
Defesa Civil alerta para fortes chuvas no Sudeste
O risco de chuvas fortes na Região Sudeste do país acendeu o alerta na Defesa Civil Nacional. Em nota, o órgão informou que foram emitidos avisos meteorológicos de grande perigo de fortes chuvas (vermelho) pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Os temporais, previstos para acontecer nas próximas horas, podem ser acompanhados de granizo e rajadas de vento superiores a 100 quilômetros por hora (km/h). De acordo com o Inmet, o volume de chuvas previsto é acima de 100 milímetros (mm) por dia. As regiões com maior potencial de serem afetadas em território paulista são as regiões Metropolitana e Macro Metropolitana da cidade de São Paulo, Campinas, Araraquara, Piracicaba, Ribeirão Preto e Vale do Paraíba. Em Minas Gerais, as zonas de maior atenção são sul/sudoeste, Zona da Mata, Campo das Vertentes e oeste. Além disso, também devem ficar em alerta os moradores do sul e centro fluminense e da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. “É importante que a população fique atenta e acompanhe a difusão de outras informações nas redes sociais e pelos alertas enviados por SMS. É importante, também, procurar orientações nas defesas civis municipais e estaduais, que precisam ter um planejamento para as ocorrências de chuvas fortes. O ideal é mapear as localidades com maior risco e, se necessário, fazer evacuação preventiva”, recomendou Armin Braun, diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad). Cuidados A Defesa Civil Nacional também lista uma série de cuidados para os moradores em tempo de chuvas fortes. Esses cuidados podem ajudar a reduzir danos materiais e preservar vidas em caso de ocorrências graves. Dentre as recomendações está o desligamento dos aparelhos elétricos e do quadro geral de energia. Em caso de enxurrada ou similar, coloque documentos e objetos de valor em sacos plásticos. Caso haja uma situação de grande perigo confirmada na sua região, procure abrigo e evite permanecer ao ar livre. Para outras informações, procure a Defesa Civil local por meio do telefone 199 ou o Corpo de Bombeiros, pelo número 193.
FMIJ distribui pulseiras de identificação para crianças na Praia do Farol, em Campos
Neste período de verão, o número de pessoas que transitam na Praia do Farol de São Tomé, em Campos, aumenta expressivamente. Pensando nisso, a Fundação Municipal da Infância e da Juventude (FMIJ), em parceria com a Fundação para a Infância e Adolescência (FIA), resolveu distribuir três mil pulseiras de identificação para serem utilizadas por crianças durante este sábado (29). O objetivo é garantir a segurança das crianças e a tranquilidade dos pais e responsáveis. Além disso, haverá a Blitz Azul, que tem como objetivo a inclusão, informando e conscientizando, onde o vereador Leon Gomes irá coordenar a ação com a distribuição de adesivos, cartilha do autista e panfletos sobre o Transtorno Espectro Autista (TEA). A ação irá acontecer no Portal de Farol de São Tomé e na Arena Kids, das 9h às 13h. A última ação de caráter preventivo, objetivando o fortalecimento da cultura da identificação, que ajuda a evitar o desaparecimento de crianças e adolescentes, foi realizado na Festa de Santo Amaro, na Baixada Campista, no último dia 15 de janeiro. Com o uso da pulseira, qualquer pessoa pode colaborar para devolver o menor ao responsável. Além da retirada das pulseiras, que conterá informações como nome da criança e do responsável, endereço e telefone para contato, pais e responsáveis receberão orientação sobre os endereços e telefones de Conselhos Tutelares, ações da FMIJ e da FIA, que devem ser adotados para garantir a segurança dos menores. Segundo o presidente da FMIJ, Fabiano de Paula, a parceria com a FIA, busca garantir a proteção dos direitos de crianças e adolescentes. “A última ação foi bastante produtiva e conseguimos alcançar boa parte da população. Continuamos com o trabalho de conscientização, já que muitos pais e responsáveis não têm esse hábito de identificar seus filhos. E neste período de verão, o Farol de São Tomé fica muito movimentado, por isso é essencial o pai, a mãe ou o responsável buscar identificar seu filho com a pulseira. Se identificada, será muito fácil encontrá-la, caso a criança se perca”, destacou o presidente. O coordenador do Polo Regional da FIA-RJ, Bruno Cordeiro, destacou que a parceria com a FMIJ é fundamental. “Nosso objetivo é auxiliar as pessoas em diversas esferas e com essa união do Estado e Município fortalecem as políticas em prol das crianças e adolescentes é essencial”, declarou.