27 de julho de 2024 05:25
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Saiba a origem da Páscoa e como a celebração ocorre ao redor do mundo

Todos os anos, o feriado da Páscoa Cristã é comemorado no primeiro domingo após a primeira lua cheia que ocorre depois do equinócio de primavera no Hemisfério Norte. Mas você sabe qual é a origem desta comemoração? Assim como os cristãos, os judeus também comemoram a Páscoa, porém, em uma data diferente. Foram eles os responsáveis por inspirar alguns dos costumes adotados pelo Cristianismo. Enquanto a cultura judaica chama a data de “pessach” (passagem, em hebraico) e celebra a libertação do povo judeu, os cristãos relembram da crucificação, morte e ressurreição de Cristo. No entanto, muito antes dessas duas crenças existirem, já haviam registros de uma celebração muito parecida. Segundo pesquisadores da Universidade de Sidney, na Austrália, em entrevista à emissora ABC Australiana, os povos antigos tinham o hábito de encarar os solstícios e os equinócios como algo sagrado.“As pessoas mapearam toda a sua vida de acordo com os padrões da natureza”, explica Carole Cusack, professora da Universidade de Sydney. “Nos primeiros séculos após a vida de Jesus, os dias de festa na nova igreja cristã eram ligados a antigos festivais pagãos”, afirmou. Na antiguidade, a tradição pagã realizava um culto a Eostre, também conhecida como Ostara, deusa da primavera, da fertilidade e do renascimento. Seu nome é a origem da palavra Páscoa em inglês, “Easter”. Já na Alemanha o festival se chama Ostern.“Eostre era uma deusa da primavera ou da renovação e é por isso que sua festa está associada ao equinócio vernal”, afirma Cusack. Além de terem coelhos e lebres para simbolizar a fertilidade da deusa, os pagãos também tinham o hábito de colorir ovos durante a festividade.“Os ovos, como símbolo de uma nova vida, tornaram-se uma explicação popular para a ressurreição; depois do frio dos meses de inverno, a natureza estava voltando à vida”, diz a professora. Como é celebrada a Páscoa ao redor do mundo? Nos países em que o Cristianismo é a religião predominante, a Sexta-Feira Santa e o domingo de Páscoa costumam ser feriados. Em alguns lugares, a comemoração ainda se estende para segunda-feira, quando muitos comércios seguem fechados. Em países da América Latina, como Venezuela, Uruguai e o Brasil, existe a tradição de “malhar” um boneco que representa Judas, apóstolo que traiu Jesus, entre a Sexta-Feira Santa e o Sábado de Aleluia. No México, eles costumam queimar figuras de cartolina. Na Espanha e na Itália, as comemorações ocorrem ao longo da Semana Santa, com procissões, dias para reunir a família e, até mesmo, uma queima de fogos. Na França, a população se reúne para fazer um grande omelete de Páscoa. Já nos Estados Unidos, a comemoração não tem nenhum cunho religioso. Diferente do Brasil, onde trocamos ovos de chocolate, os norte-americanos costumam realizar a tradicional caça aos ovos, que podem ser de galinha ou de plástico, sempre muito coloridos. Na Alemanha, os ovos decorados também são oferecidos como presentes, além das casas serem decoradas com ramos de salgueiro. Por sua vez, na Grécia, um dos costumes é realizado na meia-noite de sábado, quando as pessoas acendem velas e saem às ruas para celebrar. Já na Ucrânia, a Páscoa é um dos feriados mais importantes do país, em que as pessoas também se reúnem para pintar ovos. Na Bulgária, existe a tradição de quebrar um ovo cozido — e pintado — em outro ovo, mas sem danificar a casca. Aquele que conseguir terá um ano de sorte. Na Finlândia, o feriado tem a tradição de ser uma espécie de “Halloween”, em que as crianças saem às ruas oferecendo ramos de salgueiro em troca de doces. Já na Índia, na data é comemorada o Festival Holi, também conhecido como Festival das Cores, que celebra a chegada da primavera e homenageia o deus Krishna com muita dança e uma explosão de pó colorido. Em lugares onde o Cristianismo não é tão presente, como na Ásia, a festividade ocorre de forma mais simples. Na Coreia do Sul, além de não ser feriado, as pessoas costumam ir apenas à igreja. Nas Filipinas, os cristões realizam procissões que encenam a crucificação de Jesus. Fonte: CNN

Seleção Brasileira enfrenta Venezuela na Arena Pantanal nesta quinta-feira

A seleção brasileira volta a entrar em ação pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo. A partir das 21h30 (horário de Brasília) desta quinta-feira (12), a equipe comandada pelo técnico Fernando Diniz mede forças com a Venezuela na Arena Pantanal, em Cuiabá, pela 3ª rodada da competição. Após vencer os seus dois primeiros compromissos no torneio (por 5 a 1 sobre a Bolívia e por 1 a 0 diante do Peru), o Brasil tem como objetivo somar pontos que o permitam permanecer na ponta da classificação, que no momento divide com a Argentina (cada um com seis pontos). Contando com um plantel renovado com jovens e promissores jogadores como Rodrygo, Bruno Guimarães e Vinícius Júnior, a equipe canarinho tem tudo para se classificar sem sustos para a próxima Copa. Mesmo com pouco tempo de trabalho à frente da seleção brasileira, o técnico Fernando Diniz afirmou, em coletiva concedida na última quarta-feira (11), que já consegue ver a sua cara na seleção: “No sentido principal que é minha cara, acho que tem. Nos dois primeiros jogos, foi comprometido e solidário. Mais do que qualquer coisa tática, tem que ser solidário, que jogue junto, marque junto”. Para esta partida o treinador será obrigado a fazer algo que não lhe agrada, mudar peças da equipe. Como não poderá contar com o lateral Renan Lodi e o atacante Raphinha, cortados por lesão, ele dará oportunidades na equipe titular a Guilherme Arana e Vinícius Júnior. Com isso, o Brasil deve ir a campo com: Éderson; Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Guilherme Arana; Casemiro e Bruno Guimarães; Neymar, Vinícius Júnior, Rodrygo e Richarlison. Já a Venezuela busca surpreender e sair com um resultado positivo de Cuiabá. Com três pontos na tabela (conquistados sobre o Paraguai na segunda rodada), a equipe venezuelana sonha com uma vitória sobre a seleção brasileira. Para tentar chegar ao triunfo, a Venezuela confia demais em atletas conhecidos do futebol brasileiro: Soteldo e Rincón, que atuam no Santos, Ferraresi, do São Paulo, e Savarino e Otero, ex-jogadores do Atlético-MG.

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