Crianças de 8 anos recebem vacina contra a Covid-19 nesta quinta-feira em Campos

Meninos e meninas de 8 anos recebem a vacina contra a Covid-19 nesta quinta-feira (3) em Campos. Já na sexta-feira (04), será a vez dos que têm 9 anos. Para a imunização, a Secretaria Municipal de Saúde, liberou agendamento online, cujas vagas já foram preenchidas. Mas, quem não conseguiu agendar poderá ser atendido através de senha, que é distribuída direto nos postos de vacinação.  Para quem fez o agendamento, a aplicação será das 8h30 às 11h no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) e Centro Saúde Guarus, além das Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) de Custodópolis, Parque Prazeres, Parque Imperial, Parque Rodoviário e na Cidade da Criança. Já das 11h às 13h, o atendimento será por distribuição de senha.  Também haverá aplicação de vacina somente através de distribuição de senha, das 8h às 13h, nas UBSF de Poço Gordo, Conselheiro Josino, Ponta da Lama, Lagoa de Cima, Santo Amaro e nas UPH de Travessão e Morro do Coco.     “Aqueles que fizerem o agendamento, mas chegarem depois do horário são atendidos com senha e deverão seguir a ordem de chegada”, explica o coordenador de Imunizações da Secretaria de Saúde, Leonardo Cordeiro.  No ato da vacinação, independentemente de ser por agendamento ou senha, é preciso apresentar a caderneta de vacinação, RG, CPF, ou cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e comprovante de residência. As vagas para a vacinação noturna também foram todas preenchidas. A vacinação será na mesma faixa etária, sendo 8 anos nesta quinta e 9 anos na sexta. Nesse caso, a aplicação da vacina por agendamento online ocorrerá exclusivamente na Unidade Pré-Hospitalar (UPH) de Guarus, das 18h às 20h. Depois desse horário, ou seja, das 20h às 22h, o atendimento será por senha, de acordo com a capacidade de aplicação da unidade. Todos deverão estar acompanhados de pais ou responsáveis legais e com a caderneta de vacinação, RG, CPF, ou cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e comprovante de residência. COMORBIDADES E DEFICIÊNCIAS  A vacinação de crianças de 5 a 11 anos com comorbidades e deficiências continua sendo realizado nos mesmos postos e mediante apresentação de documento comprobatório que pode ser laudo médico, cartões de gratuidade no transporte público, incluindo a Carteira Municipal de Identificação do Autista (CMIA); documentos de atendimento em centro de reabilitação ou unidades especializadas; documento oficial que identifique a deficiência, além de documentos pessoais e comprovante de residência. Todos terão prioridade na fila.   Considera-se deficiência permanente para receber a vacina contra a Covid-19, indivíduos que têm impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual e sensorial. São elas: pessoas com limitação motora que causa grande dificuldade ou incapacidade para andar ou subir escadas; com dificuldades ou incapacidade de ouvir, mesmo com uso de aparelho auditivo; com incapacidade de enxergar mesmo com uso de óculos; e com deficiência intelectual permanente que limite as suas habilidades habituais, como Síndrome de Down; Síndrome do X-Frágil; Síndrome de Prader-Willi; Síndrome de Angelman; Síndrome de Williams; Alzheimer; Transtorno do Espectro do Autismo (TEA); Doenças incapacitantes, temporárias ou permanentes.  Já as comorbidades são cardiopatia; pneumopatia; imunocomprometidos; renal crônico; doença neurológica crônica; doença hepática crônica; doença hematológica crônica; obesidade; diabetes mellitus; e asma. Todos os contemplados devem comprovar a comorbidade por meio de laudo médico, receita, carteirinha de algum programa, como, por exemplo, Programa de Assistência ao Paciente com Asma e Rinite (Proapar) ou Unidades de Assistência de Alta Complexidade (UNACON), entre outras. Fonte: Supcom

Vacinação infantil contra Covid-19 terá dois novos postos nesta segunda-feira em Campos

A vacinação infantil contra a Covid-19 em Campos terá dois novos postos a partir desta segunda-feira (31), quando serão vacinados os meninos de 6 anos sem comorbidades. Na terça-feira (1º) será feita repescagem para aqueles que têm 5 e 6 anos. A aplicação acontece das 8h30 às 13h, através de agendamento online (AQUI) e também por distribuição de senhas de acordo com a capacidade de aplicação de cada posto. Nesses dois dias as crianças de 5 a 11 anos com comorbidades e deficiências permanentes serão vacinadas por livre demanda mediante apresentação de documentação comprobatória. Para a vacinação foram disponibilizados os seguintes postos: Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) e Centro Saúde Guarus, além das Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) Parque Prazeres, Poço Gordo, Custodópolis, Conselheiro Josino, Ponta da Lama, Lagoa de Cima, Santo Amaro, Parque Imperial, Parque Rodoviário, e as UPH de Travessão e Morro do Coco. É preciso apresentar a caderneta de vacinação, RG, CPF, ou cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e comprovante de residência. Pais ou responsáveis podem comprovar a comorbidade ou deficiência permanente das crianças através de laudo médico, cartões de gratuidade no transporte público, incluindo a Carteira Municipal de Identificação do Autista (CMIA); documentos de atendimento em centro de reabilitação ou unidades especializadas; documento oficial que identifique a deficiência; além de da caderneta de vacinação, RG, CPF, ou cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e comprovante de residência. A aplicação da vacina acontecerá nos postos citados acima.  Entende-se por deficiências permanentes para receber a vacina contra a Covid-19 indivíduos que têm impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual e sensorial. São elas: pessoas com limitação motora que causa grande dificuldade ou incapacidade para andar ou subir escadas; com dificuldades ou incapacidade de ouvir, mesmo com uso de aparelho auditivo; com incapacidade de enxergar mesmo com uso de óculos; e com deficiência intelectual permanente que limite as suas habilidades habituais, como Síndrome de Down; Síndrome do X-Frágil; Síndrome de Prader-Willi; Síndrome de Angelman; Síndrome de Williams; Alzheimer; Transtorno do Espectro do Autismo (TEA); Doenças incapacitantes, temporárias ou permanentes.  Já as comorbidades são cardiopatia; pneumopatia; imunocomprometidos; renal crônico; doença neurológica crônica; doença hepática crônica; doença hematológica crônica; obesidade; diabetes mellitus; e asma. Todos os contemplados devem comprovar a comorbidade por meio de laudo médico, receita, carteirinha de algum programa, como, por exemplo, Programa de Assistência ao Paciente com Asma e Rinite (Proapar) ou Unidades de Assistência de Alta Complexidade (UNACON), entre outras.

Menos de 5% das crianças entre 5 e 11 anos tomaram a vacina contra Covid-19 em Campos

A adesão da vacinação infantil está baixa em Campos. As autoridades de saúde do município acreditam que a estimativa é que o total de crianças no município com a faixa etária de 5 a 11 anos seja de 56 mil, e até o momento, apenas 776 crianças receberam a primeira dose da vacina. Através desses números, é possível concluir que a porcentagem atual de crianças vacinadas é de menos de 5% com relação à quantidade total do grupo. Os dados foram levantados pelo jornal O Milênio juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde. A baixa procura por vacina preocupa as autoridades de saúde, mas a expectativa é que esse cenário mude já no mês de fevereiro. “Considerando os sete primeiros dias, a imunização foi baixa, mas acreditamos que com a ampliação para as crianças sem comorbidades essa adesão possa melhorar nos próximos dias”, comenta o subsecretário de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde (Subpav), médico infectologista e virologista Charbell Kury. Charbell pede aos pais que acreditem na ciência e vacinem os filhos. “A vacina é segura e sua eficácia chega a 90%. Estamos perto do retorno escolar e, para evitar a disseminação da doença nas escolas, a vacinação ganha ainda mais importância”, explicou ele, ressaltando que crianças não vacinadas e acometidas pela Covid-19, principalmente na faixa etária dos 8 e 9 anos, podem desenvolver a síndrome inflamatória multissistêmica, que afeta as veias e artérias, causando complicações cardíacas, intestinais, comprometimento cerebral, entre outros. O especialista alerta para o fato que no país, a Covid-19 vem afetando várias crianças. “No Brasil, essa síndrome mata mais do que nos Estados Unidos e na Europa. Aqui, a cada 100 crianças, sete têm apresentado sintomas graves de Covid”, disse o médico, que também é professor e estudioso das vacinas. Ele afirmou, ainda, que houve uma mudança de paradigma, já que no início da pandemia acreditava-se em uma baixa transmissão entre as crianças, mas com o surgimento das variantes, em especial a Ômicron, a realidade hoje é outra. “Os Estados Unidos começaram a imunização das crianças em dezembro e, com uma cobertura vacinal ainda baixa, em torno de 30% a 40%, o país vem registrando diariamente a internação de mil crianças”, ressaltou. Outro argumento apresentado por Charbell para a conscientização dos pais, é o fato de já terem sido aplicadas mais de 10 milhões de doses em todo o mundo e não ter ocorrido nenhuma morte. “Quando há reação, ela é leve, ou seja, não há ocorrência de efeitos colaterais que contra indiquem a imunização”, acrescentou.

Campos recebe mais doses de vacina pediátrica contra a Covid-19

Mais uma remessa de vacinas contra o novo coronavírus chegou a Campos, na noite desta quarta-feira (26). Entre os imunizantes estão 4.450 doses da vacina pediátrica da Pfizer, além de outras 7.404 doses do mesmo fabricante destinada ao público acima de 12 anos. Também há 2.875 doses da Janssen. Somando todas as vacinas, o município recebeu 14.729 doses. As vacinas foram entregues pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) no Aeroporto Bartolomeu Lisandro. Após conferência dos lotes, os imunizantes foram encaminhados para a Rede de Frio da Secretaria de Saúde. O município já aplicou mais de 829 mil doses das vacinas contra a Covid-19, considerando a primeira e a segunda dose, além das doses únicas e reforço. Isso representa um alcance de 79% da população acima de 5 anos vacinadas com uma dose, 71% com duas doses e dose única e 24% com três doses, entretanto, a Secretaria Municipal de Saúde reforça a importância de a população voltar aos postos para completar o esquema vacinal e, aqueles que ainda não receberam nenhuma dose do imunizante, que também façam, se assim desejarem. “O município vem registrando um aumento significativo de casos de síndrome gripal e a vacina é a principal forma de interromper este ciclo da replicação viral e da transmissibilidade. Por isso, pedimos para as pessoas se vacinarem. Aqueles que estão no prazo, que tome a segunda e a dose de reforço. As pessoas não vacinadas são as que estão se infectando, desenvolvendo a forma grave da doença e precisando de internação em leitos de terapia intensiva e, até mesmo, morrendo”, explica o subsecretário de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde (Subpav), Charbell Kury, lembrando que o uso da máscara, higienização corretas das mãos e distanciamento social também são muito importantes.    Atualmente o município trabalha com três estratégias de vacinação. Duas diurnas, ou seja, postos específicos para crianças das 8h30 às 13h e para pessoas com 12 anos ou mais, das 9h às 16h. Também há vacinação noturna, que é feita por agendamento e distribuição de senhas, das 18h às 22h.

Campos atualiza data de convocação para aplicação da 2ª dose de Covid-19

A Secretaria de Saúde de Campos atualizou a data de convocação para quem vai receber a segunda dose da vacina contra a Covid-19. Logo, nesta segunda-feira (24), devem receber a vacina da Pfizer quem tomou a 1ª dose até o dia 03 de janeiro e a AstraZeneca para quem tomou a 1ª dose até o dia 27 de dezembro. Também pode ser vacinado aquele que tomou a 1ª dose da CoronaVac até o dia 10 de janeiro. Os adolescentes de 12 a 17 anos vacinados com Pfizer devem respeitar o intervalo de dois meses para receber a segunda dose. As pessoas com 12 anos ou mais que ainda não receberam nenhuma dose do imunizante também podem se dirigir a um dos postos de vacinação, se assim desejarem. A aplicação das vacinas acontece das 9h às 16h, em oito postos. Já na Escola Municipal Farol de São Tomé, o atendimento ocorre até as 15h.Também está disponível a dose de reforço para as pessoas com idade igual ou superior aos 18 anos que tenham recebido a segunda dose há quatro meses, independente do imunizante. Adolescentes não estão inclusos nesse reforço. Já gestantes e puérperas (45 dias após o parto) imunizadas com Pfizer ou CoronaVac, a terceira dose deve ser feita com o intervalo de cinco meses. O imunizante usado será o da Pfizer. Além dos documentos pessoais, deve-se apresentar o cartão pré-natal. Todos os indivíduos imunocomprometidos acima de 18 anos de idade, que receberam três doses no esquema primário (duas doses e uma dose adicional) administrada há 4 meses, também devem receber uma quarta dose de reforço. Entende-se por pessoas com alto grau de imunossupressão (imunocomprometidos): Imunodeficiência primária grave; Quimioterapia para câncer; Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) uso de drogas imunossupressoras; Pessoas vivendo com HIV/AIDS; Uso de corticoides em doses maior ou igual a 20 mg/dia de Prednisona ou equivalente por maior ou igual a 14 dias; Uso de drogas modificadoras da resposta imune; Auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias; Pacientes em hemodiálise; e Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas. Pessoas com 18 anos ou mais que receberam a vacina Janssen devem tomar uma dose de reforço dois meses após ter recebido a dose única. Já as gestantes continuam recebendo uma dose de reforço com o imunizante Pfizer.Quem vai receber a primeira dose ou completar o esquema vacinal com a dose de reforço ou a adicional, é necessário apresentar documento com foto, CPF ou cartão do SUS, cartão de vacina contra a Covid-19 com as datas de aplicação das duas doses anteriores, além de comprovante de residência. No caso das gestantes, também é necessário o cartão pré-natal. CRONOGRAMA DA 1ª DOSEPessoas com 12 anos ou maisCRONOGRAMA DA 2ª DOSE2ª dose de AstraZeneca para quem tomou a 1ª até o dia 03 de janeiro; 2ª dose de Pfizer para quem tomou a 1ª até o dia 27 de dezembro; 2ª dose da CoronaVac para quem tomou a 1ª até o dia 10 de janeiro; 2ª dose da Pfizer para Adolescentes de 12 a 17 somente com 2 meses.CRONOGRAMA DA 3ª DOSEPúblico em geral com 18 anos ou mais e que tenha tomado a 2ª há quatro meses.DOSE ADICIONAL Indivíduos imunocomprometidos acima de 18 anos de idade que receberam três doses há quatro meses.CRONOGRAMA DE REFORÇO DA JANSSEN:Todos os vacinados com a dose única há 2 meses ou mais. POSTOS PARA REPESCAGEM DE PESSOAS COM 12 ANOS OU MAIS: FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ESPORTES (ANTIGA AABB); CLUBE DA TERCEIRA IDADE; PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO, NO JARDIM CARIOCA; DRIVE-THRU DA UENF; ESCOLA MUNICIPAL DE FAROL DE SÃO TOMÉ; QUIOSQUE RODOVIÁRIA ROBERTO SILVEIRA. POSTOS DE VACINAÇÃO PARA 2ª DOSE DE ASTRAZENECA: FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ESPORTES (ANTIGA AABB); CLUBE DA TERCEIRA IDADEPARÓQUIA SANTO ANTÔNIO, NO JARDIM CARIOCA; DRIVE-THRU DA UENF; ESCOLA MUNICIPAL DE FAROL DE SÃO TOMÉ; SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE; QUIOSQUE RODOVIÁRIA ROBERTO SILVEIRA; POSTOS DE VACINAÇÃO PARA 2ª DOSE PFIZER: FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ESPORTES (ANTIGA AABB); CLUBE DA TERCEIRA IDADE; PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO, NO JARDIM CARIOCA; DRIVE-THRU DA UENF; UBSF DE DORES DE MACABU; UBSF POÇO GORDO; UBS DE TOCOS; ESCOLA MUNICIPAL DE FAROL DE SÃO TOMÉ; QUIOSQUE RODOVIÁRIA ROBERTO SILVEIRA. POSTOS DE VACINAÇÃO 2ª DOSE CORONAVAC: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE POSTOS DE VACINAÇÃO DA 3ª DOSE PARA PESSOAS COM 18 ANOS OU MAIS E DOSE ADICIONAL DE IMUNOCOMPROMETIDOS: FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ESPORTES (ANTIGA AABB); CLUBE DA TERCEIRA IDADE; PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO, NO JARDIM CARIOCA; DRIVE-THRU DA UENF; UBSF DE DORES DE MACABU; UBSF POÇO GORDO; UBS DE TOCOS; ESCOLA MUNICIPAL DE FAROL DE SÃO TOMÉ; QUIOSQUE RODOVIÁRIA ROBERTO SILVEIRA. POSTOS DE VACINAÇÃO DA DOSE DE REFORÇO DA JANSSEN: FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ESPORTES (ANTIGA AABB); CLUBE DA TERCEIRA IDADE; PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO, NO JARDIM CARIOCA; DRIVE-THRU DA UENF; ESCOLA MUNICIPAL DE FAROL DE SÃO TOMÉ; QUIOSQUE RODOVIÁRIA ROBERTO SILVEIRA.

Após ser barrada em emissora por falta de vacina, prefeita de SJB aconselha mães a não vacinarem filhos contra a Covid-19

A prefeita de São João da Barra, Carla Machado, se envolveu novamente em uma polêmica relacionada à vacinação contra a Covid-19. Durante uma live na noite dessa quarta-feira (19), ela levantou desconfiança com relação à vacina contra o coronavírus e desaconselhou as mães de crianças de 5 a 11 anos a vacinarem os filhos. No início deste mês, Carla foi impedida de entrar em uma emissora de TV após informar que não havia se vacinado contra a Covid-19. Carla contou que se tivesse um filho nesta idade, não o vacinaria. “Agora começa a vacinação das crianças. Eu vou pedir às mães, olha a bula. Olha direitinho a bula. Se eu tivesse filho, eu não vacinaria”, afirmou a prefeita, completando que não acredita que o tempo em que a vacina foi produzida tenha sido suficiente para que ela tivesse os efeitos colaterais comprovados. A prefeita ainda afirmou que a Secretaria de Saúde do município vai disponibilizar um remédio fitoterápico para auxiliar na imunidade das crianças. Especialistas da comunidade científica discordam de Carla e pedem que os pais vacinem as crianças, já que remédios fitoterápicos não têm a mesma eficácia que a vacina na imunização. No site do Instituto Butantan é possível encontrar respostas para as principais dúvidas dos pais e responsáveis sobre a vacinação contra a Covid-19 em crianças. “Um dos principais motivos para enfim iniciarmos a vacinação de crianças contra Covid-19 no Brasil é impedir casos graves e mortes nesse público e novas ondas de transmissões, sobretudo pelo surgimento de variantes descrevem a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI-Covid) emitida pela Secovid e assinada por mais de 11 entidades médicas, como a Sociedade Brasileira de Imunizações e Sociedade Brasileira de Infectologia, além de institutos de pesquisa como o Butantan”, disse em uma das respostas. Assim como a vacinação para adultos, a vacinação de crianças contra a Covid foi autorizada pela aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo informações do Sivep-Gripe, plataforma do Ministério da Saúde, em 2020 os casos registrados entre as crianças de cinco a 11 anos, foram 2.978 casos de SRAG por Covid-19, resultando em 156 mortes. E em 2021, já foram registrados 3.185 casos nessa faixa etária, com 145 mortes, totalizando 6.163 casos e 301 mortes desde o início da epidemia. Esses números representam uma incidência de 29,96 casos e 1,46 óbito a cada 100 mil habitantes nessa faixa etária, segundo o Sivep-Gripe. Ainda segundo especialistas, este número tende a crescer se a vacinação não ocorrer de forma rápida, antes mesmo da retomada das aulas presenciais, já que a variante ômicron é altamente contagiosa e tem feito com que os casos aumentem consideravelmente desde o final de 2021.

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