Frio deve continuar até quinta-feira no Sudeste
A frente fria que está no Sul e chegou ao Sudeste no final de semana mantém as temperaturas baixas no começo da semana e com possibilidade de chuva. As temperaturas voltam a subir nas regiões pela quinta-feira (29). No Sudeste, vai fazer frio durante toda a primeira metade da semana, principalmente durante as madrugadas, aponta a MetSul. No começo da terça-feira, a previsão é de 5ºC na Grande SP e em cidades do interior. Na capital, as máximas entre segunda e terça não devem passar de 17ºC. Na quarta, a máxima deve ficar em 20ºC com domínio de sol. Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), no Rio Janeiro, a previsão é de mínima de 12°C e máxima de 19°C nesta segunda-feira, com possibilidade de chuva ao longo do dia.
Frente fria deve mudar o tempo neste fim de semana no Sudeste
Uma frente fria deve mudar o tempo em todo o país nos próximos dias. O sistema está associado a um ciclone extratropical em alto mar e deve trazer muita chuva e ventos fortes para o Rio Grande do Sul já nesta quinta. De acordo com os institutos meteorológicos, a expectativa é que o calor se mantenha no Sudeste até a próxima sexta-feira. Algumas capitais podem registrar ainda recordes de temperaturas para o mês nesta semana. A partir de sábado (24), o tempo deve mudar em praticamente todo o Sudeste, com queda significativa nos termômetros e previsão de chuva para boa parte dos estados da região. Em Campos e nas demais cidades do interior do Rio, há possibilidade de chuva durante o fim de semana.
Tempo começa a mudar no Sudeste e há possibilidade de chuva
Depois de dias quentes e secos em boa parte do país, o Sul e o Sudeste devem ter uma mudança de tempo no início da próxima semana. Segundo a Climatempo, uma frente fria deve se aproximar do país nos próximos dias, trazendo chuva e amenizando as temperaturas. A previsão é que a massa de ar frio avance a partir do próximo domingo (28), provocando chuva moderada em algumas cidades do Rio Grande do Sul e também de Santa Catarina. No restante do país, o fim de semana deve seguir com tempo muito seco e quente, com chuvas pontuais em algumas regiões. (veja previsão para cada região abaixo) O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para a baixa umidade prevista para grande parte do Brasil. A região central deve ser a mais afetada, com níveis que devem ficar entre 20% e 30%.
Forte calor pode durar até abril de 2024 no Sudeste
A onda de calor sentida nos últimos dias nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país sofre influência do fenômeno El Niño, segundo apontam pesquisadores. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) estima que os efeitos do El Niño devem ser sentidos pelo menos até abril do próximo ano. “Tudo indica que teremos um verão extremamente quente. É um El Niño de intensidade muito forte que, juntamente com o aquecimento global, produz esses efeitos que nós estamos vendo”, diz o coordenador da Rede Clima da Universidade de Brasília (UnB), Saulo Rodrigues Pereira Filho. Como efeitos do fenômeno climático, ele cita ainda a seca no Amazonas, as chuvas intensas no Sul do país e o calor extremo no Sudeste e no Centro-Oeste. Os termômetros do Rio de Janeio já haviam superado os 40°C em algumas ocasiões nesta semana. Na capital fluminense, a sensação térmica superou os 58°C nesta terça-feira (14). Já no Centro-Oeste, dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) relativos a ontem indicaram que Cuiabá foi a capital mais quente do país. Ricardo de Camargo, meteorologista do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP) também crê que essa onda de calor intensa pode se repetir. “Realmente podemos enfrentar situações parecidas como essa justamente por conta da influência do El Niño. É bem provável que a gente tenha as condições propícias para o acontecimento de novas ondas de calor. O que não dá para fazer é uma antecipação tão fidedigna e tão assertiva de quando isso pode acontecer.” O fenômeno El Niño é caracterizado pelo enfraquecimento dos ventos alísios (que sopram de Leste para Oeste) e pelo aquecimento anormal das águas superficiais da porção leste da região equatorial do Oceano Pacífico. As mudanças na interação entre a superfície oceânica e a baixa atmosfera têm consequências no tempo e no clima em diferentes partes do planeta. Isso porque a dinâmica de circulação das massas de ar adota novos padrões de transporte de umidade, afetando a temperatura e a distribuição das chuvas.