Mais quatro suspeitos de sequestrarem adolescentes são detidos em Campos

Mais quatro suspeitos de terem envolvimento no sequestro de três adolescentes na saída de um shopping de Campos, foram detidos nessa terça-feira (30). Eles foram encontrados pela Polícia Civil na comunidade da Baleeira e em outro endereço no Parque Leopoldina. O crime aconteceu no início de junho, quando as três vítimas foram sequestradas após se envolverem em uma confusão durante um evento que acontecia no shopping. Na saída do local, eles foram colocados em carros e levados para a Ilha do Cunha, onde foram torturados. Dois adolescentes foram mortos, enquanto um terceiro conseguiu fugir a nado pelo Rio Paraíba após ser baleado. Os detidos foram levados para a 134ª Delegacia de Polícia (Centro). Vale lembrar que segundo a polícia, mais de 10 pessoas estão envolvidas no crime que segue sendo investigado.

Após ser baleado em sequestro, jovem passa por cirurgia em hospital de Campos

O jovem que sobreviveu depois ser baleado durante um sequestro em Campos no final de semana, passou por uma cirurgia nesta sexta-feira (14). A operação aconteceu no Hospital Ferreira Machado (HFM). De acordo com a equipe do HFM, o jovem K. S. S. foi operado com sucesso para reparação da tíbia e fíbula da perna direita. Ele está estável, consciente e em repouso na Clínica Ortopédica. A cirurgia estava agendada inicialmente para quinta-feira (13), mas precisou ser adiada devido a emergências e uso do centro cirúrgico para captação de órgãos. Com as obras para um novo centro cirúrgico, o HFM contará com instalações separadas para urgências e cirurgias eletivas.

Mais de 10 pessoas estão envolvidas no sequestro dos adolescentes em Campos, diz delegado

Durante uma entrevista coletiva na tarde dessa terça-feira (12) na Delegacia do Centro de Campos, o delegado titular Alexandre Netto deu novas informações sobre os adolescentes que foram sequestrados na saída de um shopping no Parque Rodoviário, em Campos. O delegado disse que durante a tortura em uma casa abandonada no Parque Leopoldina – para onde os adolescentes foram levados – as vítimas foram agredidas com socos, chutes e pauladas, além de serem baleadas. Ainda segundo o delegado, mais de 10 pessoas estão envolvidas no crime. “Os criminosos estavam em maior quantidade, coagiram e conduziram as três vítimas da saída do shopping até uma casa abandonada na avenida Alberto Torres, esquina com Rua Flamínio Caldas, no Parque Leopoldina. Nesta casa abandonada, as vítimas foram torturadas com pedaços de pau, socos e agressões. Em seguida foram colocadas em um carro, levadas para a margem do Rio Paraíba do Sul, na Ilha do Cunha, executadas a tiros e os corpos foram jogados no Rio. Dois morreram e um sobreviveu”, contou. Ainda segundo o delegado, o crime está relacionado com o tráfico de drogas: “Tudo começou com uma briga dentro do shopping onde acontecia um arraiá. As vítimas foram reconhecidas pelos suspeitos como moradoras de bairros dominados por facções rivais do tráfico de drogas. As vítimas eram do Parque Santa Helena, e os suspeitos da comunidade Baleeira. Traficantes destes bairros são de facções criminosas concorrentes entre si, mas não posso afirmar que as vítimas ou os autores tinham ligação direta com o tráfico. As vítimas estão sendo tratadas como vítimas. Eles se reconheceram porque uma das vítimas já havia se desentendido com um dos autores por causa de um suposto furto de bicicleta”, afirmou. “A briga entre eles continuou na saída do shopping e, por estarem em maior quantidade, os autores conduziram as vítimas até a casa abandonada. As imagens de câmeras de segurança do shopping e de residências entre o trajeto foram fundamentais para a investigação, identificação e prisão dos envolvidos”, completou o delegado. Os adolescentes mortos são Henrique Espírito Santo Lima, de 14 anos, e Arthur da Silva Matias, de 15. O outro jovem sobreviveu e está internado no Hospital Ferreira Machado.

Sequestrador que fez 17 reféns na rodoviária do Rio se entrega após três horas de negociação

Depois de três horas de negociação com a polícia, o sequestrador que manteve 17 passageiros reféns na Rodoviária Novo Rio, no Rio de Janeiro, se entregou no início da noite desta terça-feira (12). Todos os passageiros que estavam no coletivo foram libertados sem ferimentos, segundo o porta-voz da PM, Marcos Andrade. Entre eles estavam uma mãe com criança de colo e vários idosos. Eles foram atendidos pelo Corpo de Bombeiros. O criminoso foi identificado como Paulo Sérgio de Lima e deve ser levado para a 4ª DP (Praça da República). Segundo as primeiras informações da polícia, ele era da Rocinha e tentava fugir para Juiz de Fora em um ônibus da Viação Sampaio. Ele comprou a passagem em dinheiro em um guichê. A polícia informou ainda que o sequestrador tem duas passagens por roubo à mão armada. Baleado no tórax e no abdômen Segundo a polícia, duas pessoas foram baleadas. Uma das vítimas levou três tiros e foi encaminhada para o Hospital Souza Aguiar. O homem, identificado como Bruno Lima de Costa Soares, de 34 anos, foi atingido no tórax e no abdômen. Ele foi encaminhado à cirurgia e, segundo o hospital, corre risco de vida. A segunda vítima foi ferida com estilhaços e atendida inicialmente no posto médico da própria rodoviária. Ela ainda não foi identificada. Após o sequestro, uma equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Polícia Militar, foi acionada para o local. A área foi isolada: passageiros e funcionários foram retirados do local.

Após resgate, delegado fala sobre jovem que foi sequestrada em Macaé e mantida em cativeiro

Em uma coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (23) na sede da 123ª Delegacia de Polícia de Macaé (123ª DP), o delegado dr. Pedro Emílio Braga, titular da unidade, detalhou o trabalho da equipe de investigação que resultou no resgate da jovem Kathleen Santos, de 23 anos, que havia sido sequestrada nesta quarta (22) no bairro Novo Cavaleiros. Segundo o delegado, a equipe começou a trabalhar imediatamente após o recebimento da denúncia do sequestro. Kathleen circulava pela Rua Manoel Francisco Nunes, quando foi arrastada por um criminoso para dentro de um automóvel. Poucas horas depois, foi encontrado o veículo utilizado e foram realizadas as primeiras diligências. A partir das investigações, os policiais identificaram o ex-companheiro de Kathleen como um dos principais suspeitos do crime. A partir daí, foi estabelecida uma parceria com a Divisão Antissequestro (DAS), que intensificou as buscas. Ainda na quarta, Kathleen conseguiu entrar em contato com a mãe e fornecer informações que ajudaram os agentes a localizar o imóvel onde ela estava sendo mantida em cárcere privado, no bairro Heliópolis, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. “As investigações foram realizadas de forma coordenada entre a 123ª DP e a Divisão Antissequestro. Em menos de 12 horas, conseguimos chegar ao paradeiro da jovem e resgatá-la”, destacou o delegado. Kathleen estava com os cabelos raspados e apresentava sinais de tortura. Um homem, que seria o ex-companheiro de Kathleen, foi levado para a sede da 123ª DP para prestar esclarecimentos. Outros dois suspeitos estão sendo procurados pela polícia. O delegado Pedro Emílio destacou o trabalho da equipe de investigação. “Fomos extremamente exitosos no primeiro dia de trabalhos, garantindo a libertação dessa jovem, garantindo que nada acontecesse a ela, mas agora precisamos agir com parcimônia e paciência pra que a gente não venha ter qualquer tipo de afirmação temerária e entregue de fato o que realmente aconteceu na data de ontem”, afirmou. As investigações continuam para que todos os envolvidos sejam capturados.

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