Eduardo Paes é reeleito prefeito do Rio e conquista inédito 4º mandato

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), foi reeleito neste domingo (6) nas eleições municipais. Com 93,66% das urnas apuradas, Paes teve mais de 1,7 milhão de votos, o equivalente a 60,26% do total. Alexandre Ramagem ficou com 31,07% e Tarcísio Motta, 4,16%. Assim que começar o quarto mandato, Paes se tornará o prefeito com mais tempo na função — ultrapassando Cesar Maia, de quem foi afilhado político. O padrinho ficou 4.383 dias no cargo, o equivalente a três mandatos. Em 2 de janeiro de 2025, Paes chegará a 4.384 dias como prefeito. Se ficar até 1º de janeiro de 2029, serão 5.844 dias à frente da Cidade Maravilhosa. Aos 54 anos, o atual prefeito repetiu a performance das eleições de 2012, quando também venceu ainda no primeiro turno. Na ocasião, obteve 64% dos votos válidos. Eduardo da Costa Paes nasceu em 14 de novembro de 1969. É bacharel em direito pela PUC-Rio e iniciou sua carreira política nos anos 90 como integrante da Juventude Cesar Maia. Logo depois, foi nomeado subprefeito da Zona Oeste do Rio de Janeiro pelo padrinho. Em 1996, elegeu-se vereador e, em 1998, deputado federal. Em 2006, concorreu ao governo do Rio de Janeiro, mas perdeu a eleição. Dois anos depois, em 2008, venceu a disputa para a Prefeitura do Rio, e em 2012 foi reeleito no 1º turno.

Wladimir Garotinho é reeleito como prefeito de Campos no primeiro turno

Wladimir Garotinho está reeleito como prefeito de Campos. Até às 19h deste domingo (6), 88,87% das urnas apontaram a vitória do político matematicamente. Com a apuração parcial, o candidato recebeu 68,38% contra 24,61% da delegada Madeleine. A comemoração do grupo Garotinho acontece no comitê localizado na Avenida Gilberto Cardoso, no Turf Club e se estenderá no bairro Lapa, onde moram os pais de Wladimir. Em terceiro lugar, Professor Jefferson apareceu com 5,05% dos votos, enquanto Thuin surgiu na quarta posição com 0,95%. Na quinta colocação, está Dr. Buchaul, com 0,70%.  Fabrício Lírio ficou na sexta posição com 0,22%, enquanto Pastor Fernando apareceu com 0,18%.    

Prefeito de São Fidélis tem mandato cassado por unanimidade na Câmara

Amarildo Alcântara (SD) teve o mandato cassado como prefeito de São Fidélis, no final da manhã desta quarta-feira (13). A cassação foi feita pelos vereadores da Câmara Municipal. Na votação, houve unanimidade na cassação do político. O motivo apontado para o afastamento definitivo do prefeito é uma denúncia sobre um rombo de R$ 1 milhão no Fundo de Previdência dos Servidores Municipais. Com a cassação do mandato de Amarildo, quem assume é o vice José William (PL). Vale destacar que essa é a primeira vez na história do município que o mandato de um prefeito é cassado. Após a votação, o presidente da Câmara, Carlos Rogério da Silveira, anunciou o fim do mandato do político: “Está cassado o mandato do prefeito Amarildo Alcântara pelos crimes de responsabilidades por ele cometidose, agora, julgados por esta Casa”.

Sem votação da LOA, prefeito de Campos revela que servidores podem ter atrasos salariais

A não votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) segue gerando uma tensão entre a Prefeitura de Campos e a Câmara Municipal. A falta de acordo pode causar consequências negativas para os servidores municipais. Em uma entrevista para o blog do jornalista Arnaldo Neto, o prefeito Wladimir Garotinho informou que o problema pode afetar o pagamento do salário dos servidores municipais: “Dinheiro tem, não vai ter é orçamento para pagar os funcionários. Se não tiver como pagar, os servidores têm de cobrá-lo (Bacellar)”. O prefeito também falou que a falta de votação pode prejudicar o repasse para os hospitais filantrópicos: “Assim como hospitais e instituições que podem ficar sem repasses. O povo vai saber de quem é a culpa”. A insatisfação da prefeitura é que o projeto da LOA foi enviada para a Câmara no final de 2023, mas não foi colocada em pauta pelo presidente da Câmara, Marquinhos Bacellar. O orçamento de 2024 prevê, somente para janeiro, uma folha de pagamento de R$ 100.952.348,30 contra os R$ 78.711.607,17 do mesmo período do ano passado. Segundo a prefeitura, a diferença de R$ 22.240.741,13 representa um investimento que considera o aumento de salário dado ao funcionalismo, além de concurso público previsto para o primeiro mês de 2024 e a preocupação com outros concursos previstos para a área social, setores administrativos da Prefeitura e Guarda Municipal, entre outros.

Atraso no repasse dos royalties preocupa prefeitos do Norte Fluminense

O atraso no repasse dos royalties está preocupando prefeitos de cidades do Norte Fluminense. Nesta segunda-feira (23), os políticos se reuniram na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e pediram uma definição de uma data específica. Cabe destacar que o valor referente à última produção ainda não foi depositado, e por lei (Lei 7990, art 8º), a quantia tem que ser paga até o último dia útil do segundo mês subsequente à produção. Participaram da reunião, o prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, além dos prefeitos dos seguintes municípios: Quissamã, Fátima Pacheco; Macaé, Welberth Rezende; Casimiro de Abreu, Ramon Gidalte; e o de Rio das Ostras, Marcelino Borba. Participou também do encontro o procurador do Estado do Rio, Pedro Enrique Mainier, e o diretor geral da ANP, Rodolfo Saboia. Marcelo Neves, secretário de Petróleo, Energia e Inovação de Campos, falou sobre a reunião: “Recebemos relatos de que a ANP não teria compromisso com a data de repasse, por isso que questionamos quanto ao repasse. Relatei ainda durante a reunião sobre os depósitos extemporâneos que não apresentam vinculação especificada, tampouco a fonte de contato de esclarecimentos”, disse.

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