Irregularidades são encontradas em marcações de pontos eletrônicos no HGG, em Campos

Uma fiscalização flagrou irregularidades no Hospital Geral de Guarus (HGG), em Campos. Na unidade, foram encontrados dados irregulares na marcação de pontos eletrônicos por parte de profissionais que atuam no local. A fiscalização foi feita pelos deputados estaduais Rodrigo Amorim, Alan Lopes e Filippe Poubel. Durante o levantamento na unidade, os políticos encontraram marcações que indicavam que os servidores haviam trabalhado em dias que ainda não haviam chegado. A fiscalização aconteceu na sexta-feira (20), sendo que alguns funcionários já haviam assinado a ata do dia 25. De acordo com o deputado Filippe Poubel, um médico que mora na Bahia estaria emprestando o nome dele para que outra pessoa trabalhe no hospital de Campos. As irregularidades encontradas no HGG foram apresentadas em uma audiência pública na Câmara de Vereadores. No fim da audiência, Filippe solicitou a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os funcionários denunciados. Procurada pela equipe de reportagem do jornal O Milênio, a Prefeitura de Campos ainda não se posicionou sobre o assunto.

Prefeito de Campos comenta decisão do STF que anulou as provas da Operação Chequinho

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, anulou todas as provas apresentadas através das ações de busca e apreensão da Operação Chequinho. O prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, comentou a decisão.   A investigação apurava uma suposta compra de votos nas eleições de 2016 por Garotinho (PRP/RJ) através do programa social Cheque Cidadão. Segundo a decisão dada pelo Ministro Lewandowski, “constata-se que parte do material que fundamenta a condenação do recorrente está tisnado de irregularidade”. Ainda, de acordo com a decisão do Ministro, “(…) Assim, ao assentar a desnecessidade de realização de perícia para averiguar a autenticidade dos dados extraídos do computador da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social, o Tribunal de origem tornou letra morta a imperatividade do estabelecimento e da manutenção da cadeia de custódia das provas, a revelar, por consequência, a impossibilidade de aferir o valor probatório de qualquer informação obtida. Diante de tal panorama, constata-se que parte do material que fundamenta a condenação do recorrente está tisnado de irregularidade. Por tal motivo a sanção processual cabível é a decretação de nulidade do édito condenatório ante o reconhecimento da ilicitude e, na hipótese da impossibilidade de perícia da fonte primária (computador), a ser enfrentada pelo juízo de origem, o desentranhamento da prova documental coligida a partir da busca e apreensão, nos termos do art. 157 do CPP.” O prefeito Wladimir Garotinho se manifestou em suas redes socias sobre a decisão, “Só quem viveu sabe os dias de medo, angústia, solidão e cárcere. Eu creio em um Deus justo que honra toda pessoa que Nele crê, mesmo que em algum momento tenha perdido a fé e a esperança. Quantas vezes devemos orar a respeito de um pedido, uma única vez ou devemos reforçar o pedido dia após dia até conseguir? Se insistirmos, não estamos demonstrando falta de fé? Eu insisti quando muitos haviam desistido. Parabéns aos amigos que, através dessa decisão, serão beneficiados pela sua extensão. Fica só uma pergunta: quem vai pagar pelos danos morais, físicos, emocionais e, até mesmo, políticos? Destruíram vidas, famílias e tentaram exterminar um grupo político inteiro por brigas que extrapolaram o limite da ética e da moralidade, e que terão sequelas infinitas. Que todos sejam abençoados e que todos tenham amadurecido com os percalços do caminho”, disse o prefeito.

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