Polícia Federal realiza operação no Hospital Santa Casa, em Campos

A Polícia Federal realizou nesta quinta-feira (10) uma operação que teve o objetivo de investigar possíveis irregularidades na contratação de uma empresa que forneceu insumos médico-hospitalares à Santa Casa de Misericórdia de Campos. Durante a ação, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, que foram expedidos pela 2ª Vara Federal de Campos. nas residências dos investigados e na própria Santa Casa de Misericórdia, nos municípios de Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro e Maricá. De acordo com a investigação – que teve início em agosto de 2024 por requisição do Ministério Público Federal –, a contratação da empresa supera o valor de R$ 3 milhões e foi direcionada. Além disso, os insumos médico-hospitalares foram adquiridos com valores superfaturados, e boa parte dos materiais comprados sequer chegou a ser entregue à Santa Casa de Misericórdia. A Justiça também determinou o afastamento dos gestores da instituição – os quais estão proibidos de ingressar no hospital –, bem como a quebra dos sigilos bancários e o sequestro de bens dos envolvidos. Os investigados poderão responder pelo crime de peculato, cuja pena pode chegar a 12 anos de prisão, além de outros crimes que possam ser revelados no decorrer das investigações. O nome da operação faz referência a um evento histórico envolvendo a Santa Casa de Misericórdia de Olinda, um dos primeiros hospitais do Brasil, que foi saqueado e incendiado durante a invasão holandesa. Após a expulsão dos batavos, o hospital foi totalmente restaurado.

PF realiza operação contra crimes eleitorais em Campos

Nesta quinta-feira (3) a Polícia Federal deflagrou uma operação para combater as práticas de coação de eleitores e compra de votos nas eleições municipais de Campos dos Goytacazes. Na ação de hoje, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em duas residências e um endereço comercial no bairro Saturnino Braga, no referido munícipio do Norte Fluminense. O trabalho de inteligência da Delegacia de Polícia Federal em Campos dos Goytacazes (DPF/GOY) apontou que os alvos da ação de hoje são suspeitos de realizar a guarda e distribuição dos valores pagos para a prática de corrupção eleitoral. Além disso, eles também seriam responsáveis pela coação de eleitores para que votassem em um candidato a vereador do munícipio. As investigações foram iniciadas a partir da prisão de um candidato a vereador de Campos dos Goytacazes, efetuada pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. O homem era suspeito de ter envolvimento com a morte de um cabo eleitoral. Os investigados responderão pelos crimes de corrupção eleitoral e coação de eleitores, cujas penas, somadas, podem chegar a oito anos de prisão.

Governador do Rio de Janeiro é indiciado pelos crimes de corrupção e peculato

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, foi indiciado pela Polícia Federal, pelos crimes de corrupção e peculato. Castro é suspeito de envolvimento em um esquema em mandatos anteriores, quando era vereador e vice-governador do Rio. O atual governador é investigado desde o ano passado, com autorização do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e foi indiciado a partir dessa apuração. O indiciamento é o procedimento em que o delegado de polícia, no âmbito de uma investigação, conclui que há indícios de crime e associa os possíveis delitos a uma pessoa ou grupo de pessoas. Em dezembro de 2023, Vinícius Sarciá Rocha – irmão de criação de Cláudio Castro – chegou a ser alvo da Operação Sétimo Mandamento, da PF, em uma investigação sobre possíveis fraudes em programas assistenciais do estado. A operação também teve aval do STJ.

PF faz operação contra militares e aliados políticos de Bolsonaro

A Polícia Federal deflagrou operação nesta quinta-feira (8) que atinge Braga Netto, Augusto Heleno, os ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, o ex-ministro da Defesa Anderson Torres e outros aliados militares ou políticos, de primeira hora, do ex-presidente Jair Bolsonaro. Há mandado de prisão contra ao menos quatro alvos. Entre eles, estão o ex-assessor especial do presidente Filipe Martins e o coronel do Exército Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro citado no inquérito que apura os presentes recebidos pelo ex-presidente. A investigação tenta elucidar a participação dessas pessoas nos atos do dia 8 de janeiro, quando milhares de manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes (Planalto, Congresso e Supremo).

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