Ministério Público cobra respostas sobre incêndios em municípios do Norte Fluminense

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) instaurou, nesta quinta-feira (19/09), procedimentos administrativos para obter informações sobre os planos de prevenção e combate a incêndios florestais nos municípios de Macaé, Casimiro de Abreu e Conceição de Macabu. Diversos órgãos foram acionados e têm cinco dias para responder aos ofícios. De acordo com os ofícios expedidos, segundo orientações do GTT Ambiental, as Defesas Civis de cada um dos municípios citados devem informar se existe um plano de operação para incêndios florestais que envolva o Corpo de Bombeiros (CBMERJ), o INEA, gestores de unidades de conservação, a concessionária Arteris Fluminense, o DER e a Cedae. Também foi solicitado que esclareça se os eventos têm sido comunicados ao Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID). O CBMERJ foi solicitado a enviar os registros de incêndios florestais ocorridos nos últimos três meses e a remeter os respectivos planos de operação, enquanto o INEA deve informar se possui planos de contingência em suas unidades de conservação e se propriedades notificadas pelo programa Fumaça Zero deixaram de cumprir as advertências. Além disso, deve fornecer dados sobre a investigação das causas dos incêndios. A Cedae foi oficiada para informar se possui planos de ação voltados à segurança hídrica em casos de incêndios florestais, detalhando o impacto no abastecimento de água e no combate ao fogo nos municípios. Nos próximos dias, as respostas das instituições serão analisadas para identificar lacunas nas estratégias de prevenção e combate aos incêndios. Dependendo das informações recebidas, o MPRJ poderá adotar novas medidas para fortalecer a atuação das autoridades na proteção das áreas de vegetação nativa e responsabilizar possíveis infratores por danos ao meio ambiente.

Estelionatário que aplicava o golpe da pirâmide é preso em Campos

Um homem suspeito de aplicar o golpe da pirâmide financeira em Campos, foi preso neste sábado (28). A prisão foi feita pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Civil. Outras duas pessoas seguem foragidas. A prisão está relacionada com a operação “Príncipe do BitCoin”, que foi realizada na quarta-feira para prender uma organização criminosa voltada para a prática de estelionato através de criptomoedas, as chamadas pirâmides financeiras. De acordo com as denúncias, a quadrilha agia desde o ano de 2016, aplicando golpes envolvendo a aplicação dos investimentos no mercado financeiro. Por meio de uma empresa, os criminosos fizeram mais de 43 vítimas, com a promessa de retorno altíssimo e fixo para o investimento aplicado. Entenda o esquema     Com a promessa de investimento em criptomoedas e retorno financeiro de 15% a 30% ao mês, a empresa inicialmente abria contas para os investidores e realizava as aplicações no mercado financeiro por meio das chamadas contas “copy”. Como sugere o nome, é uma cópia de outra conta, que permitia aos criminosos realizarem investimentos, incluindo compras e vendas de ativos. Inicialmente, os juros dos investimentos eram pagos, de modo a dar higidez ao trabalho desenvolvido. Após a celebração de diversos contratos, a empresa emitiu uma nota oficial comunicando que todos os contratos seriam rescindidos e os valores referentes aos mesmos seriam pagos em um prazo de 90 dias (a partir de 01 de dezembro de 2021, data da “Nota Oficial”), o que não foi cumprido. Investigações também revelaram que uma outra empresa foi criada pelos mesmos criminosos para dar continuidade ao esquema.

Traficantes são presos durante operação do MPRJ em Campos

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) realiza, nesta segunda-feira (14), uma operação na capital e em Campos para cumprir mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra sete pessoas por integrarem uma organização criminosa, que atua com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro no Norte Fluminense. A operação, realizada pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), em parceria com a Polícia Federal, conta com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ). Até o início da manhã, haviam sido presas três pessoas: uma na capital e duas em Campos. O grupo alvo montou esquema de ocultação de bens e lavagem de capitais, oriundos do tráfico de drogas em Campos dos Goytacazes, através de sociedades empresárias em nomes de terceiros, mas que, efetivamente, pertencem aos denunciados Amarildo Pereira dos Prazeres (vulgo “Tupã”) e Larissa de Castro Silva, sua companheira e braço-direito na administração dos negócios da organização criminosa. Amarildo possui extensa ficha criminal, com anotações por tráfico de drogas e homicídio, além de ser notoriamente conhecido como uma das lideranças de uma facção criminosa em Campos, com atuação na comunidade da Baleeira. A investigação foi iniciada a partir de diligência durante a qual foi apreendida a quantia de R$ 66.113,00 com um dos traficantes, quando tentava depositar tais valores em agência bancária na Pelinca, em Campos. Na oportunidade, além da citada quantia, foi apreendido em poder de Claudio um telefone celular, do qual, com autorização judicial, foram extraídos dados de relevância, revelando seu envolvimento com o tráfico de drogas. Com o avançar das investigações, foi possível descortinar a existência de associação criminosa voltada para a prática do crime de tráfico de drogas e lavagem de capitais auferidos com tal atividade criminosa, com o envolvimento de todos os denunciados. A lavagem de dinheiro incluiu a aquisição de diversos imóveis e abertura de estabelecimentos comerciais.

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