Ministério Público instaura inquérito após criança cair de brinquedo em praça de Campos
O Ministério Público do Rio de Janeiro abriu um inquérito para que seja verificada a regularidade de manutenção e segurança dos brinquedos infantis disponibilizados nas praças públicas de Campos. A medida foi adotada depois que uma criança caiu de um brinquedo na Praça do Flamboyant e sofreu traumatismo craniado, ficando internado em sequência na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular. Na ocasião, a família reclamou da prefeitura sobre a falta de segurança nos brinquedos. Em nota, a prefeitura infomrou que “a criança caiu do brinquedo denominado Artefato Recreativo Mutikid Premium, um brinquedo multifuncional, com escadinha, trepa-trepa e escorrega”. O poder público informou ainda que, aparentemente, uma peça foi retirada do brinquedo e a falta desta peça teria contribuído para que a criança se acidentasse”. A prefeitura também reforçou sobre a necessidade dos pais ficarem atentos com as crianças: “É necessário que as crianças brinquem sob a supervisão de um adulto, principalmente, porque tem sido muito intenso o fluxo de crianças nos aparelhos. É importante, por exemplo, ensinar que não deve transitar nem na frente nem por trás dos balanços em movimento”.
MPRJ realiza operação contra estelionatários que aplicavam o golpe da pirâmide em Campos
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), em conjunto com a Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), e a Polícia Civil, por meio da 134ª Delegacia de Polícia (Campos dos Goytacazes), deflagraram, na manhã desta quarta-feira (25), a operação “Príncipe do BitCoin” com o objetivo de cumprir quatro mandados de prisão e seis de busca e apreensão em endereços ligados a cinco integrantes de uma organização criminosa voltada para a prática de estelionato através de criptomoedas, as chamadas pirâmides financeiras. Os mandados estão sendo cumpridos em Campos. De acordo com as denúncias, a quadrilha agia desde o ano de 2016, aplicando o golpe da pirâmide financeira envolvendo a aplicação dos investimentos no mercado financeiro. Por meio de uma empresa, os criminosos fizeram mais de 43 vítimas, com a promessa de retorno altíssimo e fixo para o investimento aplicado. A pedido do GAECO/MPRJ, para ressarcir as vítimas, o Juízo da 2ª Vara Criminal de Campos dos Goytacazes determinou o bloqueio online de valores disponíveis nas contas dos denunciados, até o valor de R$ R$ 1.964.815,96 milhões incluindo criptoativos e moedas estrangeiras. Um dos alvos é um pastor evangélico que atuava como trader, investindo no mercado financeiro e captando clientes. O investigado trocava constantemente de carro e realizava viagens rotineiras, como forma de ostentar riqueza e atrair mais vítimas para o golpe. Entenda o esquema Com a promessa de investimento em criptomoedas e retorno financeiro de 15% a 30% ao mês, a empresa inicialmente abria contas para os investidores e realizava as aplicações no mercado financeiro por meio das chamadas contas “copy”. Como sugere o nome, é uma cópia de outra conta, que permitia aos criminosos realizarem investimentos, incluindo compras e vendas de ativos. Inicialmente, os juros dos investimentos eram pagos, de modo a dar higidez ao trabalho desenvolvido pela empresa. Após a celebração de diversos contratos, a empresa emitiu uma nota oficial comunicando que todos os contratos seriam rescindidos e os valores referentes aos mesmos seriam pagos em um prazo de 90 dias (a partir de 01 de dezembro de 2021, data da “Nota Oficial”), o que não foi cumprido. Investigações do GAECO/MPRJ também revelaram que uma outra empresa, a empresa foi criada pelos mesmos criminosos para dar continuidade ao esquema.