Preço da gasolina e do diesel sobem nesta quinta com novo ICMS
A partir desta quinta-feira (1º), abastecer o veículo e cozinhar ficarão mais caros. O Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo cobrado pelos estados, vai subir para a gasolina, o diesel e o gás de cozinha. O aumento reflete a decisão de vários estados de reajustar o ICMS para os produtos em geral para compensar perdas de receita. Na maior parte dos casos, os estados elevaram as alíquotas gerais de 18% para 20%. Como os combustíveis seguem um sistema diferente de tributação, os reajustes serão com valores fixos em centavos. O aumento foi aprovado em outubro pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão que reúne os secretários estaduais de Fazenda. Esse é o primeiro reajuste do ICMS após a mudança do modelo de cobrança sancionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em março de 2022. Anteriormente, o ICMS incidia conforme um percentual do preço total definido por cada unidade da federação. Agora, o imposto é cobrado conforme um valor fixo por litro, no caso da gasolina ou do diesel, ou por quilograma, no caso do gás de cozinha.
Preço médio da gasolina nos postos cai a R$ 5,63 e atinge menor nível desde agosto
O preço médio do litro da gasolina caiu pela 11ª semana seguida nos postos de combustíveis do país e atingiu o menor patamar desde agosto. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (10) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A pesquisa é referente à semana de 5 a 11 de novembro. O valor representa um recuo de 0,56% de frente aos R$ 3,56 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,60. O recuo foi de 0,35% frente aos R$ 5,65 da semana anterior, segundo os dados da ANP. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,70. ▶️ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,63. ▶️ Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, caiu para R$ 3,54. ▶️ Diesel: Já o litro do diesel registrou um leve recuo, sendo vendido, em média, a R$ 6,12. O valor representa uma queda de de 0,16% de frente aos R$ 6,13 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 7,95.
Petrobras anuncia redução de R$ 0,12 na gasolina e aumento de R$ 0,25 no diesel
A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (19) que irá reduzir em R$ 0,12 por litro o preço médio da gasolina tipo A vendida às distribuidoras. Com a mudança, que passa a valer no próximo sábado (21), o combustível será comercializado pela petroleira a R$ 2,81 o litro. A empresa também anunciou o aumento de R$ 0,25 por litro no diesel tipo A, passando a cobrar das distribuidoras R$ 4,05 o litro. Segundo a petroleira, seus preços de venda tanto da gasolina como do diesel acumulam queda neste ano. No caso da gasolina, a redução é de R$ 0,27 por litro e, do diesel, de R$ 0,44 por litro. “A estratégia comercial que adotamos nesta gestão tem se mostrado bem-sucedida, sobretudo no sentido de tornar a Petrobras competitiva no mercado e ao mesmo tempo evitar o repasse de volatilidade para o consumidor”, afirmou o presidente da empresa, Jean Paul Prates. A petroleira anunciou em maio deste ano mudanças em sua política de preços. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. A companhia explicou que os seus preços para as distribuidoras estariam no intervalo entre: o maior valor que um comprador pode pagar antes de querer procurar outro fornecedor; e o menor valor que a Petrobras pode praticar na venda mantendo o lucro. Entretanto, apesar de a Petrobras produzir grande parte da gasolina e diesel consumidos no Brasil, o país ainda depende de importações – cujos preços são definidos de acordo com a cotação internacional. Quando há grandes descompassos entre o valor no mercado internacional e o preço interno, a atividade de importação deixa de ser economicamente atrativa para algumas empresas, e isso pressiona o abastecimento. No comunicado desta quinta-feira, a Petrobras afirmou que a nova estratégia ajudou a mitigar “os efeitos da volatilidade e da alta abrupta de preços externos”. Vale lembrar que os valores praticados pela petroleira não são os mesmos dos postos de combustíveis. Os preços nas bombas também levam em conta os impostos e a margem de lucro das distribuidoras e revendedoras.