Operações identificam fraudes de energia em estabelecimentos de Campos e Itaperuna
Em duas operações para combater irregularidades no consumo de energia, realizadas em parceria com a Polícia Civil entre a última terça-feira (6) e quinta-feira (8), a Enel identificou furto e fraude no medidor em três estabelecimentos: dois em Campos dos Goytacazes e um em Itaperuna. Ontem e hoje, ligações diretas na rede da distribuidora foram removidas em um bar e depósito de bebidas, além de uma clínica estética de Campos. No bar, os técnicos identificaram cabos furtados e fraude no medidor de energia, fato também constatado em uma drogaria de Itaperuna na terça-feira. A responsável pela clínica estética foi presa em flagrante por agentes da Polícia. Já os casos da drogaria e do bar foram registrados nas DPs de cada município. Furtar energia é crime com pena prevista de um a quatro anos de reclusão. Quem faz “gato” de energia também está sujeito a pagar os valores de consumo correspondentes ao período em que ocorreu a irregularidade. Além disso, o furto de energia afeta diretamente a qualidade do serviço prestado pela distribuidora e põe em risco a população, principalmente as pessoas que manipulam a rede elétrica. As ligações irregulares podem causar ainda curtos-circuitos e sobrecargas na rede, bem como ocasionar interrupções no fornecimento de energia.
Irregularidades são encontradas em marcações de pontos eletrônicos no HGG, em Campos
Uma fiscalização flagrou irregularidades no Hospital Geral de Guarus (HGG), em Campos. Na unidade, foram encontrados dados irregulares na marcação de pontos eletrônicos por parte de profissionais que atuam no local. A fiscalização foi feita pelos deputados estaduais Rodrigo Amorim, Alan Lopes e Filippe Poubel. Durante o levantamento na unidade, os políticos encontraram marcações que indicavam que os servidores haviam trabalhado em dias que ainda não haviam chegado. A fiscalização aconteceu na sexta-feira (20), sendo que alguns funcionários já haviam assinado a ata do dia 25. De acordo com o deputado Filippe Poubel, um médico que mora na Bahia estaria emprestando o nome dele para que outra pessoa trabalhe no hospital de Campos. As irregularidades encontradas no HGG foram apresentadas em uma audiência pública na Câmara de Vereadores. No fim da audiência, Filippe solicitou a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os funcionários denunciados. Procurada pela equipe de reportagem do jornal O Milênio, a Prefeitura de Campos ainda não se posicionou sobre o assunto.