26 de julho de 2024 23:35
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Temporal já deixa 32 mortos e 60 desaparecidos no Rio Grande do Sul

O estado do Rio Grande do Sul (RS) está em um nível alarmante, sendo registrado até o momento, a morte de 32 pessoas devido ás fortes chuvas que atingem as localidades gaúchas nos últimos dias. Conforme apurado, há 60 pessoas desaparecidas. Segundo o governador Eduardo Leite (PSDB), a tendência é que os números devem subir. “Com a mais profunda dor no coração, eu sei dizer que será ainda mais que isso, porque não estamos conseguindo acessar determinadas localidades”, disse. De acordo com informações divulgadas, o total de pessoas em abrigos é de 4.645, além de 10.242 desalojados. A soma de municípios afetados chegou a 154. O governador de RS pediu que as pessoas levem a sério as recomendações de evacuação de áreas atingidas. “Estamos em uma situação absurdamente excepcional”. Mais de 328 mil pontos estão sem energia elétrica no estado e 541,5 mil clientes estão sem abastecimento de água. 494 escolas estão afetadas em todo território gaúcho, algumas danificadas, outras servindo de abrigo, com problemas de transporte ou com complicações de acesso. O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) informou que, no momento, são 139 trechos em 60 rodovias com bloqueios totais e parciais, entre estradas e pontes. Chuva permanece As chuvas devem continuar até sábado, dia 4, nas regiões noroeste, norte, região central e vales, com previsão de 200 milímetros. Por causa do ineditismo da enchente, a orientação é que os moradores dos locais atingidos se afastem das áreas e também de regiões onde ocorreram enchentes recentes.

Após estragos causados pela chuva, Campos decreta situação de emergência

O prefeito Wladimir Garotinho decretou situação de emergência nas áreas do município de Campos afetadas por chuvas intensas provocadas pela atuação de uma frente fria, entre o sábado (23) e o domingo (24), quando foi registrado um acumulado pluviométrico de 300 mm, segundo dados do Centro de Monitoramento de Desastre da Secretaria Municipal de Defesa Cívil. A situação, enquadrada em Desastre de Nível II, consta do Decreto nº 69, publicado em suplemento do Diário Oficial desta terça-feira (26). De acordo com o decreto, o fenômeno atuou de forma muito intensa na região Norte do município na madrugada de sábado, quando, em um intervalo de oito horas, foi verificado um acumulado pluviométrico esperado para cerca de dois meses, sendo aferido um volume de 236 mm de chuva na estação de Morro do Coco. Para o decreto ainda foi considerado o registro de chuvas intensas na Bacia do Rio Itabapoana, que delimita o Norte de Campos e que ocasionou inundação, aumentando o problema dos distritos da região e deixando um grande número de pessoas desalojadas e de diversas famílias que tiveram suas casas inundadas, acarretando a perda de seus pertences e inviabilizando a permanência delas em suas residências, sob risco de vida, desabrigadas. Além disso, as águas destruíram comércios e obstruíram a infraestrutura essencial à distribuição de água e esgoto nos locais atingidos. Diante da necessidade do município de assistir os afetados, desalojados e desabrigados pelo desastre com recursos de ajuda humanitária e insumos para recomposição material, a Prefeitura decretou a situação de emergência, que, além de se apresentar como requisito essencial para o recebimento de recursos oriundos de órgãos federais e estaduais, autoriza a execução, por órgãos municipais, das ações de recuperação, resposta às perdas e reconstrução das áreas afetadas. Também restou autorizada a convocação de voluntários para reforçar as ações de resposta ao desastre e realização de campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade, com o objetivo de facilitar as ações de assistência à população afetada pelo desastre, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Defesa Civil. O decreto entrou em vigor na data da publicação e tem validade de 180 dias.

Chuva: São João da Barra decreta Situação de Emergência

São João da Barra decretou Situação de Emergência pelo período de 180 dias em decorrência das fortes chuvas que atingem o município. Desde sexta-feira, 22, até a manhã de domingo, 24, o acúmulo pluviométrico ficou acima de 260 mm, causando inundações e outros transtornos e com diversas ocorrências em andamento, comprometendo a capacidade de resposta do moder público municipal e gerando prejuízos. Os problemas causados pela chuva em São João da Barra começaram na madrugada de sábado, com alagamentos de ruas, invasão da água em vias públicas e residências, áreas rurais e pessoas desalojadas. Desde o primeiro momento, a Defesa Civil, com apoio de demais secretarias, vem atuando de forma permanente para atender a população e efetuar ações para minimizar os impactos em todo município. De acordo com o decreto, as situações de risco, urgência e emergência se encontram em nível de elevado, exigindo estrutura mais complexa de pronta resposta. “Há danos humanos, materiais e ambientais além de prejuízos econômicos e sociais expressivos e que a situação de normalidade precisa ser restabelecida com os recursos mobilizados em nível local e complementados com o aporte de recursos dos demais entes federativos”, diz o decreto. A partir da publicação do decreto, estão mobilizados todos os órgãos municipais para atuarem nas ações de resposta ao desastre e reconstrução das áreas afetadas e autorizada a convocação de voluntários e a realização de campanhas de arrecadação de recursos com o objetivo de assistir a população afetada.

Secretaria de Saúde de Campos alerta sobre cuidados com doenças transmitidas pelos alagamentos

Os últimos dias em Campos foram marcados por um grande volume de chuva e, com isso, as enchentes, cuja água contaminada contribui significativamente para o surgimento de várias doenças. As principais doenças transmitidas após contato com água não tratada, principalmente de enchentes e águas de chuva, são leptospirose, hepatite A, gastroenterite e infecções cutâneas, inclusive micoses. A água parada favorece a proliferação de vetores, como o caso do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Além disso, água de chuva carrega lama, lixo e esgoto, podendo levar a infecções (em razão da ingestão ou pelo contato direto), como leptospirose (transmitida pela urina de ratos), hepatite A, além de diarreias e algumas doenças cutâneas. De acordo com o diretor de Vigilância em Saúde, o infectologista Rodrigo Carneiro, é importante ficar atento aos riscos de contaminação e se prevenir. “A população deve evitar ao máximo possível o contato com água de enchentes ou de alagamentos. Porém, caso o contato seja inevitável, o correto é proteger a superfície da pele e imediatamente após esse contato fazer a antissepsia com água e sabão e se possível também aplicar álcool 70% na superfície da pele. Além disso, logo após o contato, as pessoas devem ficar atentas para o aparecimento principalmente de mal estar e febre, caso esses sintomas apareçam devem procurar assistência médica o mais rápido possível e evitar o automedicamento”, disse o infectologista. DOENÇAS CAUSADAS POR ENCHENTES LEPTOSPIROSE – A leptospirose é uma doença febril de início agudo com dores pelo corpo, dor de cabeça, além disso, podendo haver sangramentos, principalmente quando acomete os rins, diminuindo a função renal e podendo causar lesão hepática, sendo essa a principal causa de óbito por leptospirose. HEPATITE A – A hepatite A é uma doença de início insidioso, o paciente fica com mal estar, além da possibilidade de febre, dor abdominal, náuseas e vômitos. GASTROENTERITE – As gastroenterites têm início também abrupto, com dor abdominal, diarreia líquida, náuseas e vômitos. Normalmente ela é autolimitada, dura poucos dias e se resolve espontaneamente. INFECÇÕES CUTÂNEAS – As infecções cutâneas vão se caracterizar pelo local da pele que entrou em contato com água contaminada. Depois de alguns dias, o paciente pode ter uma vermelhidão no local, coceiras e isso pode se espalhar para o resto do corpo. Rodrigo Carneiro alertou a população, ainda, para os cuidados com o mosquito Aedes aegypti, após o período de chuvas prolongadas. “Essa chuva certamente vai deixar uma considerável quantidade de água estagnada em locais próximos às residências ou terrenos, ou dentro da própria residência. E, assim que possível, a população deve vasculhar esses locais para evitar que essa água permaneça parada. Uma outra lembrança importante para quem teve a casa alagada, depois que a água sair, deve ser feita a limpeza da casa. Após a limpeza com água e sabão, deve também ser aplicado algum produto antisséptico, principalmente água sanitária, para fazer a inativação de possíveis agentes de doenças infecciosas”.

Após temporal em Campos, prefeitura cria Gabinete de Gerenciamento de Crise

Visando a avaliação e o enfrentamento do possível desastre causado pelas fortes chuvas que atingiram o município, a Prefeitura de Campos instituiu o Gabinete Municipal de Gerenciamento de Crise (GMGC) para a adoção de medidas que estejam integradas às necessidades das localidades que sofrem com os impactos causados pelos desastres naturais. O decreto entrou em vigor na noite deste sábado (23), com a publicação na edição suplementar do Diário Oficial. O decreto entra em vigor juntamente com o Plano de Contingência Municipal para Desastre (Plancom chuvas intensas 2023/2024), elaborado pela Secretaria Municipal de Defesa Civil. O GMGC fica com a responsabilidade de fazer a Gestão Administrativa e Operacional do Desastre, até o final da situação de anormalidade. A base do GMGC funcionará na sede da Secretaria de Defesa Civil, e os relatórios elaborados pelos órgãos elencados deverão ser entregues à Defesa Civil até às 10h da próxima terça-feira (26). Para que sejam estabelecidas as ações, o relatório final contendo o compilado dos documentos enviados pelos órgãos municipais será enviado ao prefeito até quarta-feira (27), contendo sugestões e propostas da coordenação do GMGC. A partir disso, será decidido o parecer sobre a necessidade ou não da decretação de Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública. Mais de 90% das casas foram atingidas no distrito de Santo Eduardo. O prefeito Wladimir Garotinho divulgou um vídeo em suas redes sociais na noite deste sábado (23) pedindo doações de colchonetes para acolhimento das vítimas nos pontos de apoio. As doações devem ser feitas na sede da Prefeitira de Campos, situada na rua Coronel Pomciano de Azevedo Furtado, 47, Parque Santo Amaro. Para a composição do GMGC participarão os seguintes órgãos públicos municipais: Gabinete do Prefeito; Gabinete do Vice-Prefeito; Secretaria Municipal de Defesa Civil; Procuradoria Geral do Município; Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca; Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social; Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, Mobilidade e Meio Ambiente; Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia; Secretaria Municipal de Saúde; Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo; Secretaria Municipal de Serviços Públicos; Secretaria Municipal de Ordem Pública; Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT); Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura; Secretaria Municipal de Comunicação Social; Secretaria Municipal de Governo; Secretaria Municipal de Administração e Recurso Humanos; Secretaria Municipal de Transparência e Controle; Secretaria Municipal de Fazenda; e Guarda Civil Municipal (GCM).

Sobe para oito a quantidade de mortes causadas pela chuva no estado do Rio

Subiu para oito o número de mortes causadas pelo temporal que atingiu o estado do Rio de Janeiro na última sexta-feira (22). A vítima mais recente foi encontrada em Teresópolis, na região serrana. A informação foi confirmada pela prefeitura neste sábado (23). O município soma duas mortes, sendo uma criança de sete anos e um adolescente de 16. Eles são vítimas de desabamento na comunidade da Coreia. As buscas no local foram encerradas. No fim da tarde, a prefeitura decretou estado de emergência. Teresópolis recebeu acúmulo de 260 milímetros (mm) de chuva em 24 horas, o que representa que cada metro quadrado do município recebeu, em média, 260 litros de água em 24 horas. Até o começo da noite deste sábado, a cidade anotou 27 ocorrências em 16 bairros, das quais 15 são deslizamentos de terra atingindo residências, muros e árvores. Outras mortes Outras quatro mortes foram em um desmoronamento na vizinha Petrópolis, que anunciou estado de crise, o mais severo. Há localidades em que o índice pluviométrico chegou a 307,6 mm em 24 horas. Em Arraial do Cabo, na região dos lagos, um homem morreu atingido por um raio, na sexta-feira (22). Outra pessoa morreu afogada após o caminhão que ela dirigia cair em um rio, em Duque de Caxias, na na região metropolitana do Rio. De acordo com o governo do estado, bombeiros já resgataram mais de 90 pessoas com vida de ocorrências envolvendo deslizamentos, desabamentos, inundações e alagamentos provocados pelas chuvas.

Temporal mata três e deixa pelo menos dois desaparecidos em Petrópolis

A cidade de Petrópolis voltou a ter vários transtornos causados ao ser atingida por mais um temporal. O município está em estado de alerta com as intensas chuvas que atingem a região desde quinta-feira (21). Um deslizamento no bairro Independência, nesta sexta-feira (22), deixou três pessoas mortas. Os bombeiros ainda buscam por outras duas pessoas vítimas do desabamento, informou o Comitê de Chuvas do RJ. Outras quatro pessoas foram resgatadas com vida no mesmo bairro. A Defesa Civil do município contabilizou 109 registros de ocorrências por conta da chuva desde quinta até às 19h45 desta sexta, sendo 75 deslizamentos. Houve registros de deslizamento nos bairros Araras, Independência, São Sebastião, Itamarati, Quitandinha, Estrada da Saudade e Castelanea. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, foi para a cidade na noite desta sexta-feira (22). “Corpo de Bombeiros está 100% mobilizado lá. Estamos levando mais equipes. Determinei também que a Secretaria de Desenvolvimento Social, que ela mande kits de limpeza, kits de higiene”, afirmou.

Final de semana com alerta de forte chuva em Campos

O Centro de Monitoramento de Desastres (CEMOD) da Secretaria Municipal de Defesa Civil de Campos alerta que, devido à atuação de uma frente fria, há previsão de chuvas moderadas a muito fortes, acompanhadas de rajadas de ventos também fortes em Campos dos Goytacazes entre esta sexta-feira (22) e próximo o domingo (24), sendo possível um acumulado pluviométrico significativo. O coordenador do Centro de Monitoramento de Desastres, Leandro Freitas, diz que a orientação é de atenção e precaução, principalmente por parte de moradores de áreas suscetíveis a riscos. “Devido às condições meteorológicas adversas, com a chegada de uma frente fria prevista para atingir nosso município, esperamos chuvas moderadas a fortes, especialmente durante o sábado”, comentou o coordenador. ORIENTAÇÕES: – Evite sair de casa. – Evite contato com a água de alagamentos, pois podem estar contaminadas e provocar doenças. – Nunca atravesse ruas alagadas, pois a força da água poderá arrastá-lo. – Nunca se abrigue embaixo de árvores, pois podem atrair raios. – Não estacione o carro perto de árvores ou postes, pois podem cair ou atrair raios. EM CASO DE EMERGÊNCIA, CONTATE A DEFESA CIVIL: Emergência: Corpo de Bombeiros – 193 Urgência: Defesa Civil – 199 / 981752512

Inmet emite alerta para chuvas intensas em Campos e região

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta amarelo, de perigo potencial de chuvas intensas para 71 dos 92 municípios fluminenses, incluindo Campos e região . O aviso tem validade das 10h10 desta segunda-feira (18) e vai até as 10h de terça-feira (19). O alerta prevê a possibilidade de chuvas 20 a 30 milímetros por hora ou de até 50 milímetros por dia, além de ventos entre 40 km e 60 km, alagamentos e descargas elétricas. O Inmet adota três categorias de alertas meteorológicos: amarelo, de perigo potencial de chuvas intensas; laranja, de chuvas intensas; e vermelho, onda de grande calor e grande perigo. O anúncio ocorre por conta do calor extremo dos últimos dias. Na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, a sensação térmica em Guaratiba, na Zona Oeste, chegou a 60,1º C no último sábado (16) e a 62,3º C no domingo (17), de acordo com o Alerta Rio. A previsão do Climatempo é de que até quinta-feira (21) o dia seja ensolarado e a noite seja com pancadas de chuvas na região. Já na sexta-feira (22), o tempo muda totalmente, ficando nublado e com chuvas tanto de dia quanto de noite.

Chuva de 85mm em pouco mais de 1h alaga ruas de Itaperuna

Um temporal deixou Itaperuna com as ruas alagadas e causou vários transtornos na cidade. Segundo a Defesa Civil, choveu 85,5mm nesta sexta-feira (1º de março), em cerca de 1h30 de chuva. O órgão informou que entrou em ação logo após a chuva para contabilizar os danos causados no município. Toda equipe da Secretaria de Obras também foi escalada para trabalhar, neste sábado, para lavar e limpar as ruas, diminuindo os transtornos. A obra da Vinhosa mal retomou e já apresentou resultado positivo após a chuva de hoje onde a água entrou por um grande buraco que a equipe realizou em um trecho da rua 10 de Maio para instalar as novas canaletas e engoliu rapidamente a água da chuva de todo entorno da obra, enviando para o Rio Muriaé, que entrou em sua cota de atenção, após essa chuva, e seu nível chegou em 3,15m.

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