Primeiro LIRAa de 2024 em Campos será realizado na segunda-feira

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Campos realizará, entre os dias 8 e 12 deste mês, o 1º Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2024. A pesquisa amostral permite o conhecimento de forma rápida do índice de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, além de identificar a predominância dos recipientes para oviposição no município. Ao longo do ano, serão realizados quatro LIRAa, conforme a determinação do Ministério da Saúde. Para a execução do trabalho de campo, a área urbana do município foi dividida em 19 estratos, onde os Agentes de Combate às Endemias (ACE) irão vistoriar 8.198 imóveis em 630 quarteirões dos 100 bairros selecionados para a ação. A ação envolve 95 ACEs, além de supervisores e pessoal de apoio técnico-administrativo. O coordenador do Programa Municipal de Controle de Vetores (PMCV), Claudemir Barcelos, explica que: “A coleta de dados será feita durante toda a semana. Os focos recolhidos serão identificados e encaminhados para análise laboratorial, onde é feita a identificação da espécie do vetor. Também é registrado o tipo de criadouro com predominância larvária e, posteriormente desenvolvemos atividades de combate na cidade”. Assim que concluída a pesquisa, os resultados serão informados à Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES/RJ) e ao Ministério da Saúde, o que está previsto para a semana seguinte ao trabalho de campo. Em janeiro do ano passado, o índice foi de 5,2% de infestação do Aedes aegypti, seguido de uma decrescente de 4,5% em maio, 3,3% em agosto e 2,4% em outubro. “Vamos trabalhar o LIRAa sabendo que o índice pode ser maior que o apontado em outubro, pois o clima está muito propício à proliferação da dengue e outras arboviroses. Para diminuir esse risco, estamos trabalhando na cidade e, principalmente na praia de Farol, onde há maior circulação de pessoas neste período”, explica o diretor do CCZ, Carlos Morales, ressaltando que o município está em estado de alerta. De acordo com a metodologia, o nível de infestação abaixo de 1% é considerado de baixo risco. De 1% a 3,9% é de médio risco. Já acima de 4%, é considerado alto risco. Além do LIRAa, o CCZ mantém outras atividades de combate ao vetor e, consequentemente, o controle de arboviroses no município, como, por exemplo, visitas domiciliares bimestrais, visitas quinzenais aos Pontos Estratégicos, bloqueio aeroespacial com carro fumacê e com bomba costal, além de monitoramento com armadilhas Ovitrampas.

Aedes aegypti: divulgado o resultado do último LIRAa do ano em Campos

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Campos concluiu na última quarta-feira (11) o último Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), cuja pesquisa de campo aconteceu entre os dias 2 a 6 de outubro. O resultado de 2.4% é o menor do ano e também inferior ao resultado anterior, que ficou em 3.3% no Índice de Infestação Predial (IIP) para Aedes aegypti. O resultado, embora ainda esteja acima do preconizado pelo Ministério da Saúde, que é de 1,0%, é considerado uma vitória pela direção do CCZ Campos. Em comparação aos resultados anteriores de 5.2, 4.5 e 3.3, (janeiro, maio e agosto), o objetivo foi alcançado, tendo em vista várias circunstâncias adversas, como a constante variação climática, por exemplo. “Tínhamos o temor de que as constantes variações climáticas dos últimos meses pudessem alterar o resultado. Felizmente isso não aconteceu. O trabalho realizado pelos nossos agentes e também o apoio da população foi essencial para que pudéssemos apresentar esse resultado agora”, destacou o diretor do CCZ, Carlos Morales. O LIRAa é o mapeamento rápido dos índices de infestação por Aedes aegypti que identifica os criadouros predominantes e a situação de infestação do município. O relatório divulgado nesta segunda-feira (16) já foi enviado para o Ministério da Saúde. Foram inspecionados 8.196 imóveis de 100 bairros que compõem os 19 estratos. O levantamento aponta que a maioria dos focos, assim como no último levantamento, foram encontrados em criadouros móveis, como potes de água para animais, pratos de plantas e outros depósitos inservíveis. “Esse resultado é fruto de muito trabalho. Não só dos nossos agentes, mas também da população que colabora conosco. Os mutirões intersecretarias e os mutirões do CCZ ajudaram bastante e tornaram esse resultado possível. Agora é esperar o verão que tem uma realidade completamente diferente do restante do ano”, explicou o coordenador do Programa Municipal de Controle de Vetores (PMCV), Claudemir Barcelos. Visando baixar ainda mais o índice de infestação do Aedes aegypti no município, o CCZ está elaborando novo cronograma de serviços que inclui, além das atividades diárias, mutirões e ações educativas.

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