Campanha nacional contra poliomelite tem índice preocupante em Campos

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) segue em alerta quanto ao índice bem aquém de crianças imunizadas contra o vírus da Poliomielite, que causa a paralisia infantil. A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite encerrou em junho e a expectativa do município de Campos era vacinar 95% das 25.414 crianças de 1 a 4 anos, 11 meses e 29 dias (público-alvo), entretanto, alcançou apenas 7.297 (cerca de 30%) doses da Vacina Oral Poliomielite (VOP), também conhecida como “gotinha”. Apesar do fim da campanha, o imunizante está disponível dentro do calendário de rotina da criança, que também contempla a chamada Vacina Inativada Poliomielite (VIP), para combater a paralisia infantil. Esta é usada para imunizar os menores de 1 ano, que estão no prazo para receber o imunizante, que é aplicado aos 2, 4 e 6 meses. O assessor técnico de Imunização da SMS, Leonardo Cordeiro, reforça a importância da imunização. “A cobertura vacinal de rotina para VIP e VOP está em torno de 65%, o que representa 20.557 doses aplicadas até o momento. Orientamos a população para procurar nossos locais de vacinação. A campanha já foi encerrada, mas em Campos as vacinas continuam sendo aplicadas”, realçou. BAIXA ADESÃO – A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite teve início no dia 27 de maio, sendo prorrogada em algumas cidades, entre elas Campos, porém a adesão foi abaixo do esperado. Dados do Ministério da Saúde indicam que, desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil. As coberturas vacinais contra a doença, no entanto, sofreram quedas sucessivas ao longo dos últimos anos. IMUNIZAÇÃO – Para atualização da caderneta de vacina, as crianças acima de 2 meses de vida precisam estar acompanhadas dos pais ou responsáveis legais. No ato da vacinação é preciso estar portando o documento com foto, CPF ou Cartão do SUS, Caderneta de Vacinação.

Campanha de Vacinação contra Poliomielite termina neste sábado em Campos

A Secretaria Municipal de Saúde de Campos alerta os pais e responsáveis por crianças menores de 5 anos sobre o término da Campanha de Vacinação contra Poliomielite, que acontece neste sábado (29). Todas as crianças dessa faixa etária precisam receber uma dose extra da vacina, mesmo que já tenham o esquema de vacinação completo. Ao todo, são 23 postos de vacinação, com horários diferenciados para melhor atender a população. As crianças menores de 1 ano devem estar com as três doses de Vacina Inativada Poliomielite (VIP), que é aplicada aos 2, 4 e 6 meses. Caso a criança esteja com a dose atrasada, será feita a atualização conforme orientação do calendário de rotina. No caso das crianças de 1 a 4 anos, 11 meses e 29 dias, todas devem receber a dose extra da Vacina Oral Poliomielite (VOP), também conhecida como “gotinha”, independentemente da situação vacinal. A meta é vacinar no mínimo 95% das crianças de 1 a menores de 5 anos de idade contra a poliomielite de um público-alvo de 25.414 mil crianças. “Cerca de 6 mil crianças foram vacinadas até o momento, então, convocamos os pais e responsáveis para levarem seus filhos para serem vacinados e, assim, evitarmos problemas no futuro. A poliomielite é uma doença grave, que, quando não mata, deixa sequelas irreversíveis”, orienta o assessor técnico de imunizações, Leonardo Cordeiro. Até sexta-feira (28), pais e responsáveis podem levar seus filhos a um dos postos com horários ampliados, que são: a Sala de Vacinação, na Rua Gil de Góis, nº 132, no Centro, das 8h30 às 20h, e a Clínica da Criança, na Rua André Luiz, no Jardim Carioca, das 9h até as 18h. Já das 8h às 16h, os locais de vacinação são Centro de Saúde de Guarus; UBS Penha; UBS Santa Maria; UBS Sentinela do Imbé; UBSF Conselheiro Josino; UBSF Custodópolis; UBSF Eldorado; UBSF Felix Miranda; UBSF IPS; UBSF Jamil Ábido; UBSF Lagoa de Cima; UBSF Morro do Coco; UBSF Parque Aurora; UBSF Parque Imperial; UBSF Patronato São José; UBSF Santo Amaro; UBSF São Sebastião; UBSF Tocos; UPH Travessão e UPH Ururaí.

Campanha Janeiro Branco alerta para saúde mental e emocional

Janeiro Branco / Saúde Mental

Criar uma cultura de cuidado emocional, proporcionando informações e apoio para indivíduos, famílias, instituições e comunidades em geral, é a proposta da campanha Janeiro Branco, que visa a alertar para os cuidados com a saúde mental e emocional da população a partir da prevenção de doenças decorrentes do estresse, como ansiedade, depressão e pânico. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) lembra que também entram no rol transtornos de humor, esquizofrenia e transtorno bipolar que, muitas vezes, fazem com que as pessoas se tornem impossibilitadas (temporária ou permanentemente) de exercer suas funções laborais. A concessão de benefícios, no entanto, está sujeita a critérios específicos. O benefício por incapacidade temporária, antigo auxílio-doença, é concedido a pessoas que estão temporariamente incapacitadas para o trabalho em razão de doença mental. Já o benefício por incapacidade permanente, antiga aposentadoria por invalidez, é concedido a pessoas permanentemente incapacitadas para o trabalho por causa de doença mental. Para solicitar o benefício ao INSS, é preciso agendar a perícia médica no aplicativo, no site ou pelo telefone 135. No dia do atendimento, é necessário apresentar documentos médicos (atestados, relatórios, exames) e documentos pessoais. É importante ressaltar que o perito médico é quem irá avaliar se o trabalhador tem direito ao benefício. Caso o benefício seja concedido, o trabalhador receberá uma carta de concessão de começa a receber na agência bancária em que o INSS depositar o valor. Após receber o primeiro pagamento, o beneficiário pode alterar a agência bancária de recebimento. Cuidados com a saúde mental O INSS destaca que um dos primeiros passos para cuidar da saúde mental é ter cautela com as expectativas. É importante estabelecer metas tangíveis, com prazos mais curtos, ou metas divididas em etapas. Também não é necessário esperar uma época específica, como dezembro ou janeiro, para traçar planos ou avaliar o percurso. “Criar metas que impliquem mudanças de vida, rotina ou hábitos, sem o devido planejamento ou sem considerar as possibilidades reais e os recursos necessários, pode torná-las inatingíveis, gerando frustração e, consequentemente sofrimento emocional”. O instituto alerta ainda que ter uma atitude de autocobrança exagerada nesta época do ano pode dificultar o reconhecimento dos esforços e conquistas ao longo dos meses subsequentes. “O ideal é que o exercício de auto-observação seja cotidiano e realizado com generosidade e auto-acolhimento”. “É natural que os acontecimentos, por vezes, não ocorram como esperado ou que as prioridades mudem no meio do caminho. Nesse caso, é fundamental reconhecer as qualidades, habilidades e recursos internos para lidar com as adversidades e, se necessário, ‘reprogramar a rota’”. Outra boa estratégia é manter consciência sobre os sentimentos. “Identificar as emoções é fundamental para fazer mudanças em direção ao bem-estar, já que elas têm a função de comunicar sobre os gostos e necessidades individuais. Assim, ao reconhecer as emoções e o fluxo de pensamentos que as acompanham, é possível determinar de forma mais consciente o modo de agir e lidar com situações diversas”. “Dê atenção ao momento presente. Pensar constantemente em coisas que já aconteceram ou poderão acontecer é grande desencadeador de angústia. Portanto, é importante focar nas ações possíveis, naquilo que está no controle e aproveitar as experiências atuais.”

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