Petrobras se posiciona sobre inclinação de plataforma na Bacia de Campos

A Petrobras informou que a plataforma de petróleo P-19, localizada no Campo de Marlim, na Bacia de Campos, está estável e em segurança. A unidade se inclinou acidentalmente durante uma manobra de estabilidade realizada às 12h deste sábado (21). De acordo com a estatal, ninguém ficou ferido e não houve qualquer dano ao meio ambiente. A Petrobras informou que a situação foi rapidamente normalizada. “Atualmente, a unidade marítima está em processo de descomissionamento, após o encerramento da sua atividade produtiva. A Petrobras informou às autoridades competentes e instalou comissão técnica para investigar as causas da ocorrência”, informou a estatal, por meio de nota.

Trabalhadores da hotelaria da Bacia de Campos entram em greve

Trabalhadores e trabalhadores da área da hotelaria nas plataformas de petróleo da Bacia de Campos anunciaram que vão entrar em greve a partir da zero hora da próxima segunda-feira, 09. A decisão foi tomada em duas assembleias: uma realizada na sede do Sindipetro-NF em Campos dos Goytacazes (no último dia 2) e outra na sede de Macaé (ontem). A categoria é representada pelo Sinthop (Sindicato dos Trabalhadores de Hotelaria Embarcados Nas Plataformas de Petróleo) e o anúncio de que haverá greve foi feito pelo presidente da entidade, Sildo Moreira. O sindicato negocia há vários meses melhorias nas condições de trabalho da categoria, sem avanços. “Nós fizemos a primeira assembleia dia 2, em Campos. Fizemos outra dia 4 em Macaé. E foi dado o resultado: todo mundo votou a favor da greve. A greve vai começar na segunda-feira, dia 09, e nós estaremos distribuindo um panfleto com todas as informações necessárias para que vocês façam a greve nas plataformas. E vamos estar nos aeroportos, nos pontos de embarque para distribuir as informações corretas”, afirma Moreira, em vídeo destinado aos trabalhadores. Entre as reivindicações dos trabalhadores estão aumento salarial, vale alimentação, mais segurança no trabalho, pagamento de anuênio, aumento no número de trabalhadores (POB), pagamento de adicionais, respeito aos atestados médicos, melhorias nos equipamentos de trabalho, fim do assédio moral e cumprimento das convenções coletivas.

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