Fluminense conquista título da Recopa Sul-Americana sobre a LDU

Com dois gols do colombiano Jhon Arias o Fluminense arrancou uma vitória de 2 a 0 sobre a LDU (Equador) para conquistar o título da Recopa Sul-Americana, na noite desta quinta-feira (29) no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. A conquista foi garantida porque o Fluminense conseguiu reverter a vantagem alcançada pela LDU na partida de ida, uma vitória de 1 a 0 nos 2.850 metros de altitude da cidade de Quito. Com o título desta quinta-feira o Tricolor exorcizou um fantasma do passado, a equipe equatoriana, para a qual perdeu as finais da Libertadores de 2008 e da Copa Sul-Americana de 2009. Decisão dramática O Fluminense não encontrou facilidades diante da LDU, que se fechou atrás na primeira etapa com o objetivo claro de não oferecer espaços para o ataque tricolor e tentar criar algo em jogadas rápidas de contra-ataque. E a aposta dos equatorianos se mostrou acertada, pois o time de Fernando Diniz conseguiu apenas três finalizações no alvo até o intervalo. Sem conseguir furar a defesa adversária, o comandante do Tricolor começou a fazer mudanças no segundo tempo. Primeiro promoveu a entrada do centroavante John Kennedy e, minutos depois, colocou em campo o lateral Marcelo, o meio-campista Renato Augusto e o meia-atacante Douglas Costa. As mudanças surtiram efeito e o Fluminense conseguiu criar mais oportunidades claras de marcar. Até que, aos 30 minutos, Samuel Xavier levantou a bola na área, onde Jhon Arias cabeceou com categoria para superar o goleiro Alexander Domínguez. Porém, três minutos depois a equipe das Laranjeiras sofreu um duro golpe: John Kennedy foi expulso com cartão vermelho direto após pisar em Zambrano, que estava caído. Com um a menos, o Tricolor aumentou ainda mais o seu ímpeto ofensivo e deixou a LDU perdida de vez na partida. A pressão do Fluminense aumentou e, aos 41 minutos, Douglas Costa encontrou Renato Augusto dentro da área. Valverde derrubou então o meio-campista do Flu e o árbitro marcou pênalti. Jhon Arias foi então para a cobrança e não falhou para garantir o inédito título do Tricolor das Laranjeiras. Agora o Fluminense volta suas atenções para a Taça Guanabara do Campeonato Carioca, na qual enfrenta o Botafogo no estádio do Maracanã a partir das 16h (horário de Brasília) do próximo domingo (3).

Campos será sede de competição de futebol de base a nível internacional

A cidade de Campos será palco de uma grande competição de futebol de base, a nível internacional. Começa no dia 2 de março a Brasil Soccer Cup Sub-14, competição que movimenta o estado do Rio com mais de 40 clubes de todo o país, além de outras equipes renomadas do futebol sul-americano. A conquista em abrigar uma das fases da competição se deu por meio da Prefeitura de Campos, através do projeto Movimento é Vida/Esporte é Vida. A fase, que terá como sede o Estádio Aldemir Gonçalves, em Donana, que hoje é considerado um dos melhores gramados do estado, terá Flamengo e Palmeiras, dois dos maiores campeões dos últimos anos no futebol brasileiro, além de Americano e uma equipe do Projeto Movimento é Vida/Esporte é Vida, dando oportunidade aos garotos do projeto de vivenciarem uma competição deste porte na cidade. O coordenador do projeto Movimento é Vida/Esporte é Vida, Leonardo Mantena, falou sobre a expectativa de receber a competição. “Há muitos anos, Campos já sediou grandes competições, em diferentes modalidades, colocando a nossa cidade na rota internacional do esporte. Por muito tempo, isso acabou se perdendo. Na gestão atual, do prefeito Wladimir Garotinho, estamos conseguindo resgatar essa tradição, e a Brasil Soccer Cup é um exemplo. Estaremos recebendo aqui futuros craques do nosso futebol. Isso não movimenta somente a parte esportiva, mas sim toda uma rede, incluindo a economia e o turismo, que, com certeza, também serão movimentados com a vinda de grandes clubes para cá. Então, estamos muito felizes em poder receber esse grande evento em nossa cidade e que seja a primeira de muitas edições”, afirmou. Ainda segundo Mantena, além da primeira fase, Campos receberá duas partidas das oitavas de final. “São várias chaves, sediadas em diferentes cidades do estado. Além da fase inicial, em que já receberemos Flamengo e Palmeiras, também poderemos receber outras equipes conhecidas do nosso futebol, como é o caso do Athlético Paranaense. Estamos preparando uma excelente competição, mostrando que a nossa cidade tem total capacidade para voltar a receber eventos de grande porte a nível esportivo. Em junho, também seremos sede da Brasil Soccer Cup, na categoria Sub-16. Então, sem dúvidas, esperamos que seja a primeira de muitas edições que a nossa cidade possa ser sede”, afirmou Mantena.

Cinco anos após tragédia, livro homenageia adolescentes mortos em incêndio no CT do Flamengo

Há cinco anos, às 5h17 do dia 8 de fevereiro, tinha início o incêndio que vitimou 10 atletas adolescentes alojados em contêineres, no Centro de Treinamento (CT) do Flamengo, mais conhecido como o Ninho do Urubu, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. O processo criminal sobre a tragédia segue na Justiça – a primeira audiência ocorreu em agosto do ano passado -, mas o recém-lançado livro “Longe do Ninho”, da jornalista e escritora Daniela Arbex, traz revelações inéditas daquela madrugada fatídica. Com idades entre 14 e 16 anos, morreram no incêndio Arthur Vinicius, Athila Paixão, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Gedson Santos, Jorge Eduardo, Pablo Henrique, Rykelmo de Souza Viana, Samuel Thomas e Vitor Isaías.  “Eu não escrevo sobre tragédias, mas sim sobre omissões que causam tragédias”, disse Arbex,, no início da entrevista que concedeu na última terça-feira (6), ao programa Stadium, da TV Brasil, um dia após o lançamento do livro no Rio de Janeiro. A ideia do livro surgiu após a escritora ser procurada por uma mãe que perdera o filho no incêndio. Após dois anos reunindo depoimentos e investigando o caso, a escritora narra de forma comovente o dia a dia dos meninos, a amizade entre eles, o luto infinito dos pais e, sobretudo, o rol de negligências que culminaram na morte de 10 inocentes. Entre as revelações inéditas no livro está o fato de os meninos do ninho não terem morrido dormindo, como pensava a maioria dos pais. “A gente consegue reconstruir aquela madrugada trágica, o que aconteceu em cada quarto. Uma das portas dos contêineres onde os meninos dormiam estava com defeito. Quando ela batia com força ela travava por dentro e só podia ser aberta por fora. Então, em um determinado quarto, os meninos não tiveram a chance de fugir”. Daniela Arbex traçou uma linha do tempo “assustadora” em que enfileira várias fiscalizações do Ministério Público no CT do Ninho do Urubu a partir de 2012, nas quais são apontadas diversas necessidades de melhoria em relação ao atendimento oferecido aos atletas da base. “Em 2014 foi feita uma tentativa de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que não se realizou. O Flamengo se recusou a fazer o TAC. Isso foi judicializado e em 2015:foi instaurada uma ação civil pública. Em 2019, quando o incêndio aconteceu, esta ação ainda estava em andamento. Então eu falo: o tempo da justiça nem sempre é o tempo de quem precisa dela. De 2012 a 2019 o Flamengo teve inúmeras oportunidades de se adequar, já os meninos do ninho não tiveram nenhuma chance”.

Polícia investiga morte de jovem de 19 anos após encontro com jogador do sub-20 do Corinthians

A Polícia Civil investiga a morte de uma jovem de 19 anos após se encontrar com o jogador do sub-20 do Corinthians Dimas Cândido de Oliveira Filho na noite desta terça-feira (30), no Tatuapé, Zona Leste de São Paulo. Em nota, o Sport Club Corinthians Paulista informou que “está ciente dos acontecimentos que envolveram um de seus atletas da base, aguarda a investigação dos fatos e está à disposição para colaborar com as autoridades”. A advogada do atacante, Fabiana Moura, disse que o cliente é inocente e que aguarda os laudos das perícias. Segundo a polícia, Livia Gabriele da Silva Matos estava no apartamento de Dimas quando foi levada ao pronto-socorro do Tatuapé pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), acionado pelo jogador. A jovem apresentava intenso sangramento nas partes íntimas e sofreu quatro paradas cardiorrespiratórias, informou o tenente da Polícia Militar Lucas Sarri. “Fomos acionados no pelotão noturno para verificar uma chamada no PS Tatuapé, que se tratava de uma menina de 19 anos que teve quatro paradas respiratórias seguidas, sendo uma no local, uma na viatura do Samu e duas no PS Tatuapé, evoluindo a óbito”, afirmou o policial. “Ela tinha um forte sangramento na região íntima. E o que a gente levantou no local do PS é que momentos antes ela estava com namorado ou ficante dela no apartamento dele. Eles estavam lá, ficaram um certo tempo e as circunstâncias acerca desse fato ainda estão para serem esclarecidas”, ressaltou.

Atleta de Rio das Ostras assina contrato para jogar no Botafogo

O celeiro riostrense de talentos esportivos exportou mais um craque para um grande time. O jogador Levi Ramos, de apenas 15 anos, assinou com o Botafogo para compor a categoria de base do time. Levi, que já vinha se destacando em campeonatos da Cidade e de toda a região, foi escolhido por um olheiro e acabou de assinar o contrato para treinar e jogar defendendo o alvinegro carioca. O jogador já está na cidade do Rio de Janeiro, treinando e conhecendo seu novo time. Levi Ramos representará Rio das Ostras e tem chances de se destacar. Para o assessor de Esporte e Lazer, Alberto Moreira Jorge, o Betinho, “ao assinar contrato com o Botafogo, Levi não apenas eleva o nome da nossa cidade, mas também demonstra o potencial do esporte local”. Para o craque, essa tem sido uma oportunidade única e ele se comprometeu em aproveitar ao máximo essa chance. “É uma fase diferente da minha vida. Novas pessoas, um novo grupo. Mas eu vou me adaptando, melhorando e aprendendo todo dia”, contou.

Morte de Zagallo: entenda o que é falência múltipla de órgãos

A causa da morte do ex-jogador e ex-técnico Mario Jorge Lobo Zagallo, de 92 anos, foi por falência múltipla de órgãos segundo um boletim médico da unidade hospitalar em que ele estava internado no Rio de Janeiro. Segundo o hospital, a falência múltipla de órgãos foi “resultante de progressão de múltiplas comorbidades previamente existentes”. “A falência múltipla dos órgãos é uma evolução de comorbidades prévias que o paciente tem e que vai complicando as funcionalidades dos órgãos”, é assim que o médico cardiologista Henrique Oliveira Ferreira, professor do programa de internato do Hospital Regional Público do Araguaia, explica a causa da morte do ex-jogador Zagallo. O médico relata que, por conta de doenças já existentes, os órgãos vão se deteriorando progressivamente. Ele avalia que é mais comum a disfunção começar por órgãos como o pulmão, fígado e rins. Depois, o quadro evolui para o coração e cérebro, culminando na morte. “É como uma bola de neve. Uma coisa vai levando a outra. Já não são órgãos que estão 100%, eles já sofreram ao longo dos anos”, explica Henrique Ferreira. O cardiologista relata que geralmente os sintomas se iniciam de forma branda e progressiva, como uma pneumonia ou infecção urinária, sendo o caso de Zagallo. Em agosto, o ex-jogador e técnico de futebol foi internado no hospital Barra D’Or, no Rio de Janeiro, para tratar uma infecção urinária. Em 2022, Zagallo ficou 12 dias internado tratando uma infecção respiratória. “As internações múltiplas de um paciente chama atenção de que o órgão está sofrendo muito”, explica o médico cardiologista. A falência múltipla dos órgãos é mais comum em pessoas com sistema imunológico comprometido. É o caso de idosos, crianças e imunocomprometidos, como pacientes oncológicos, soropositivos ou transplantados. Segundo o especialista, a melhor maneira de se evitar chegar em um quadro de falência múltipla de órgãos é a profilaxia, as medidas de prevenção. Além de reconhecer a patologia quanto antes e instituir o melhor tratamento depois do diagnóstico.

Tetracampeão do mundo, Zagallo morre aos 92 anos no Rio

O ex-jogador e ex-técnico Mario Jorge Lobo Zagallo morreu aos 92 anos no Rio de Janeiro. A informação foi publicada no começo da madrugada deste sábado (6) pelo perfil oficial da lenda do futebol mundial. “Um pai devotado, avô amoroso, sogro carinhoso, amigo fiel, profissional vitorioso e um grande ser humano. Ídolo gigante. Um patriota que nos deixa um legado de grandes conquistas”, diz a nota. “Agradecemos a Deus pelo tempo que pudemos conviver com você e pedimos ao Pai que encontremos conforto nas boas lembranças e no grande exemplo que você nos deixa”, prossegue. Início no futebol Zagallo nasceu na cidade de Atalaia, no estado de Alagoas, em 9 de agosto de 1931. Ainda jovem, se mudou para o Rio e iniciou sua carreira como jogador nas categorias de base do América Futebol Clube. Em 1950, participou de sua primeira Copa do Mundo, mas ainda não como atleta. Na época, aos 19 anos, fazia parte da Polícia do Exército. Sabendo de sua ligação com o futebol, o chefe do esquema de segurança da competição o designou para trabalhar nas arquibancadas do estádio do Maracanã durante a final, onde assistiu o Brasil ser derrotado pelo Uruguai. Oito anos mais tarde, a história foi diferente. Já sendo um dos destaques do Flamengo, esteve relacionado na convocação para a Seleção Brasileira na campanha vitoriosa da Taça Oswaldo da Cruz. Com o êxito, seguiu com o grupo para o Mundial daquele ano, que foi disputado na Suécia. Em solo europeu, participou dos seis jogos da competição. Acabou sendo responsável por um dos gols na final vencida pelos brasileiros por 5 a 2, contra os donos da casa. Ali, conquistava sua primeira Copa. Na edição seguinte, em 1962, no Chile, ganhou o bicampeonato mundial. Ainda com a amarelinha, foi vencedor da Taça do Atlântico (1960), da Taça Oswaldo Cruz (1958, 1961 e 1962), da Taça Bernardo O’Higgins (1959 e 1961) e da Copa Roca (1960 e 1963). Em 1964 resolveu se aposentar da Canarinho como atleta. O treinador Mesmo depois de pendurar as chuteiras, o Velho Lobo resolveu continuar no futebol. Em 1966, assumiu o comando do Botafogo. Na equipe, foi campeão da Campeonato Carioca em 1967 e 1968, da Taça Rio nos mesmos anos, e do Campeonato Brasileiro de 1968, à época chamado de Taça Brasil. Antes da Copa do Mundo de 1970, disputada no México, foi chamado para ser técnico da Seleção, substituindo João Saldanha. O time era recheado de craques, como Pelé, Rivelino, Gérson, Jairzinho, Clodoaldo e Tostão. A campanha brasileira foi espetacular: seis vitórias em seis jogos, 19 gols marcados e apenas sete sofridos, coroando uma grande campanha para o tricampeonato. Zagallo passou a ser a primeira pessoa na história a conquistar um mundial como treinador e jogador. Em 1974, não teve o mesmo êxito, mesmo mantendo algumas peças do tri. Acabou na quarta colocação na Copa do Mundo da Alemanha. Nos anos 1970 ainda teve passagens vitoriosas como treinador do Flamengo, do Fluminense, e do Al-Hilal, da Arábia Saudita. Nos anos 1980 comandou Vasco, Seleção Saudita e Bangu. Após 20 anos, Zagallo retornava para a maior competição de futebol. Mas, desta vez, como coordenador técnico, na comissão de Carlos Alberto Parreira, na Copa do Mundo dos Estados Unidos, em 1994. Na fase de grupos, a Seleção não perdeu, liderando o grupo B. Venceu a Rússia, por 2 a 0, e Camarões, por 3 a 0. Contra Suécia, empatou em 1 a 1. Nas oitavas de final, os brasileiros derrotaram os anfitriões por 1 a 0, com gol de Bebeto. Nas quartas de final, superaram a Holanda por 3 a 2. Na semifinal, a Seleção encontrou novamente a Suécia, mas dessa vez saiu com a vitória, por 1 a 0. A grande final foi contra a Itália, com um persistente empate por 0 a 0 no tempo normal. Nas penalidades, o Brasil fez 3 a 2, interrompendo um jejum de 24 anos sem a conquista da Copa. Foi o quarto título de Zagallo como membro da delegação. Após a competição, com a saída de Parreira, o “Velho Lobo” foi escolhido para a sucessão e voltou a comandar a Seleção Brasileira. Venceu a Copa Umbro, em 1995, e a Copa América e a Copa das Confederações em 1997. O retorno à Copa do Mundo no comando da Seleção Em 1998, Zagallo embarcava para seu terceiro mundial como técnico. Na primeira fase, o Brasil terminou em primeiro no grupo A, com seis pontos, vencendo duas seleções: a Escócia, por 2 a 1, e o Marrocos, por 3 a 0. E sofreu um revés, contra a Noruega, por 2 a 1. Nas oitavas de final, goleou o Chile por 4 a 1, com gols de César Sampaio e Ronaldo Fenômeno. Já nas quartas de final, venceu a Dinamarca, do lendário goleiro Peter Schmeichel, por 3 a 2, em uma grande partida. Na semifinal teve a Holanda pela frente. No tempo normal, empatou por 1 a 1 com a Laranja Mecânica. Nas penalidades, venceu por 4 a 2, contando com a genialidade do goleiro Taffarel. Mas na final, contra a França, anfitriã do torneio, a história mudou. Marcada pelo episódio de uma convulsão de Ronaldo Fenômeno antes da partida, a Seleção foi completamente dominada e derrotada por 3 a 0.

Tradicional corrida de São Silvestre reúne 35 mil atletas em SP

A Corrida Internacional de São Silvestre chega neste domingo (31) à sua 98ª edição, com cerca de 35 mil participantes, entre amadores e profissionais. Como de costume, a prova ocorre no último dia do ano e, seguindo uma tendência mundial das grandes provas da modalidade, no período da manhã, desde 2012. A maioria dos corredores é do gênero masculino. Ao todo, são 21.553 homens e 12.811 mulheres. Em relação à origem, a capital paulista é a que mais concentra participantes, com um total de 11.259. Na sequência, aparecem na lista das cinco cidades com maior quantidade de inscritos: Rio de Janeiro, Guarulhos, Santo André e Campinas, com 1.036, 616, 550 e 543, respectivamente. Entre os competidores brasileiros favoritos, estão Fábio de Jesus Correia, que, este ano, venceu a Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro e também a Volta Internacional da Pampulha; Ederson Vilella, campeão da Maratona Internacional de Curitiba, também este ano, e da Volta Internacional da Pampulha, em 2019; Giovane dos Santos, que foi seis vezes campeão da Volta da Pampulha e vencedor da Meia Maratona Internacional de Guarulhos, em 2021; Sávio Rodrigues, terceiro colocado na Volta Internacional da Pampulha, em 2023, e quarto na Dez Milhas Garoto, 2023; e o campeão de 2006, o mineiro Franck Caldeira. No feminino, as apostas para o pódio são: Larissa Quintão, vice-campeã da Meia Maratona Internacional de São Paulo 2023; Kleidiane Barbosa, vice-campeã da Volta Internacional da Pampulha 2023 e quinta colocada da Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro; Mirela Andrade, top-10 na 97ª Corrida de São Silvestre, e Jéssica Soares, também top-10 na última edição. Mais uma vez, os atletas africanos do atletismo são os principais oponentes do Brasil na São Silvestre. Os destaques desta edição são o ugandense Moses Kibet, vencedor da Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro e da 2ª Meia Maratona de Guarulhos, ambas este ano; os quenianos Vestus Cheboi Chemjor, campeão da Maratona Internacional de São Paulo e da Maratona Internacional de Porto Alegre, também em 2023, Timothy Kiplagat Ronoh, medalha de prata na Maratona de Roterdã, este ano, e que ganhou as maratonas de Melbourne e Abu Dhabi em 2022; Emnanuel Bor, campeão da Corrida Internacional de Langueux, na França, e vencedor da Meia Maratona de Hyundai, em Portugal, ambas em 2023; Kosgei Nicolas Kipitoo que ficou em 4º lugar na Meia Maratona Kigai, em Ruanda, e campeão da Tribuna da Santos (2019). Também são apontados como os que têm maior chance de ganhar Reuben Longoshiwa, destaque da nova geração; o tanzaniano Josephat Joshua Gisemo, campeão da meia maratona de Nagai no Japão e da meia maratona de Zanzibar na Tanzânia; e o boliviano Hector Flores, terceiro na São Silvestre de 2021. No feminino, os nomes que se sobressaem nesta edição são o das quenianas Catherine Reline, atual campeã da São Silvestre; Viola Jelagat Kosgei, vencedora da Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro e da Volta Internacional da Pampulha deste ano; Sheila Chelangat, que venceu o campeonato nacional de cross country do Quênia em 2020 e 2021; Vivian Jelagat, ganhadora da Corrida Integração Campinas, em 2023; e Faridah Jepchirchir, mais recente vencedora da Maratona Internacional de Curitiba.

City vence o Fluminense e fatura título inédito do Mundial de Clubes

O Manchester City (Inglaterra) conquistou o título inédito no Mundial de Clubes da Fifa na tarde desta sexta-feira (22), ao aplicar 4 a 0 no Fluminense, no Estádio King Abdullah, em Jeddah (Arábia Saudita). O placar foi aberto com gol relâmpago aos 40 segundos – o mais rápido da história da competição – marcado pelo argentino Julián Álvarez, que também selou a goleada. O segundo gol foi contra, do zagueiro Nino e Folden fez o terceiro. O título conquistado hoje foi o quarto na carreira do técnico catalão Pep Guardiola, que se tornou o maior vencedor do Mundial. Ele já levantara a taça duas vezes pelo Barcelona (2009 e 2011) e também quando comandava o Bayer de Munique (2013). A vitória na final do Mundial sela a campanha vitoriosa de Guadiola na última temporada (2002/23), quando conquistou a Tríplice Coroa: Liga dos Campeões, Premier League (Campeonato Inglês) e a Copa da Inglaterra. Bastaram 40 segundos de bola rolando um gol relâmpago do argentino Julián Alvarez abrir o placar para o City no estádio King Abdullah. A jogada começou após passe errado de Marcelo na saída de bola. O lateral Aké aproveitou o vacilo para arriscar um chute de fora da área, mas a bola beijou a trave e sobrou para Alvarez, que escorou de peito para o fundo da rede. Após o susto, aos poucos o Fluminense foi trocando passes e acertando a  marcação. A melhor chance do time carioca foi aos 15 minutos, com pressão de Cano sobre o goleiro Ederson na saída de bola. Aí Martinelli entrou em ação: tocou para Ganso que encontrou Cano dentro da grande área. O atacante do Flu ía chutar ao gol, mas foi derrubado pelo goleiro. O árbitro Szymon Marciniak chegou a marcar pênalti, mas o assistente já sinalizara impedimento de Cano, e Marciniak voltou atrás e anulou a penalidade. No entanto, o City foi retomando o controle da partida e investindo em jogadas de ataque pela esquerda. Numa delas, aos 26 minutos, o volante Rodri viu Foden adiantado e infiltrou um bola perfeita para o meio-campista do City chutar certeiro. No caminho da bola estava o zagueiro Nino, que ao tentar desviá-la acabou marcando gol contra. Após ampliar a vantagem no placar para 2 a 0, o City desacelerou o jogo, e o Tricolor também reduziu a intensidade em campo, dando sinais de cansaço. Após o intervalo, mais pressão do City, e Fábio salvou três vezes o gol do Tricolor nos primeiros sete minutos de jogo. Na primeira delas, impediu gol de Folden da entrada da área, mas a bola deu rebote na medida para Bernardo Silva cabecear e, no reflexo, o goleiro Tricolor brilhou de novo, evitando o terceiro gol do City.  Na sequência, em cobrança de falta, Bernardo Silva levantou para Folden chutar com força, mas Fábio fez outra bela defesa. A partir dos 14 minutos, o técnico Fernando Diniz substituiu Ganso, Marcelo, e Felipe Melo por, respetivamente, Lima, Diogo Barbosa e Alexander. Por poucos minutos, o Tricolor melhorou a marcação, mas durou pouco. Aos 26, após cobrança de falta a favor do City, o lateral Samuel Xavier errou o passe de cabeça, que sobrou paras o argentino Álvarez tocar para Folden marcar o segundo dele no jogo  e o terceiro do time britânico. Numa das poucas chances do Flu, aos 33, John Kennedy disparou com a bola, driblou a marcação e desferiu uma bomba, mas o brasileiro Ederson, goleiro do City, espalmou para escanteio. O dia era mesmo do City, que ainda que chegou ao quarto gol com Julián Álvarez, com um chute rasteiro aos 42 minutos.

Fluminense vence o Al Ahly e chega na final do Mundial

Jogadores do Fluminense comemorando

Foi intenso e sofrido, mas o Fluminense venceu o Al Ahly, por 2 a 0, e está na final do Mundial de Clubes 2023. Os gols tricolores no estádio Rei Abdullah foram Jhon Arias, cobrando pênalti, e John Kennedy — ambos já no segundo tempo. O Flu agora espera a semifinal entre Manchester City e Urawa Reds, amanhã (19), para descobrir quem será o adversário na decisão. Um time brasileiro volta à final do torneio da Fifa, após o hiato em 2022, quando o Flamengo caiu na semifinal diante do Al Hilal. O Fluminense levou a melhor em um jogo no qual cedeu muitas chances de gol ao time egípcio. O Al Ahli até teve uma estratégia interessante, mas a execução no ataque foi muito ruim. E isso custou caro. A final será na sexta-feira (22), às 15h (de Brasília). Já o jogo de terceiro lugar é no mesmo dia, mais cedo: às 11h30 (de Brasília).

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