Campos terá apoio do Exército Brasileiro nas ações de combate à dengue e outras arboviroses a partir da próxima semana. O reforço dos militares atende à solicitação feita pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde, ao Comando Militar do Leste, em virtude da epidemia da doença no município. E, para formalizar essa parceria, foi realizada, nesta terça-feira (2), uma reunião de coordenação entre o secretário de Saúde, Paulo Hirano, e o capitão Daniel Ferreira, representante da 2ª Companhia de Infantaria.
Também estiveram presentes na reunião o diretor do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Carlos Morales, além do coordenador e do subcoordenador do Programa Municipal de Controle de Vetores (PMCV), respectivamente, Claudemir Barcelos e Silvio Pinheiro.
Paulo Hirano ressaltou que é um orgulho poder contar a colaboração do Exército Brasileiro nessa luta e que o prefeito Wladimir Garotinho, que norteou toda a negociação, está feliz com a parceria e esperançoso para obter os melhores resultados.
“Hoje tivemos a honra de estar pessoalmente com o capitão Daniel Ferreira, da 2° Companhia de Infantaria do Exército Brasileiro. Após a análise e decisão do Comando Militar do Leste, os militares irão participar das nossas ações de combate ao vetor da Dengue, Zika e Chikungunya. Temos orgulho de poder contar com a colaboração dos nossos valorosos soldados do Exército Brasileiro nas nossas ações. Agradecemos ao Comando Militar do Leste, comandado pelo general de Exército Kleber Nunes de Vasconcellos, por acolher o nosso pedido de participação nesta nossa luta e de toda a sociedade”, ressaltou.
Os militares atuarão junto aos Agentes de Combate a Endemias (ACEs), nos mutirões e “Faxinão da Dengue”, que acontecerão as quintas e sextas-feiras com a finalidade de eliminar o maior número de focos do mosquito Aedes aegypti. Para isso, eles serão capacitados na sexta-feira (5), das 8h às 17h, no auditório da 2ª Companhia de Infantaria.
Os militares vão a campo já na próxima segunda-feira, dia 8. “A participação dos militares é muito importante, pois são respeitados pela sociedade, que entende que o Exército pode desenvolver um trabalho mais próximo dela. Isso não tira a responsabilidade do agente, mas os militares estarão contribuindo na verificação das caixas d’água, inservíveis e na parte informativa junto às famílias, pois 80% dos focos estão dentro das residências”, explica Carlos Morales.
O diretor do CCZ reforça que além dos soldados do Exército, o combate ao Aedes aegypti continua com a parceria das secretarias, departamentos e órgãos públicos, como Ministério Público, Defensoria Pública, Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct), Meio Ambiente, Posturas, Limpeza Pública, dentre outros.