Vacinação contra a dengue está com baixa adesão em Campos

Mesmo com a vacina contra a dengue disponível em quase 40 salas de imunização, a adesão do público-alvo segue abaixo do esperado. Das 34.110 crianças e adolescentes elegíveis para a vacinação, somente 1.328 receberam a 1ª dose entre os dias 9 de junho e 3 de julho, o que representa uma cobertura de apenas 3,8%. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) segue reforçando que a vacina é a forma mais eficaz de evitar complicações da doença, como internação e óbito. O esquema vacinal contra a dengue é composto por duas doses da vacina Qdengua, com intervalo de três meses entre elas. A proteção só é completa com as duas aplicações. “A aplicação da vacina está concentrada na faixa etária de 10 a 14 anos, que é público recomendado pelo Ministério da Saúde. Então, fazemos aqui um apelo aos pais e responsáveis para que levem seus filhos a uma unidade de saúde e garanta essa proteção o quanto antes”, reforça o assessor de Imunização da SMS, Leonardo Cordeiro. Leonardo acredita que a pouca adesão está associada ao movimento de grupos antivacinas e às notícias falsas divulgadas nos últimos anos sobre os imunizantes. As crianças e os adolescentes são o público-alvo da imunização porque é o grupo que registra complicações e mortalidade expressiva devido à dengue. “Proteger essa parcela da população é fundamental para evitar o agravamento da doença em nosso município, principalmente evitar epidemias como a vivida em 2024”, completou. A dengue é uma doença infecciosa transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A vacina protege contra os quatro sorotipos da doença: Denv1, Denv2, Denv3 e Denv4, evitando em até 90% o índice de hospitalizações e 80% de óbitos. Para se imunizar, é preciso comparecer à unidade mais próxima com documento oficial com foto, CPF ou cartão do SUS e caderneta de vacina. LOCAL DE VACINAÇÃO DE SEGUNDA A SEXTA (8h30 às 18h) Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) LOCAIS DE VACINAÇÃO DE SEGUNDA A SEXTA (8h às 16h) Centro de Saúde de Guarus Clínica da Criança Policlínica Tapera UBS Baleeira UBSF Aldeia UBSF Carvão UBSF Conselheiro Josino UBSF Custodópolis UBSF Dores de Macabu UBSF Eldorado UBSF Félix Miranda UBSF IPS UBSF Jamil Ábido UBSF Lagamar UBSF Lagoa de Cima UBSF Morro do Coco UBSF Palmares UBSF Parque Imperial UBSF Patronato São José UBSF Penha UBSF Poço Gordo UBSF Ponta da Lama UBSF Quilombo UBSF Rio Branco UBSF Santa Cruz UBSF Santa Maria UBSF Santo Amaro UBSF Saturnino Braga UBSF Sentinela do Imbé UBSF Tocos UBSF Três vendas UBSF Turfe Clube UBSF Venda Nova UBSF Vila Nova UPH Travessão UPH Ururaí
Edu Guedes se pronuncia após retirar tumor do pâncreas: “Não é o fim, é um recomeço”

Edu Guedes surpreendeu o público ao passar por uma cirurgia para retirar o tumor no pâncreas. O famoso, que não havia falado publicamente do câncer antes do procedimento, passou pela operação no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. A assessoria informou em nota que “Edu procurou atendimento médico inicialmente por causa de uma infecção causada por um cálculo renal. A primeira cirurgia, considerada de emergência, foi feita pelo médico Joaquim de Almeida para remoção do cálculo, devido a complicações nos rins”. Durante a investigação, exames revelaram a presença de um tumor pancreático, o que motivou uma segunda cirurgia, desta vez realizada pelo cirurgião oncológico e de transplante Marcelo Bruno. Pela assessoria, o apresentador enviou uma mensagem ao público: “Esse não é o fim, mas sim um recomeço”, declarou.
Praias em risco no RJ: mar pode avançar 100 metros em Copacabana e outros locais

As praias mais famosas do Rio de Janeiro já sofrem os efeitos do avanço do mar e da erosão costeira – e o cenário pode piorar. Copacabana, um dos principais cartões-postais do Rio, já perdeu cerca de 10% de sua faixa de areia nos últimos 10 anos. Simulações feitas por pesquisadores da Coppe, instituto de pós-graduação e pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), indicam que, até o fim do século, o mar pode avançar mais de 100 metros sobre o Rio — o suficiente para transformar inundações sazonais em permanentes. A projeção foi feita com base em um estudo de modelagem hidrodinâmica a partir da tese de doutorado da pesquisadora Raquel Santos, com coordenação do oceanógrafo Luiz Paulo de Freitas Assad, professor do Programa de Engenharia Civil da Coppe e do Departamento de Meteorologia da UFRJ. Os impactos da elevação do nível do mar foram medidos da orla do Leblon à Baía de Guanabara. O estudo foi antecipado pelo jornal O Globo e o g1 também teve acesso. O que pode acontecer com as praias O modelo indicou que o nível médio do mar pode subir 0,78 metro até 2100, com uma taxa de elevação de 7,5 mm por ano na costa do Rio — um valor superior à média global. A projeção de avanço de até 100 metros considera não apenas a elevação do nível médio, mas também a intensificação de eventos extremos, como ressacas, que aceleram a erosão e reduzem a faixa de areia. Além da redução da faixa de areia em Copacabana e a vizinha Leme, o estudo apontou que outras praias da Zona Sul — como Ipanema, Leblon e Botafogo — também devem encolher nas próximas décadas até 80 metros. Em eventos como maré alta e ressaca, o mar pode avançar outros 60 metros. Além do aumento do nível médio, a pesquisa destaca que as praias do Rio, por estarem cercadas por construções e infraestrutura urbana, não têm espaço para recuar naturalmente, o que agrava o risco de perda definitiva da faixa de areia. A pesquisa também projeta aumento do espelho d’água nas lagoas costeiras, como a Lagoa Rodrigo de Freitas, e risco de desaparecimento de áreas de manguezal, como a APA de Guapimirim. Mais do que a perda de território, o estudo alerta para um risco mais grave: o mar permanecerá por mais tempo nas áreas alagadas. O que hoje é uma inundação sazonal pode se tornar permanente, alterando o uso do solo e afetando diretamente a infraestrutura urbana. “O aquecimento dos oceanos, a expansão térmica e o aumento do nível do mar são consequências diretas. Isso tudo altera a força das ondas, as marés e acelera a erosão costeira”, afirma Luís Assad, oceanógrafo e professor do Programa de Engenharia Civil da Coppe e do Departamento de Meteorologia da UFRJ. Fonte: G1
Prefeitura de Rio das Ostras alerta sobre risco de ressaca e ventos fortes

A Defesa Civil de Rio das Ostras recebeu um alerta de ressaca para este final de semana. De acordo com o comunicado da Marinha do Brasil, a previsão é de ondas com até 2.5 metros de altura, com risco de alagamentos e impactos na faixa costeira. O documento orienta que a população evite áreas de ressaca, não entre no mar e siga as orientações das autoridades. VENTOS – Na manhã desta sexta, a Defesa Civil do Município registrou a queda de uma árvore de médio porte sobre um carro na localidade do Jardim Campomar, sem vítimas, porém com danos ao patrimônio. Um prédio também teve o telhado retorcido pelos ventos. Segundo a Marinha a velocidade do vento alcançou 30km/h entre 7h30 e 9h30. Nos próximos dias, a previsão é de que a temperatura aumente aos poucos, com a velocidade dos ventos diminuindo. Há ainda grande probabilidade de chuvas, porém com pequeno volume. É importante lembrar que, em caso de emergência, a população pode entrar em contato com a Defesa Civil, que está disponível 24 horas, pelos números (22) 2760-8394 (também WhatsApp) ou 199. Também é possível acionar o Corpo de Bombeiros, pelo 193. RECOMENDAÇÕES – A Defesa Civil recomenda à população que, nesse período, evite o banho de mar, principalmente em áreas com ressaca, pois há risco de acidentes. Pede ainda que as pessoas evitem atividades na orla, não permaneçam em locais próximos ao mar, como mirantes e ciclovias, se as ondas estiverem atingindo essas áreas, evitem navegar em áreas de ressaca e não entrem no mar para resgate – nesse caso, a Defesa Civil ou os Bombeiros devem ser acionados imediatamente.
Petrobras anuncia investimentos de R$ 33 bilhões no estado do Rio de Janeiro

A Petrobras detalhou os investimentos que vão superar R$ 33 bilhões nas áreas de refino e petroquímica no estado do Rio de Janeiro. O valor faz parte do plano de negócios da companhia e deve ser executado até 2029. A expectativa é gerar 38 mil empregos diretos e indiretos. As cifras incluem recursos da Braskem, a sexta maior indústria petroquímica do mundo, na qual a Petrobras tem expressiva participação acionária na companhia. Segundo a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, o conjunto de investimentos é “grande, gigantesco” e engloba a integração entre a Rota 3 (escoamento de gás natural dos campos de pré-sal da Bacia de Santos, no litoral do Sudeste); o Complexo de Energias Boaventura, antigamente chamado de Comperj, em Itaboraí; a Refinaria Duque de Caxias (Reduc); e uma unidade da Braskem, também em Duque de Caxias. Esses três últimos ficam na região metropolitana do Rio. “Estamos falando de um megaprojeto para o estado do Rio de Janeiro para além da exploração [de petróleo] e produção tradicionais”, disse. “O que estamos vendo é um esforço muito grande para tudo dar certo, para agregar valor, agregar emprego e renda para a sociedade”, completou Magda Chambriard. A presidente da estatal disse que o projeto envolve um desenvolvimento industrial muito relacionado com as áreas de Duque de Caxias, Itaboraí e arredores e que há uma grande cadeia de empresas que serão beneficiadas em outras regiões. O detalhamento dos investimentos para os jornalistas aconteceu na sede da estatal, no Rio de Janeiro. Magda Chambriard participou, via teleconferência, por estar Portugal. Ela retorna nesta sexta-feira (4), quando acompanhará a visita que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará à Reduc, para conhecer os investimentos. Os R$ 33 bilhões são uma atualização do plano anunciado em setembro de 2024, que previa R$ 20 bilhões. “O projeto cresceu”, afirmou a presidente da estatal. Reduc A integração entre a Reduc e o Complexo Boaventura responderá por R$ 26 bilhões do conjunto de investimento, com a geração de 30 mil empregos diretos e indiretos. Na Reduc, haverá ampliação da produção do Diesel S10 (com teor reduzido de enxofre) em 76 mil barris por dia (bpd); acréscimo de 20 mil bpd na produção de querosene de aviação e 12 mil bpd de lubrificantes – que passarão a ser processados a partir de petróleo do pré-sal, diminuindo a necessidade de importação de petróleo árabe. A integração entre as duas instalações possibilitará também produção de combustível sustentável de aviação (SAF) e o rerefino, que consiste no processamento de lubrificante usado. A Reduc passará por uma parada programada de manutenção, que custará R$ 2,4 bilhões até 2029. Esse dinheiro não está incluído no total de investimentos (capex, no jargão do mundo dos negócios), e sim no montante destinado à operação (opex). Dezoito mil pessoas devem ser empregadas no processo ainda neste ano. Haverá também testes para coprocessamento, o que inclui o diesel R7, feito com 7% de conteúdo renovável, já a partir deste mês. O diretor executivo de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França, explicou que esse combustível menos poluente já é autorizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). “Já podemos hoje comercializar”, afirmou França, que adiantou que a Petrobras iniciará, também em julho, testes com 10% de conteúdo renovável, para formar o diesel R10. Menos importação O pacote de investimentos inclui estudos para a produção de ácido acético e monoetileno glicol no Complexo Boaventura. Esses dois produtos químicos são usados na produção de tintas e plástico PET (polietileno tereftalato). O projeto visa reduzir a necessidade de importar esses elementos, uma vez que, atualmente, o Brasil precisa importar todo o ácido acético usado no país. Braskem O pacote de investimentos anunciado inclui a unidade da Braskem em Duque de Caxias, cuja integração permitirá ampliar em 230 mil toneladas por ano de polietileno (material plástico). Devem ser criados 7,5 mil empregos diretos e indiretos. Apesar de a Petrobras deter 47% das ações com poder de voto da Braskem – uma companhia privada controlada pela Novonor (antiga Odebrecht) – os R$ 4,3 bilhões em investimentos previstos para essa obra sairão dos cofres da Braskem, seja do caixa ou até por meio de contratação de dívida. Parte do investimento ainda precisa passar pela governança da Braskem. De acordo com o diretor presidente da companhia, Roberto Ramos, o projeto deve estar concluído em 2028. “Espero que no primeiro semestre”, disse aos jornalistas. Ainda segundo Ramos, a integração permitirá à empresa importar menos matéria-prima dos Estados Unidos em troca do gás natural brasileiro. Termelétricas O pacote de investimentos até 2029 inclui três usinas termelétricas, cada uma com capacidade de 400 megawatts (MW), das quais, duas ficarão no Complexo Boaventura. Tais unidades terão ligação com a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), que já existe no complexo, e são preparadas para participar de leilão de energia demandada pelo governo. Na Reduc, uma das duas termelétricas que existem será renovada e terá capacidade de 50 MW. A renovação da estrutura, que data da década de 60, consumirá R$ 860 milhões em investimentos e deve gerar 640 postos de trabalho diretos e indiretos. “A Reduc é uma refinaria intensiva em consumo energético”, disse William França. Capital do petróleo Segundo Magda Chambriard, o anúncio de investimentos mostra que a empresa está de “mãos dadas” com o Rio de Janeiro. “Capital do petróleo no Brasil”, disse. De acordo com William França, além dos 38 mil empregos relacionados aos investimentos, há 70 mil ligados às atividades de manutenção da Reduc e Boaventura. “São mais de 100 mil empregos para o estado do Rio de Janeiro, é muita coisa”, afirmou. Ele acrescentou que todos os projetos anunciados estão “caminhando muito bem”, em termos de licença de operação e sem judicialização.
Tempo frio deve permanecer até domingo no estado do Rio

As temperaturas no estado do Rio de Janeiro e em outras partes do país caíram bastante por causa de uma nova massa de ar polar, que trouxe uma nova frente fria. Trata-se da segunda deste inverno e a quarta apenas em 2025. Segundo especialistas, a massa de ar polar deve causar efeitos até domingo (6). A partir da próxima segunda-feira (7), os termômetros devem começar a subir de forma gradativa. Uma massa de ar polar é causada pela movimentação de ar frio das regiões polares em direção a áreas mais quentes, como o Brasil. Essa movimentação é influenciada por sistemas de alta pressão e frentes frias, que empurram o ar frio para latitudes mais baixas
Mulher é atingida por bala perdida na frente de escola em São Francisco

Uma mulher de 25 anos foi baleada na manhã desta quinta-feira (3) em Barra do Itabapoana, em São Francisco de Itabapoana. Até o momento, ninguém foi preso. De acordo com a Polícia Militar, a vítima foi atingida por uma bala perdida. O crime aconteceu em frente a Escola Municipal Décio Machado, em uma região conhecida como “favelinha”. A mulher foi atingida no braço e atendida em um posto de saúde do bairro, mas já recebeu alta e passa bem. A ocorrência é investigada na 147ª Delegacia de Polícia (São Francisco).
Reunião emergencial na Prefeitura de Campos debate fim de cofinanciamento estadual à Saúde

O cancelamento do cofinanciamento do Estado do Rio de Janeiro à Saúde de Campos, uma decisão unilateral do Governo do Estado, foi amplamente debatido em reunião emergencial realizada nesta quarta-feira (2), no gabinete da Secretaria Municipal de Saúde, com a presença do prefeito Wladimir Garotinho, vice-prefeito Frederico Paes, gestores municipais e representantes dos hospitais contratualizados. Como deliberação imediata, ficou definido que o município não poderá mais admitir atendimentos de pacientes oriundos de cidades que não fazem parte da Programação Pactuada Integrada (PPI). Além disso, foi elaborada uma carta aberta ao governador do Estado, solicitando uma reunião em caráter de urgência para garantir a continuidade e a qualidade da assistência médico-hospitalar. “É importante lembrar que Campos é referência para seis a oito cidades da Região Norte em atendimento, só que hoje nós estamos atendendo a mais de 30 cidades que não fazem parte da PPI. Então, a gente não vai mais poder atender pacientes dessas cidades que estão fora da nossa PPI. O município vai continuar atendendo, neste primeiro momento, essas seis a oito cidades. As demais cidades não poderão mais ser encaminhadas para Campos. O que está acontecendo hoje é que o Governo do Estado regula pacientes de todas as cidades para o município. Por isso, fizemos uma carta solicitando uma audiência de emergência ao governador do Estado”, disse o prefeito Wladimir Garotinho. O vice-prefeito Frederico Paes acompanhou a reunião, destacando a importância do encontro. “Esse é um momento de risco a partir da suspensão do cofinanciamento do Estado e por isso o diálogo com os hospitais contratualizados é muito importante, para eles entenderem o cenário. As verbas do estado não são um favor, são uma questão técnica, pactuada no âmbito do SUS, e temos hoje um quadro grave que pode impactar os serviços contratualizados oferecidos à população: o Orçamento do Município é um só, e quando o Estado não cumpre com a sua parte, temos que mover recursos para cobrir esse déficit. Foi muito importante a decisão dos hospitais em propor uma carta aberta ao governador e solicitar uma reunião para a retomada do cofinanciamento, porque eu e o prefeito Wladimir acreditamos no diálogo para resolver essa crise”. O secretário municipal de Saúde, Paulo Hirano, garantiu que, apesar de uma ruptura no financiamento estadual, a assistência básica, de urgência e emergência à população continuará. Hirano esclarece que o atendimento para pacientes de outras cidades, que não são da Região Norte Fluminense, como cirurgias cardíacas e tratamentos de câncer, será limitado devido à falta de recursos. Ele destaca a importância de priorizar os munícipes locais e menciona que reuniões com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) e a Comissão Intergestores Bipartite do Estado do Rio (CIB-RJ) ocorrerão na próxima semana para discutir a assistência regional para tomadas de decisões dos municípios e Estado. “O financiamento da saúde, por lei, constitucionalmente, é tripartite. Ela tem os recursos federais, estaduais e municipais. Como houve uma ruptura nesse financiamento por parte do Estado para o município de Campos, então, nós não poderemos manter o que já vínhamos fazendo anteriormente, que era prestando atendimento, através dessa pactuação integrada, para cidades de outras regiões do Rio de Janeiro, pois não temos como custear esse tipo de atendimento. A nossa obrigação básica é atender os campistas”, reiterou o secretário.
Fábio Porchat se apresentará neste sábado no Teatro Trianon, em Campos

Sucesso nos palcos, na TV e nas plataformas digitais, Fábio Porchat será a atração do próximo sábado (5), no Teatro Municipal Trianon, em Campos, com “Histórias do Porchat” – stand-up do artista que está em sua turnê de despedida. As sessões das 19h e das 21h já esgotaram seus ingressos. Restam alguns bilhetes para a apresentação das 17h, vendidos por R$ 70 (meia), R$ 100 (solidário, condicionado à doção de 1kg de alimento não-perecível) e R$ 140 (inteira), pelo link AQUI e na bilheteria do teatro, com maiores informações pelo número (22) 98131-0477. No palco, Porchat, de 42 anos, apresentará divertidos relatos várias situações já vividas por ele em suas inúmeras viagens pelo mundo. O espetáculo já visitou 33 cidades brasileiras, seis países ao redor do mundo e, em 2025, não será diferente. Ao longo de suas inúmeras viagens, Fábio acumulou experiências únicas, desde encontros com gorilas em safáris africanos até situações hilárias, como uma massagem quase erótica na Índia e uma improvável dor de barriga no Nepal. Essas vivências se transformam em combustível para uma apresentação cheia de humor e descontração. “Para quem busca uma experiência única e um espetáculo que transcende fronteiras culturais, ‘Histórias do Porchat’ é a escolha perfeita. Prepare-se para uma noite de entretenimento inigualável, repleta de histórias que ficarão gravadas na memória e nas risadas compartilhadas”, convida o humorista. Com duração de 80 minutos, o espetáculo tem classificação 14 anos. O evento tem o apoio da Prefeitura de Campos, por meio da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL).
Hospital Ferreira Machado, em Campos, realiza duas novas captações de órgãos

O Hospital Ferreira Machado (HFM), em Campos, encerrou o mês de junho com duas importantes captações de órgãos. Na última semana, dois pacientes tiveram órgãos doados graças à autorização de suas famílias, possibilitando que pessoas em diferentes regiões do país fossem beneficiadas na fila única de transplantes. A captação mais recente ocorreu na sexta-feira (27) e envolveu um paciente de 65 anos, morador do bairro Jockey Club, vítima de um acidente vascular encefálico hemorrágico (popularmente conhecido como “derrame cerebral”). Após autorização da família, foi possível captar o fígado, que já beneficiou um paciente na fila nacional de transplantes. Dias antes, na quarta-feira (25), outro gesto de solidariedade fez a diferença na vida de várias pessoas. Um homem de 52 anos, residente no Parque Califórnia, também vítima de AVC hemorrágico, teve rins, córneas e fígado doados. Com isso, cinco pacientes de diferentes estados foram contemplados, graças à decisão da família. Para a médica Patrícia Rangel, responsável pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do HFM, cada autorização é uma demonstração de empatia que multiplica vidas. “Habilidade e conhecimento técnicos, esclarecimentos e compaixão fazem parte da nossa rotina durante a conversa sobre morte encefálica com os familiares. É no momento mais delicado que precisamos ser pacientes, generosos e acolhedores. Nossa equipe é preparada para lidar com essa situação. Agradecemos às famílias que, através de um gesto altruísta e de amor, autorizaram a doação de órgãos de seus familiares, salvando outras vidas!”, destacou.