Polícia realiza operação contra esquema de lavagem de dinheiro em Campos

Policiais civis do Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD), por meio da Delegacia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DCC-LD), deflagraram a “Operação Caballus”, nesta terça-feira (13/05), contra um esquema de lavagem de dinheiro em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense. O objetivo é o cumprimento de 10 mandados de busca e apreensão contra seis alvos. A equipe da DCC-LD apurou que o grupo criminoso formado pelos investigados, e que operava por intermédio de, ao menos, três pessoas jurídicas, aparentemente de fachada, vencia licitações realizadas por diversos municípios do estado do Rio de Janeiro, mas especialmente em Campos dos Goytacazes. Os contratos tinham a finalidade de fornecer medicamentos e materiais hospitalares, desviando os recursos públicos, em tese, arrecadados ilicitamente, para o líder da quadrilha. Também foram identificadas transações suspeitas de lavagem, inclusive com destinação de parte dos valores arrecadados pelas empresas contratadas pelos entes públicos, para pagamento de impostos pertencentes a um haras de propriedade dele. O homem ostenta alto poder aquisitivo, sendo sócio de diversas empresas, além de possuir suntuoso haras, embarcação e diversos carros de luxo. No curso da apuração, foram constatadas transações suspeitas realizadas por investigados e pessoas jurídicas interpostas, entre os anos de 2018 e 2023. Nesse período, houve movimentação de pelo menos R$ 220 milhões. A operação representa a conclusão da primeira fase da investigação. O trabalho continua em busca de outros envolvidos e demais elementos informativos, para calcular o real prejuízo causado ao erário, e recuperação dos ativos desviados ilicitamente dos cofres públicos.

Mais de 5 milhões de brasileiros podem ter o título de eleitor cancelado

O prazo para que eleitores regularizem os títulos de eleitores vence na próxima segunda-feira (19). De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cerca de cinco milhões de pessoas ainda têm pendências com a Justiça Eleitoral e podem ter o documento cancelado após o fim desse prazo. Os dados mostram que, desde o dia 7 de março, mais de 111 mil eleitores procuraram a Justiça Eleitoral para regularizar a situação. “Não seja um eleitor faltoso. Evite o cancelamento do título: ele é sua identidade cidadã”, destacou o TSE, em comunicado. Entenda Considera-se faltosa a pessoa que não tenha votado nem justificado a falta, tampouco tenha pago a multa referente à ausência nos três últimos pleitos (regulares ou suplementares), sendo cada turno considerado uma eleição. Somente com o título em dia é possível votar, tomar posse em concurso público, obter passaporte ou Cadastro de Pessoa Física (CPF), renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial, participar de concorrência pública e praticar qualquer ato para o qual se exija quitação eleitoral. O cancelamento do título não se aplica a: – eleitores facultativos (menores de 18 anos, pessoas com 70 anos ou mais e pessoas não alfabetizadas); – pessoas com deficiência que comprovem dificuldade impeditiva para votar; – casos de justificativa aceitos pela Justiça Eleitoral. Como regularizar Para consultar a situação, eleitores devem acessar os sites do TSE ou dos tribunais regionais eleitorais (TREs) para verificar se constam da lista de títulos passíveis de cancelamento. O serviço é gratuito e deve ser realizado somente em sites oficiais da Justiça Eleitoral. Caso haja débitos existentes, é preciso acessar o autoatendimento eleitoral nos sites da Justiça Eleitoral ou o aplicativo e-Título e fazer o pagamento. Também é possível comparecer ao cartório eleitoral, no horário de expediente, portando os seguintes documentos (a depender da situação de cada eleitor): – documento oficial com foto que comprove sua identidade (obrigatório); – título eleitoral ou e-Título; – comprovantes de votação; – comprovantes de justificativas eleitorais; – comprovante de dispensa de recolhimento ou, caso não tenha sido dada baixa, os comprovantes do recolhimento das multas.

CBF anuncia Carlo Ancelotti como novo técnico da Seleção Brasileira

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou na manhã desta segunda-feira (12) o italiano Carlo Ancelotti como o novo técnico da Seleção Brasileira. Em nota, a entidade afirmou que Ancelotti, chamado pelo presidente Ednaldo Rodrigues de “o maior técnico da história”, vai comandar o time até a Copa do Mundo de 2026. “Trazer Carlo Ancelotti para comandar o Brasil é mais do que um movimento estratégico. É uma declaração ao mundo de que estamos determinados a recuperar o lugar mais alto do pódio. Ele é o maior técnico da história e, agora, está à frente da maior seleção do planeta. Juntos, escreveremos novos capítulos gloriosos do futebol brasileiro”, disse Ednaldo em nota publicada pela CBF. A CBF também divulgou um vídeo, no qual Ednaldo agradece a “paciência e o apoio” da torcida brasileira durante a longa negociação com treinador italiano. Ancelotti chega para treinar a Seleção para os dois próximos jogos das eliminatórias da Copa, contra o Equador, no dia 5/6, e Paraguai, no dia 10/06. Ainda vinculado ao Real Madrid, da Espanha, o italiano só deverá assumir a seleção no dia 26 de maio, após o término do Campeonato Espanhol – o time merengue ainda tem três jogos pela frente: contra o Mallorca (dia 14), o Sevilla (dia 18) e o Real Sociedad (dia 24). Há a expectativa de uma liberação antes do dia 26, caso o Barcelona, que no momento tem sete pontos de vantagem sobre o Real Madrid, conquiste o título de forma antecipada. O anúncio põe fim a uma novela que se arrasta há cerca de dois anos. Em julho de 2023, a CBF já negociava com o Ancelotti, que comandaria o Real Madrid até o meio daquele ano. Mas o clube espanhol renovou o contrato com Ancelotti, mantendo-o na Espanha e adiando sua vinda para a Seleção.

Taxa de homicídio cai, mas violência matou 45,7 mil no Brasil em 2023

No ano de 2023, a violência matou 45.747 pessoas no Brasil, uma média de 125 mortes por dia. O número, entretanto, registra uma pequena redução em relação ao ano anterior quando foram contabilizadas 46.409 mortes violentas.  O dado faz parte do Atlas da Violência 2025, divulgado nesta segunda-feira (12) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculado ao governo federal, e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), uma organização sem fins lucrativos. O estudo faz comparativos desde 2013, quando o número de mortes chegou a 57.396. Ou seja, de lá para cá, houve redução de 20,3% na quantidade de homicídios. O ano com mais casos foi 2017, com 65.602 homicídios. O menor, 2019, registrou 45.503 mortes. Na comparação com o ano que registrou mais casos, a queda em 2023 é de aproximadamente 30%. Os dados do Atlas da Violência são coletados de fontes oficiais, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela contagem da população, e o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. Taxa de homicídio Como a população brasileira aumentou ao longo dos últimos anos, uma forma de saber como se comporta a proporção de homicídios no país é por meio da taxa de homicídios registrados por 100 mil habitantes. Esse indicador revela que em 2023 foram 21,2 homicídios por 100 mil habitantes, a menor taxa já registrada no estudo, coordenado pelo pesquisador Daniel Cerqueira, do Ipea, e pela diretora executiva do FBSP, Samira Bueno. Em 2022, a taxa era 21,7 homicídios por 100 mil habitantes – redução de 2,3% na taxa de um ano para o outro. O pico foi em 2017, quando alcançou 31,8 registros. Fonte: Agência Brasil

UENF abre inscrições para concurso público. Confira as vagas!

A Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) torna pública a realização de concurso público, sob o regime estatutário, para provimento de seu quadro de pessoal. As inscrições podem ser feitas a partir desta segunda-feira (12) até o dia 10/06/25, e a prova será realizada em 17/08/25. A reitora da UENF, Rosana Rodrigues, afirmou que este é um momento de grande importância para a UENF, dado o tempo de espera e a urgente necessidade de recomposição do quadro técnico-administrativo da instituição. — A realização deste concurso representa um avanço significativo na direção do fortalecimento da estrutura da UENF. No entanto, é fundamental destacar que nosso maior anseio continua sendo a ampliação do número de vagas, de modo a alcançar o quantitativo previsto pela lei de criação da Universidade. Apenas com esse dimensionamento adequado poderemos atender com excelência à crescente demanda por ensino, pesquisa e extensão, pilares fundamentais da nossa missão institucional — afirmou. Ela destacou ainda que os servidores técnicos têm papel essencial no suporte às atividades acadêmicas, científicas e administrativas. — Sua atuação qualificada é indispensável para que possamos formar profissionais comprometidos com a sociedade, desenvolver pesquisa e promover ações de extensão que façam a diferença nos territórios — disse a reitora. Confira todas as vagas abaixo: Edital Anexo 1 Anexo 2 Anexo 3 Anexo 4

Campos: jovem é estuprada por homem com HIV após marcar encontro na internet

Uma jovem de 27 anos foi estuprada por um homem com HIV, na madrugada desse domingo (11), em um condomínio na Lapa, em Campos. De acordo com a Polícia Militar, o abuso sexual aconteceu após um encontro marcado pela internet. Ainda segundo a PM, a vítima marcou um encontro com outra mulher, sendo que as duas dormiram no mesmo apartamento. Enquanto a jovem dormia, ela foi imobilizada por um homem que a estuprou. A vítima foi internada no Hospital Geral de Guarus HGG), para receber uma medicação para preparar o organismo para enfrentar uma possível contaminação com o vírus HIV. A PM informou também que a dona do apartamento, com quem a vítima marcou o encontro inicialmente, não estava no apartamento. O crime foi registrado na 134ª Delegacia de Polícia (Centro).

Mães solo enfrentam barreiras na garantia de direitos aos filhos

Diante do abandono do genitor e dos obstáculos para a garantia de direitos, muitas mulheres são submetidas às adversidades de cuidar e sustentar suas famílias sozinhas. Para algumas dessas mães, a rede de apoio é formada justamente por outras mulheres em situação semelhante.  No Brasil, 11 milhões de mulheres criam sozinhas os filhos, apontou pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), referente a 2022. É o caso de Cibele*, de 26 anos, que tem um filho de cinco anos, cujo genitor não compartilha cuidados nem os custos básicos da criança. Ela precisa estar presente para garantir saúde, desenvolvimento integral, educação, bem-estar e afeto ao filho, enquanto enfrenta uma jornada de trabalho que a deixa fora de casa 12 horas por dia. “Acredito que os melhores momentos que eu tenho é quando chega o final de semana e, como eu consigo me organizar melhor, saio com ele pra passear. É um dos momentos em que a gente consegue se distanciar um pouco da nossa rotina da semana, que é muita correria”, relatou Cibele. “Por mais que seja um pouco estressante [no dia a dia], sempre tento não incluir ele nesse estresse que eu carrego sozinha”, acrescentou. Entre as garantias que ela proporciona ao filho, também sozinha, está o tempo de lazer, ainda que a rotina seja apertada, especialmente, de segunda a sexta-feira. “O que me deixa satisfeita é saber que através da minha organização eu consigo manter esse momento de lazer com ele”, destacou. Acesso à justiça O processo na Justiça por pensão alimentícia e guarda unilateral, por meio da Defensoria Pública do estado de São Paulo, se arrasta há três anos – o que representa mais da metade do tempo de vida do seu filho. Ainda que, após uma decisão judicial, o pagamento seja retroativo, na prática, as necessidades da criança não esperam o tempo do sistema judiciário. “O que falta nas políticas públicas é o reconhecimento. Essas mulheres sustentam sozinhas seus lares, educam, trabalham, e ainda enfrentam preconceitos e violências. É preciso olhar para elas com respeito, garantindo proteção social, dignidade e oportunidades reais”, disse a advogada Sueli Amoedo, especialista em políticas públicas para mulheres, em entrevista à Agência Brasil. Segundo ela, as mães solo enfrentam múltiplos desafios para garantir os direitos dos filhos na Justiça e a morosidade dos processos é um dos principais entraves.  “Demandas como pensão alimentícia, guarda e regulamentação de visitas levam tempo para serem julgadas, e, quando finalmente há uma decisão, os valores fixados muitas vezes são insuficientes para cobrir sequer os custos básicos da criança”, diz. Outro ponto crítico é o acesso desigual à Justiça. “Em muitos municípios brasileiros não há Defensoria Pública, e a alternativa, que seria a assistência judiciária municipal, costuma operar em condições precárias”, ressaltou Sueli, que ocupa a posição de Liderança Jurídica Nacional do projeto Justiceiras, que atua de forma gratuita, no acolhimento e orientação técnica nas áreas do Direito, Psicologia e Assistência Social. Em várias cidades, segundo a advogada, as mulheres precisam acordar de madrugada para conseguir uma senha de atendimento. Ficam horas em filas, algumas com filhos pequenos no colo, e mesmo assim, ao chegar sua vez, as senhas já se esgotaram. “Isso desestimula e, muitas vezes, impede que elas consigam sequer iniciar uma ação judicial.” Além disso, a advogada afirma que há uma profunda desinformação sobre os próprios direitos.  “Muitas mães solo não sabem como entrar com uma ação de alimentos, que documentos precisam ou quais benefícios têm direito. A ausência de orientação jurídica acolhedora e acessível é mais uma barreira no caminho da justiça”, disse. Cibele cogitou desistir do processo judicial por falta de perspectiva de um resultado, além do desgaste que a situação gerava e que a levou a um quadro de sofrimento mental. A partir do contato com o Justiceiras, ela descobriu que, no início do processo, o juiz já poderia ter fixado um valor referente a alimentos provisórios, em caráter liminar, até que houvesse a sentença da pensão alimentícia. Ela soube também da possibilidade de uma medida protetiva em episódios de violência. Rede de apoio Quando precisa de ajuda, em casos como doença, demais imprevistos ou cansaço, Cibele recorre à própria mãe, que também é chefe de família e, ao longo da vida, enfrentou quase sozinha as tarefas e responsabilidades para criar dois filhos. “Ontem mesmo a minha mãe levou ele ao médico. Foi muito em cima da hora, eu não consegui avisar no trabalho”, contou. “Quando eu preciso resolver qualquer coisa, é a minha mãe sempre que está ali pra me ajudar. De vez em quando, eu peço pro pai, mas sempre acabo não tendo resultado, nem força, nem ajuda, nem nada. Acaba que ele diz ‘não posso, não dá, por que você não avisou antes?’. Sendo que, às vezes, as coisas acontecem assim de imprevisto, e a pessoa não se importa em querer ajudar”, disse. O percentual de mulheres responsáveis por unidades domiciliares teve aumento expressivo entre 2010 e 2022, subindo de 38,7% para 49,1%, segundo o último Censo Demográfico (2022), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Eram 35,6 milhões de mulheres nessa situação e 36,9 milhões de homens. O percentual de mulheres nessa condição supera os 50% em 10 estados: Pernambuco (53,9%), Sergipe (53,1%), Maranhão (53%), Amapá (52,9%), Ceará (52,6%), Rio de Janeiro (52,3%), Alagoas e Paraíba (51,7%), Bahia (51,0%) e Piauí (50,4%). Muitas dessas mulheres são mães solo. O censo revelou ainda que, no mesmo período, houve crescimento do número de famílias monoparentais, onde o responsável vive sozinho com filhos ou enteados, que passou de 16,3% para 16,5%. Quase um em cada seis lares brasileiros é chefiado por uma pessoa que vive sozinha com filhos. Políticas públicas As políticas públicas para mães solo precisam ser pensadas de forma integrada e com base na escuta real dessas mulheres, conforme avaliação da especialista Sueli Amoedo. “A primeira necessidade é a oferta de creches e escolas em tempo integral, para que elas possam trabalhar com segurança e tranquilidade”, citou. O cuidado com a saúde física e mental dessas mães também é questão essencial neste contexto, com garantia de

Campos vai receber as primeiras doses da vacina contra a dengue

Campos irá receber as primeiras doses da vacina contra a dengue. A informação consta na nota técnica nº 124/2025 do Ministério da Saúde, emitida nesta semana. De acordo com o documento, serão destinadas ao município 6.230 doses do imunizante que é bastante aguardado pelas autoridades em saúde desde que este foi incluído no Calendário Nacional de Vacinação no ano passado. O município ainda aguarda a Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (SES/RJ) concluir o calendário de distribuição, mas a estratégia de aplicação já está pronta para iniciar a vacinação assim que as doses chegarem. Nesse primeiro momento, a vacina da dengue (atenuada) é indicada para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, 11 meses e 29 dias. O esquema vacinal recomendado é de aplicação de duas doses da vacina, sendo um intervalo de três meses entre a primeira e a segunda dose.“Já temos uma proposta de aplicação da vacina para Campos, baseada na experiência acumulada no ano passado. Faremos a vacinação dos adolescentes na escola e teremos algumas unidades de saúde para retaguarda ou faltosos”, explica o subsecretário de Vigilância em Saúde, Charberll Kury. A vacina Qdengua protege contra os quatro sorotipos da dengue: Denv1, Denv2, Denv3 e Denv4. Segundo Charbell, ela tem 80.2% de eficácia para qualquer caso de dengue sorologicamente confirmada. E 90% para hospitalização por dengue. “A vacina mostrou em estudos multicêntricos que é eficaz e segura. Vai ser uma nova arma na luta contra a dengue. Em breve, no 2º semestre, o Instituto Butantan vai produzir uma outra vacina de dengue e aí iremos aumentar a cobertura para crianças e adultos brasileiros”, disse Charbell, que comemora a decisão. Embora exista a vacina contra a dengue, o controle do mosquito Aedes aegypti é o principal método para a prevenção e controle para a dengue e outras arboviroses urbanas, como chikungunya, zika e febre amarela, seja pelo manejo integrado de vetores ou pela prevenção pessoal dentro dos domicílios.

Homenagem pelo Dia das Mães movimenta o Centro de Campos

As homenagens para as mamães já começaram no centro de Campos. Foi realizada, na tarde desta sexta-feira (09), uma ação com distribuição de plantas para as mães que passavam pelas ruas do Calçadão do Boulevard Francisco de Paula Carneiro. Organizado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Campos (CDL), em conjunto com a Secretaria de Turismo, o evento contou com a participação das bandas de fanfarra das Escolas Municipal Alice Ferreira Laurindo e 29 de Maio e a Feira Bambas da Planície. As duas bandas circularam pelo Calçadão, Rua João Pessoa e Rua Santos Dumont, tocando e animando os que passavam pelo local. Foram distribuídos cerca de 1000 vasinhos de suculentas para as mães, antecipando as homenagens da data a ser celebrada neste domingo 11. O subsecretário municipal de Turismo, Edvar Chagas Júnior, comentou sobre a adesão da população aos eventos no centro da cidade. “Eventos como esse fazem parte do projeto de revitalização do Centro Histórico e essa parceria com a CDL é um grande presente pra nós. E, às véspera do Dia das Mães, o Centro está cheio e a ação veio para, além de homenagear as mamães com a distribuição das plantas, aproveitar o horário comercial para movimentar as lojas e as vendas, ajudando na economia do nosso município. Trouxemos também as Bandas de Fanfarra, que foram super bem abraçadas pela comunidade. Todo mundo ficou muito feliz”. Edvar destaca que projetos desenvolvidos no Centro Histórico tendem a crescer a cada dia. “Verificamos uma adesão muito grande do comércio, o que vai ajudar a movimentar e a revitalizar o centro de Campos”, concluiu. O presidente da CDL, Fábio Paes, também falou da parceria com a Secretaria de Turismo e avaliou como positiva a ação desta sexta-feira para o comércio. “A gente fica muito feliz com eventos como esse e com essa parceria com a Prefeitura. Nosso principal objetivo é ressignificar a experiência do consumidor no Centro. Então, a gente quer proporcionar isso, uma coisa boa, bacana, lúdica, que todo mundo pode curtir, mudando realmente a experiência de quem vem ao Centro fazer suas compras. Ficamos realmente muito felizes. As bandas fazem toda a diferença, resgatam a cultura da cidade, além de ser uma grande homenagem para o Dia das Mães”, declarou Fábio Paes. A programação foi encerrada com a Feira Bambas da Planície, que trouxe produtos e peças do artesanato local, como roupas, acessórios, além de quitutes e bebidas. A música ficou por conta da cantora Lenny Moraes, que animou o calçadão com os principais sambas.

Campos: técnica em enfermagem do HGG produz brinquedos para crianças internadas

A internação na pediatria do Hospital Geral de Guarus (HGG), em Campos, ganhou um capítulo diferente esta semana. As crianças internadas foram presenteadas com bonecos produzidos à mão pela técnica em enfermagem Dayse Pessanha Campos. A profissional trabalha no próprio setor e distribuiu os brinquedos durante o seu plantão. “Foi a primeira vez que doei os amigurumis e percebi que as crianças ficaram muito apaixonadas pelos novos amiguinhos. As mães também ficaram bem animadas na hora da entrega. Acompanhar esse momento e ver a satisfação deles foi muito bom e aqueceu nossos corações. Fazer o bem faz muito bem”, vibrou Dayse. A pediatria do HGG possui 20 leitos. Todas as crianças internadas foram contempladas. O médico Vitor Mussi, superintendente do HGG, elogiou a iniciativa. “O lúdico sempre agrega na recuperação das crianças internadas. Fazer com que elas se sintam em um ambiente confortável e humanizado é muito positivo e os profissionais do setor têm esse olhar diferenciado diariamente”, falou. A diretora clínica do HGG, a médica Luisa Barreto, lembrou que a estrutura física da pediatria foi planejada para valorizar momentos de interação da criança. “É por isso que temos uma brinquedoteca, arte em parede e um trabalho belíssimo desenvolvido pelas psicólogas para que, enquanto é tratada, a criança desenvolva e exerça suas habilidades cognitivas e sensoriais”, destacou. Dayse trabalha na pediatria do HGG há 17 anos e afirma que se dedicou à produção dos bonecos ao perceber o quanto esse momento na rotina das crianças internadas as deixam felizes. “Conheci a arte do crochê e a técnica japonesa amigurumis há pouco tempo e me apaixonei, principalmente porque percebi o quanto é importante para as crianças terem um acalanto enquanto estão internadas. Eu também me sinto muito feliz com esse carinho”, disse.

plugins premium WordPress