Mulher é resgatada após sofrer lesão durante trilha em Campos

Uma mulher ficou ferida depois de sofrer uma lesão perto da cachoeira Maracanã, em Campos, nesse domingo (5). Ela se feriu enquanto fazia uma trilha no Parque Estadual do Desengano. A vítima foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros, que iniciou o resgate ainda na noite de domingo, mas só conseguiu retirar a mulher do local, na manhã desta segunda-feira (6). O motivo é que ela estava em um local de difícil acesso. ” Devido às condições do terreno e à dificuldade de acesso, a equipe precisou percorrer cerca de 20 quilômetros até chegar ao local e concluir o resgate, que foi finalizado apenas na manhã desta segunda-feira”, diz a nota do Corpo de Bombeiros. A mulher foi medicada e passa bem.
Jovem descobre condição rara após sofrer com dores de cabeça por 9 anos

Durante boa parte da vida, as dores de cabeça fizeram parte da rotina de Victor Camargo, curitibano de 27 anos. Por volta dos 18 anos, ele começou a sentir dores mais intensas, com desconforto ao redor do olho esquerdo e lacrimejamento. Na época, Victor acreditava que se tratava apenas de estresse. Com o passar do tempo, as crises ficaram cada vez mais fortes. Depois de um episódio que o impediu de trabalhar, ele procurou ajuda e conseguiu, então, o diagnóstico correto: cefaleia em salvas, uma condição rara que, segundo o neurologista Thiago Araújo, é considerada uma das dores mais intensas registradas na literatura médica. “Eu acreditava que era por estresse, por rotina e acabei não procurando o médico na época. Elas sempre tiveram a mesma intensidade e as mesmas características, dor intensa, sempre em volta do olho esquerdo, bem rente à sobrancelha e eu lacrimejava muito. Meu olho inchava pouco e eu sempre tive bastante náusea, né?”, conta Victor. No início, Victor também chegou a acreditar que as dores intensas poderiam estar ligadas a alergias, pois os episódios eram curtos e não tinham mais que um dia de duração. Segundo o neurologista Thiago Araújo, a cefaleia em salvas se diferencia bastante da enxaqueca, mas elas acabam sendo confundidas especialmente por pessoas que não procuram atendimento médico. A expressão “em salvas”, que integra o nome da condição, faz referência ao fato de que as crises são pontuais. O neurologista explica que episódios podem se repetir de uma a oito vezes por dia, com duração de 15 minutos a três horas. Além da dor intensa, os sintomas incluem lacrimejamento, congestão nasal e vermelhidão ocular, sempre em apenas um lado da face. “A cefaleia em salvas não é uma dor de cabeça muito comum. Alguns pacientes descrevem que a sensação é de que está explodindo alguma coisa entre a região temporal e o fundo do olho, como se fosse no fundo do cérebro”, disse. Fonte: G1