Mega-Sena: prêmio acumula e vai a R$ 65 milhões

O sorteio do concurso 2.902 da Mega-Sena foi realizado na noite desse sábado (16), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 65 milhões. Veja os números sorteados: 08 – 21 – 22 – 42 – 45 – 48. 5 acertos – 70 apostas ganhadoras: R$ 40.125,94 4 acertos – 4.919 apostas ganhadoras: R$ 941,23 O próximo sorteio da Mega será na terça-feira (19). As apostas podem ser realizadas até as 19h (horário de Brasília) em qualquer lotérica do país ou por meio do site e aplicativo Loterias Caixa, disponíveis em smartphones, computadores e outros dispositivos. Fonte: G1
Brasileiros não resgatam de R$ 10 mil a R$ 50 mil de parentes mortos, diz estudo

A dor de perder um parente próximo traz prejuízos para o bolso. Abaladas pela partida do ente querido, as famílias brasileiras deixam de resgatar, em média, de R$ 10 mil a R$ 50 mil em benefícios a que a pessoa falecida tinha direito. O levantamento foi divulgado pela Planeje Bem, primeira plataforma digital brasileira dedicada ao planejamento sucessório e ao apoio pós-perda. Segundo a diretora executiva e fundadora da Planeje Bem, Carolina Aparício, a principal causa desse prejuízo é o desconhecimento em torno de direitos financeiros e sociais em nome do falecido, classificados como “ativos invisíveis”. Somados ao luto, à burocracia e à falta de orientação financeira, as famílias se esquecem de resgatar os valores. “É comum que as pessoas imaginem que todos os bens e direitos passem obrigatoriamente pelo inventário, mas há diversos ativos que podem ser resgatados de maneira simples, desde que se saiba onde e como procurar. Muitos desses valores são esquecidos porque não há uma orientação clara no momento do luto, que já é delicado por si só”, diz Carolina. Com base em levantamento dos clientes atendidos pela plataforma, os ativos mais negligenciados pelas famílias, com o respectivo percentual de esquecimento, são os seguintes: Indenização do Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (DPVAT) por acidente ou morte: 40% Auxílios e benefícios trabalhistas (FGTS, PIS/Pasep, salário, férias, décimo terceiro e outros): 25% a 30%; Contas bancárias, investimentos e consórcios: 25%; Seguros de vida e de acidentes pessoais: 20%; Seguros corporativos e previdência privada (PGBL/VGBL): 20%; Pensão por morte do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS): 10%. Também existem outros benefícios menos divulgados, mas o levantamento não divulgou o percentual de esquecimento. Eles são os seguintes: Auxílios-funeral: oferecidos por bancos e operadoras de cartão, geralmente entre R$ 2 mil e R$ 5 mil; Milhas aéreas: podem representar perdas de até R$ 4 mil se não transferidas a tempo; Carteiras virtuais e auxílios vinculados a cartões de crédito: recursos que também exigem atenção. Segundo a Planeje Bem, grande parte desses recursos de menor porte pode ser acessada diretamente, sem necessidade de inventário, mas isso exige prazos legais e documentação específica, desconhecidos pela maioria das famílias. A maior parte dos pedidos e das verificações pode ser feita online, mas precisa ser feita rapidamente, porque os benefícios podem expirar.
Violência muda cenário de tranquilidade em São Francisco de Itabapoana

A rotina de tranquilidade em São Francisco de Itabapoana foi interrompida por uma sequência de crimes que foram registrados nos últimos dias. A cidade registrou ocorrências de assaltos, agressões, furtos e assassinatos. De janeiro a julho de 2025, foram registrados 23 homicídios em São Francisco de Itabapoana, segundo dados do Instituto de Segurança Pública. Além desses assassinatos, outras ocorrências graves também foram registradas no município, ao longo deste período. Recentemente, um idoso de 75 anos foi esfaqueado dentro de casa, na zona rural, durante um assalto em que ladrões levaram eletrônicos e celulares. Pouco depois, uma padaria foi alvo de criminosos, uma mulher teve o celular arrancado das mãos e ainda houve furtos de carro e moto. No último dia 13, a violência ganhou novos contornos de brutalidade. Bandidos encapuzados e armados invadiram uma residência, na Praia do Sossego, agrediram um morador com uma pá, roubaram dinheiro e fugiram levando o carro da família. A vítima precisou de atendimento na UBS de São Francisco. Em meio a essa onda de crimes, o Conselho Comunitário Estadual de Segurança Pública em SFI vai realizar sua reunião periódica, na próxima terça (19), às 10h, na AMPRASC – Associação de Moradores da Praia de Santa Clara, na Avenida Deputado Alair Ferreira nº 181/191, ao lado da Escola Moranguinho. O encontro será mais do que uma agenda formal: será o grito de uma população cansada do medo. Moradores e comerciantes querem ser ouvidos e exigem respostas das autoridades, incluindo as do Governo Yara Cinthia, para que a cidade volte a viver em paz. A equipe do jornal O Milênio entrou em contato com a prefeitura de São Francisco e com a Polícia Militar para saber um posicionamento. A prefeitura informou que a segurança pública é uma atribuição do Governo do Estado e que mantém diálogo constante com o Estado, reforçando a importância de ações para garantir mais tranquilidade ao município. A prefeitura também informou que a Polícia Militar atendeu uma demanda do poder público e reabriu o DPO (Destacamento de Policiamento Ostensivo) de Travessão de Barra.
SJB: três famílias atingidas pela erosão no Açu, receberão auxílio emergencial

A Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos de São João da Barra acompanha de perto a situação de três famílias prejudicadas pelo avanço do mar no Açu. Nessa sexta-feira, 15, a secretária Aline Pontes esteve na área atingida pelo fenômeno natural de erosão costeira, onde a Defesa Civil interditou três casas que eram ocupadas pelos moradores. As familias foram informadas nesta semana de que vão ser atendidas pelo programa de auxílio emergencial, criado pela Lei Municipal n° 866/2021, para desabrigados pelos eventos naturais de avanço do mar. Com o valor pago, os moradores poderão alugar um outro imóvel até que tenham um lugar definitivo. “É muito importante nós estarmos aqui acompanhando de perto, vendo a condição dessas famílias, para que possamos prover o que elas venham a precisar nesse momento difícil. Estamos aqui para ofertar todo o suporte da Prefeitura de São João da Barra”, destacou a secretária, ressaltando que além do auxílio, toda estrutura do Cras é colocada à disposição dos assistidos. As três casas que tiveram que ser deixadas pelos famílias estão à beira mar na direção entre as Ruas 37 e a Nestor Rocha da Silva. Apesar de existirem outros imóveis nas proxidades, que poderiam oferecer risco, as equipes do Cras não constataram a presença de moradores. Entre os atendidos que receberam as orientações para a apresentação dos documentos necessários para acessar o auxílio está o morador Daniel Roberto Silva, que ocupava o imóvel condenado com a esposa e dois filhos adolescentes. Ele ressaltou a importância do acompanhamento dado pela Defesa Civil e da Secretaria de Assistência. “Esse apoio é fundamental nesse momento. A gente sabe que é uma questão da natureza com mais alguns agravantes, mas ter esse apoio da Prefeitura é importante. É um momento de fragilidade que a gente está perdendo o patrimônio e toda ajuda é bem-vinda”, comentou Daniel. Outra assistida é a moradora Angélica Costa que disse ter ficado mais tranquila ao receber a notícia que passará a receber o auxílio. “Eu estou me sentindo aliviada porque a gente vai ter que começar agora do zero e tendo essa ajuda vai fazer toda a diferença. Moramos eu, meu esposo e minha filha nessa casa, e atualmente meu esposo está desempregado”, afirmou. Logo após a visita, que foi acompanhada também pela subsecretária Magna Aquino, pelo coordenador Diogo Pessanha e pela coordenadora do Cras do Açu, Camila Machado Toso, as famílias foram direcionadas imediatamente para a sede do Centro de Referência. Ao ser atendida, Jennifer Nunes Gonçalves, que se mudou para a casa de uma amiga após a água do mar se aproximar do imóvel onde mora com a três filhas, também falou do suporte ofertado pelo município. “Antes eu estava meio apreensiva, mas agora com esse auxílio vai me ajudar a procurar uma casa segura para as minhas filhas”, disse. Além das medidas emergenciais, a Prefeitura de São João da Barra segue providenciando intervenções visando conter o avanço do mar no Açu que passam, inicialmente, por Estudo Técnico Preliminar, que será realizado por uma empresa contratada. A republicação do edital do processo licitatório para a contratação está prevista para acontecer ainda neste mês de agosto. A Defesa Civil Municipal segue mantendo o monitoramento permanente dos pontos vulneráveis à erosão costeira e disponibiliza canais de atendimento pelos números 199, (22) 2741-1190 e (22) 99915-3153 (ligações e WhatsApp).