Lula critica jornada 6×1 e defende escala de trabalho “mais flexível”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, nessa sexta-feira (11), a jornada de trabalho de seis dias de serviço com apenas um dia de folga por semana (6×1). Para Lula, é preciso convocar trabalhadores e empresários para “inventar” outra jornada de trabalho “mais flexível”. “A Humanidade não quer mais seis por um. É preciso inventar um jeito de ter uma outra jornada de trabalho, mais flexível, porque as pessoas querem ficar mais em casa.  As pessoas querem cuidar mais da família”, disse Lula. A primeira vez que o presidente se manifestou sobre o tema publicamente foi no dia do trabalhador deste ano, em 1º de maio, quando defendeu “aprofundar o debate” sobre a escala 6×1. Ao lançar, em Linhares (ES), programa de transferência de renda para atingidos por rompimento da barragem em Mariana (MG) nesta sexta-feira (11), Lula disse que o trabalhador não aguenta mais acordar cinco da manhã e voltar as sete da noite durante seis dias por semana. “Hoje a juventude já não quer mais isso. É importante que a gente, enquanto governo, trate de pesquisar. Vamos utilizar a universidade, a OIT [Organização Internacional do Trabalho], vamos utilizar tudo que é organização de trabalho e vamos tentar apresentar uma nova forma de trabalhar nesse país. Para que a gente possa garantir mais mobilidade para as pessoas”, completou Lula. Pressão social A pauta do fim da escala 6×1 ganhou força no Brasil no final do ano passado e manifestações de rua nessa quinta-feira (10) voltaram a pedir o fim desse tipo de escala de trabalho. No Congresso Nacional, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a jornada 6×1 não teve avanço. Lideranças do governo dizem que a medida é “prioridade” para este ano. O projeto sofre resistência de setores empresariais que alegam que a medida levaria ao aumento dos custos operacionais das empresas, como defendeu a entidade patronal Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Sargento da PM é morto durante assalto em bar de Campos

O policial militar Higor dos Santos Costa foi morto a tiros na noite desta sexta-feira (11) durante uma tentativa de assalto dentro de um bar localizado próximo da antiga Usina São João, na RJ-194, no Parque Prazeres, em Campos. O homem atuava como sargento da Polícia Militar e atuava no Serviço Reservado da corporação (P2). A vítima estava de folga no momento em que o crime aconteceu. De acordo com a corporação, o policial estava no banheiro do estabelecimneto quando dois assaltantes invadiram o local e renderam os clientes. Ainda segundo a PM, Higor teria dito aos assaltantes que era policial para tentar evitar o assalto, mas acabou sendo baleado várias vezes por um dos criminosos. A vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada para o Hospital Ferreira Machado, mas não resistiu aos ferimentos. O crime foi registrado na Delegacia de Guarus. Não há informações sobre o que foi roubado dos clientes. Em nota, o 6º Comando de Policiamento de Área (6º CPA), onde o policial exercia a atividade, lamentou a morte: “Hoje nos despedimos de um amigo de farda, um companheiro de missão, um pai, filho e esposo. Sua ausência deixa um vazio imenso entre nós, mas sua memória continuará viva em cada momento, em cada lembrança e em cada coração que teve o privilégio de conhecê-lo. Que Deus conforte o coração dos familiares, amigos e irmãos de farda neste momento de dor. Descanse em paz, guerreiro”, diz a nota.

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