Hemocentro de Campos passará a atender na unidade móvel a partir de segunda-feira

Em virtude do avanço das obras da fachada e ampliação do Hospital Ferreira Machado (HFM), o Hemocentro Regional de Campos (HRC) passará por uma mudança temporária em seu atendimento aos doadores de sangue. A partir da próxima segunda-feira, dia 30 de junho, as coletas serão realizadas na unidade móvel de coleta, que ficará estacionada no pátio do hospital. O horário de funcionamento permanece o mesmo das 7h às 18h.Segundo a assistente social do HRC, Maria Gonçalves, a alteração é necessária para a continuidade da reforma na portaria central do hospital, que afeta diretamente o acesso ao hemocentro.“Estamos entrando em uma nova etapa das obras, e agora o acesso ao hemocentro precisará ser fechado temporariamente. Para não interrompermos os atendimentos, montamos uma estrutura provisória com nosso ônibus de coleta no estacionamento do HFM. Toda a equipe estará lá para garantir que o atendimento siga normalmente”, explicou. Os profissionais que têm contato direto com os doadores, como enfermeiros, assistentes sociais e a equipe de coleta, estarão presentes na unidade móvel durante todo o expediente. A parte laboratorial do Hemocentro, que possui entrada separada, seguirá funcionando normalmente.Porteiros e servidores estarão no local para orientar os doadores e garantir a continuidade do serviço de forma segura e organizada. A entrada continuará sendo feita pelo estacionamento na Rua Rocha Leão, n 02. REQUISITOS PARA DOAR – Para doar sangue, é necessário estar em boas condições de saúde, pesar mais de 50 quilos, ter entre 16 e 60 anos (ou até 69, se já tiver doado antes dos 60) e apresentar um documento de identidade com foto. Menores de idade devem estar acompanhados por um responsável legal.Também é importante evitar alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação como leite, queijos, ovos, frituras, massas, maionese, sorvetes e chocolates. A recomendação vale também para quem for doar no período da tarde.
Dia Nacional do Diabetes: especialista de Campos destaca a importância da prevenção

O Dia Nacional de Conscientização e Prevenção ao Diabetes, celebrado nesta quinta-feira (26), tem como finalidade chamar a atenção das pessoas para a importância da prevenção e controle da doença, por meio de uma alimentação adequada e da prática de atividades físicas. Em Campos, o programa Hiperdia, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), tem por objetivo prevenir, diagnosticar, orientar, tratar e acompanhar pacientes hipertensos e diabéticos que preenchem determinados critérios de gravidade. A médica endocrinologista e supervisora técnica do Hiperdia, Ana Paula Galvão, explicou que o diabetes é uma patologia crônica e de prevalência alta. A doença, que se caracteriza por uma deficiência na produção ou na ação da insulina, cujo resultado final é o aumento da glicose no sangue, se apresenta em três tipos: os que apresentam deficiência na produção de insulina (diabetes tipo 1), e na ação da insulina (tipo 2 e diabetes gestacional). “Diabetes não compensada está diretamente associada ao aumento de infarto; AVC; insuficiência renal crônica, necessitando, inclusive, de hemodiálise; cegueira; impotência; amputações de extremidades. Os sintomas principais da doença são: cansaço; desânimo; fraqueza; visão turva; dormência dos membros inferiores; aumento da diurese, principalmente noturna; aumento da sede; aumento da fome e, apesar disso, emagrecimento”, pontuou a médica. A especialista informa que os fatores de risco associados ao desenvolvimento do diabetes tipo 2 são: obesidade, sedentarismo, hábitos alimentares incorretos com alimentação rica em alimentos ultraprocessados, tabagismo, alcoolismo, uso contínuo de medicamentos tipo corticoide e alguns outros hormônios, como do crescimento e anabolizantes. “A alimentação também influencia no controle da doença. Alimentos que se transformam em açúcar rapidamente como doces, chocolates, alimentos ultra processados ricos em gorduras trans, bebidas alcoólicas, entre outros, fazem uma sobrecarga ao pâncreas, que já com sua função prejudicada, acaba entrando em falência e surgindo o diabetes”, explicou.
Adolescente que matou pais e irmão em Itaperuna, pesquisou ‘como receber FGTS de falecido’

A 143ª DP investiga se o adolescente apreendido pela morte dos pais e do irmão de 3 anos cometeu os crimes para receber o fundo de garantia de R$ 33 mil em nome do pai. A suspeita surgiu após policiais identificarem uma pesquisa no celular do garoto de 14 anos, na qual ele questionava “como receber FGTS de falecido”. Em depoimento, no entanto, ele afirmou ter feito a consulta depois dos assassinatos, o que pode excluir a premeditação. Além dessa hipótese, os policiais também investigam um suposto namoro virtual que o adolescente mantinha com uma menina de 15 anos em Mato Grosso. A relação era desaprovada pela família, que não permitia o garoto viajar ao encontro da jovem. — Durante a perícia, encontramos uma bolsa de viagem já pronta para viajar. Nela, estavam os celulares das vítimas. O adolescente não deu muitos detalhes sobre a namorada, mas falou que eles se conheceram nesses jogos online. Ao que tudo indica, ele teria ficado descontente com a proibição dos pais sobre a viagem para o Mato Grosso — contou o delegado Carlos Augusto Guimarães, titular da 143ª DP. Registro por desaparecimento O caso chegou à polícia na terça-feira (24), quando a avó paterna do adolescente foi com ele até a delegacia para registrar o desaparecimento da família. Aos agentes, ela contou que tentava contato desde sábado, mas ninguém atendia. Na ocasião, o garoto disse à polícia que o irmão tinha se engasgado com um caco de vidro, e que os pais teriam saído de casa às pressas para socorrê-lo. Eles pegaram um carro de aplicativo e não mais voltaram para casa. A partir dessas informações, uma equipe da 143ª DP percorreu os hospitais da cidade, mas não encontrou qualquer registro em nome da família. Com isso, o delegado solicitou perícia na casa, que aconteceu na manhã desta quarta. No imóvel, os policiais encontraram manchas de sangue no colchão do casal, além de roupas ensaguentadas e com focos de queimado. Um forte odor de putrefação levou os agentes até uma cisterna no exterior da propriedade, onde localizaram os corpos. — A quantidade de sangue era incompatível com o acidente doméstico que ele narrou para a gente. Depois que localizamos o corpo, ele confessou o crime. Disse ter dado um tiro na cabeça do pai e da mãe; no irmão, foi no pescoço. Perguntamos porque ele matou o menino, e ele disse que foi para poupá-lo da perda dos pais — revelou o delegado. Arma estava embaixo do colchão dos pais À polícia, o adolescente contou que estava dormindo no quarto dos pais porque era o único cômodo com ar-condicionado. Para se manter acordado, ele tomou um pré-treino e esperou a família adormecer para cometer o crime. A arma, que pertencia ao pai, estava escondida embaixo do colchão do casal. Após matar a família, o garoto contou que passou um produto de limpeza no chão até a cisterna, o que o ajudou a arrastar os corpos. — Pelo que a gente percebeu na casa, a cisterna ficava entre 4 a 5 metros de distância do quarto. Não era muito longe. A arma usada pelo adolescente foi apreendida na casa da avó. Ela contou a polícia que encontrou o objeto na casa do neto e a recolheu com medo de que ele pudesse se machucar. Os agentes acreditam que ela não participou e nem sabia do crime. — Ele foi muito espontâneo ao contar como cometeu os crimes. É um menino frio, sem remorso. Perguntamos se ele se arrependia, e ele disse que não, que faria tudo de novo. As respostas que ele nos deu foram rápidas e o tempo todo ele se autoafirmava como homem. Tinha um “que” de psicopatia. Ele pode ter premeditado tudo ou é um menino muito inteligente — concluiu o delegado. Fonte: O Globo
Crianças e idosos são mais afetados por vírus respiratórios no estado do Rio

O Rio de Janeiro permanece com número elevado de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), principalmente entre crianças de 1 a 5 anos e idosos. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, o cenário reforça a importância da vacinação e das medidas básicas de proteção. “Estamos diante de circulação expressiva de vírus respiratórios, com impacto direto nas internações e nos óbitos. A vacina da gripe é gratuita, está disponível em todos os municípios e é nossa principal aliada para evitar casos graves”, diz o subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde, Mário Sergio Ribeiro. O vírus sincicial respiratório (VSR) continua sendo o mais identificado nas crianças, enquanto a Influenza A (subtipo H1N1) predomina entre os idosos desde março. Os dois vírus apresentam sinais de redução nas últimas semanas, mas a circulação ainda é expressiva. O padrão das internações em 2025 segue acima da média dos últimos 10 anos, com tendência de aumento até o momento. Baixa imunização Desde o início da vacinação, em 2 de abril, foram aplicadas 2,264 milhões de doses da vacina contra a gripe no estado, sendo 1,111 milhão destinado ao público prioritário, representando apenas 24% da cobertura esperada para esse grupo. A meta estipulada pelo Ministério da Saúde é de 90% dessa população. Regiões como a Baixada Litorânea Regiões e Metropolitana I continuam com índices muito baixos. Leitos Para o enfrentamento do período de maior incidência da doença, o estado mantém 85 leitos pediátricos dedicados à SRAG, sendo 40 no Hospital Estadual Ricardo Cruz, na Baixada Fluminense, e 45 no Hospital Zilda Arns, na região do Médio Paraíba. As solicitações por leitos seguem elevadas, com média de 200 pedidos por semana, principalmente para crianças e idosos. “O aumento no número de solicitações de leitos para crianças e idosos causa preocupação a todos nós. Este período do ano é muito caracterizado pelo crescimento de síndromes respiratórias. Por isso, a atenção precisa continuar redobrada. Em caso de sintomas como febre persistente e dificuldade para respirar, reforçamos a necessidade de procurar uma unidade de atendimento imediatamente”, esclareceu a secretária de Saúde, Claudia Mello.