Saiba como vai funcionar o PIX por aproximação, que começa a valer nesta semana

As instituições financeiras devem disponibilizar o PIX por aproximação aos seus clientes a partir da próxima sexta-feira (28), conforme regulação do Banco Central. Essa modalidade permite que os clientes paguem contas com o PIX apenas aproximando o celular da máquina do lojista, como é feito com cartões de crédito e débito. Além disso, o PIX poderá ser incluído em carteiras digitais, como Apple Pay, Samsung Pay e Carteira do Google. Dessa forma, o cliente não precisa acessar o aplicativo do banco para fazer pagamentos. As carteiras digitais precisam precisam pedir autorização ao BC para intermediar o pagamento com o PIX por aproximação. Por enquanto, só o Google está autorizado. Como vai funcionar o PIX por aproximação A ideia do PIX por aproximação é que seja uma forma de pagamento mais simples e rápida que o PIX por QR Code. Hoje com o QR Code, o comerciante gera um código e o cliente precisa entrar no aplicativo do banco, ir até a área de PIX, selecionar a opção de “QR Code”, ler o código e aceitar a transação. Já com o PIX por aproximação, basta ir ao aplicativo do banco, selecionar a opção e aproximar o celular do aparelho. O processo pode variar um pouco de acordo com a instituição financeira. Já para ativar o PIX em uma carteira digital, o cliente precisa vincular a conta bancária à carteira –como é feito com cartões de crédito, por exemplo. As transações nesse modelo terão limite padronizado de R$ 500, mas o cliente poderá alterar o valor máximo por transação ou por dia.

Hemocentro de Campos funcionará normalmente durante o Carnaval

Com a proximidade do feriado prolongado de Carnaval, o Hemocentro Regional de Campos (HRC) intensifica a campanha de doação de sangue. Este período do ano costuma registrar uma queda no número de doadores devido às viagens e festividades, o que pode comprometer os estoques necessários para atender emergências médicas. O HRC funcionará normalmente durante o feriado, de segunda a segunda, inclusive nos dias festivos, das 7h às 18h. A unidade está localizada no Hospital Ferreira Machado, na Rua Rocha Leão, nº 2, no bairro Caju. A assistente social do HRC, Maria Gonçalves, destaca a importância da doação neste período. “O Carnaval é uma época de grande demanda nos hospitais, e a doação de sangue é essencial para garantir o atendimento a quem precisa. Nossa equipe está preparada para receber os doadores com segurança e eficiência. Quem puder doar antes do feriado estará ajudando a salvar vidas”, disse Maria. A dona de casa e doadora regular Mari Nogueira conta que começou a doar sangue após um momento difícil em sua família. “Minha irmã sofreu um acidente e precisou de doação. Foi a partir desse episódio que senti o desejo de ajudar. Desde então, sempre que posso, venho ao Hemocentro. Já são três anos participando ativamente, e isso me traz um grande sentimento de satisfação”, destacou. Ela também ressalta que muitos deixam de doar por receio do procedimento. “No começo, eu tinha medo por ouvir falar que a agulha era muito grande, mas quando cheguei aqui vi que não era nada disso. O atendimento foi tranquilo e seguro, e hoje faço questão de continuar doando”, enfatizou. Critérios para doação Ter entre 16 e 60 anos (ou até 69, caso já tenha doado antes dos 60), estar em boas condições de saúde, pesar mais de 50 kg, apresentar um documento oficial com foto, não ingerir alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação. Menores de idade precisam estar acompanhados por um responsável legal. A doação pode ser realizada a cada 60 dias para homens e a cada 90 dias para mulheres, respeitando o tempo necessário para a reposição dos estoques de ferro no organismo. Além do atendimento no Hemocentro, empresas e instituições podem agendar a visita do ônibus de coleta pelos telefones (22) 98173-0463 ou (22) 98175-2599, das 8h às 17h, ou pelo e-mail socialhemo2021@gmail.com. Na próxima quinta-feira (27), a unidade móvel estará no Açu, em São João da Barra.

Subsíndico é morto após discussão com morador em condomínio de Campos

Um subsíndico foi morto a tiros na noite dessa terça-feira (25) dentro do condomínio em que ele trabalhava, na Avenida Arthur Bernardes, no bairro Vila da Rainha, em Campos. Vinicius da Silva Azevedo, de 34 anos, foi assassinado por um morador. A vítima ainda chegou a ser levada com vida para o Hospital Ferreira Machado (HFM), mas não resistiu aos ferimentos. Imagens registradas por moradores mostram o momento em que o criminoso atirou. Depois de atingir Vinicius, o autor do crime ainda deu coronhadas e pisões no subsíndico, que já estava no chão. Pouco depois, uma mulher empurrou o morador contra um carro e tentou ajudar Vinicius. O autor do crime foi imobilizado e ferido por outros moradores, e também foi levado para o HFM, onde está internado sob custódia da Polícia Militar. O crime aconteceu depois de uma discussão. A motivação ainda não foi revelada pela Polícia Civil. O caso é investigado na Delegacia do Centro.

Campos confirma primeira morte causada pela chikungunya neste ano

O município de Campos confirmou a primeira morte causada pela chikungunya no ano. O caso, que ocorreu em 4 de fevereiro, envolveu um idoso de 80 anos. A informação é do subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o infectologista Charbell Kury. O médico esclarece que o paciente já estava em tratamento por pneumonia e, durante esse período, apresentou sintomas de chikungunya, como inchaço e febre, o que agravou sua condição, levando a uma sepse pulmonar e, posteriormente, à insuficiência respiratória e morte. Segundo Kury, o setor de Vigilância em Saúde do município recebeu, nesta terça-feira (25), o comunicado oficial da Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmando o óbito do paciente. “A demora para uma confirmação laboratorial se deu pelo fato de a chikungunya ter sido um fator concorrente para a morte do idoso, já que, o quadro evoluiu para uma pneumonia, edemas nos pés e nas mãos e febre. O paciente apresentou baixa imunidade, piorando o seu quadro de pneumonia, levando a uma septicemia pulmonar e, consequentemente, o óbito por insuficiência respiratória e de múltiplos órgãos”, detalhou. Charbell destaca que a Vigilância em Saúde de Campos teve um papel crucial nesse caso específico, já que suspeitou de chikungunya diante da piora do quadro clínico do paciente. “A chikungunya é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e é mais perigosa para os idosos, que podem apresentar maior morbidade e mortalidade. Devemos ficar atentos aos sinais da doença, como dores nas articulações e febre, especialmente durante a transição de verão para o outono”, orientou. Por fim, o especialista reforça a necessidade de cuidados domésticos para evitar a reprodução do mosquito, já que a maioria dos focos está dentro das casas das pessoas. “Atualmente, não há vacina disponível para a chikungunya, por isso, a prevenção é de suma importância e cuidar dos nossos lares faz parte dela, evitando as coleções de água, até mesmo, a água que colocamos para o nosso cachorro, temos que trocar todo dia para evitar que os mosquitos se reproduzam naquele local”, concluiu. BALANÇO – O município está em estado de vigilância para as arboviroses como dengue, zika e chikungunya que são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a febre amarela urbana. De acordo com o último balanço divulgado, Campos conta com 476 casos notificados de dengue e 41 de chikungunya. Não há casos de zika no município. No ano passado foram contabilizados 26.600 casos notificados de dengue e 1.791 de chikungunya. Não houve casos de zika na cidade. Entre os dados houve quatro óbitos por dengue, sendo um de um idoso de 62 anos, causado por coinfecção de dengue e leptospirose; um de uma paciente de 25 anos, moradora do Parque Guarus; um de um idoso de 64 anos, morador de Donana, e outra morte de uma idosa de 77 anos, residente no Centro. Também houve dois óbitos por chikungunya de um paciente de 72 anos, morador de Tocos, e outro de um idoso de 68 anos, residente no Jockey Club.

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