UENF considerada a 78ª melhor universidade da América Latina e Caribe
A UENF é a 78ª melhor universidade da América Latina e do Caribe, de acordo com o ranking “Times Higher Education Latin America University Rankings 2024”, divulgado na última terça-feira, 12/11/24. Trata-se da melhor pontuação da Universidade desde que ela passou a ser ranqueada pelo THE. O indicador analisa um total de 214 instituições em 16 países. O reitor em exercício da UENF, Fábio Lopes Olivares, ressalta que houve uma subida significativa da Universidade em relação ao ano de 2023, quando ficou no grupo entre 101º – 125º lugar. No ano anterior, 2022, a UENF obteve a 89ª posição. Para ele, a ascensão da UENF neste ranking reflete um progresso nas áreas de ensino, pesquisa e visibilidade internacional, evidenciando avanços nas três principais dimensões de avaliação das universidades: ensino, pesquisa e impacto global. — Embora esses rankings forneçam um indicativo valioso do crescimento institucional, é essencial avaliá-los com critério. Cada ranking apresenta suas próprias metodologias e indicadores, que podem valorizar diferentes aspectos das atividades universitárias. Contudo, a posição mais elevada da UENF e os ganhos percentuais nos indicadores reforçam que a instituição está consolidando seu papel de destaque entre as universidades da América Latina e Caribe — afirma. O ranking THE é considerado um dos mais abrangentes, equilibrados e confiáveis do mundo. São considerados 13 indicadores, entre eles: ensino, pesquisa, citações, transferência de conhecimento e perspectiva internacional. As instituições acadêmicas foram avaliadas em critérios com diferentes pesos: Qualidade de Pesquisa (20%), Indústria (4%), Perspectivas Internacionais (7,5%), Ensino (35%) e Ambiente de Pesquisa (33,5%). Na avaliação da revista, o ensino e a pesquisa são fatores fundamentais na formação de novas gerações de pesquisadores. Um outro fator importante é a capacidade de investimentos em pesquisa, independente das variáveis econômicas e políticas. Outros itens também avaliados, são o quanto as universidades conseguem atrair estudantes e pesquisadores de outros países, a contribuição para a inovação tecnológica e o papel como referência para outras pesquisas. Para a assessora de Assuntos Internacionais e Institucionais da UENF, professora Ângela Pierre Vitória, é uma honra e um orgulho para a UENF estar entre as melhores universidades da América Latina e do Caribe. — Precisamos melhorar sempre, esses resultados são importantes para que possamos analisar e aprimorar às atividades que são desenvolvidas pela universidade. Isso faz toda diferença para que possamos alcançar resultados melhores — afirmou. Segundo o internacionalista da Assessoria de Assuntos Internacionais e Institucionais da UENF (ASSAII), Humberto Fernandes, a UENF trabalha na coleta dos dados para o ranking THE anualmente. — É um trabalho muito minucioso, árduo. São dados bem específicos. Dados financeiros, quantitativos de docentes, discentes, de administrativos, a porcentagem de mulheres que estudam e trabalham na universidade, etc. Então a gente vai buscando em todos os Centros, nos programas, nas Pró-Reitorias, todos os anos no fim do ano para a gente poder preencher. Esse ranking, na verdade, mostra como a gente está caminhando e o que a gente está melhorando. E mostra tudo aquilo que a gente tem que trabalhar para sempre se posicionar melhor — explica. As três melhores colocadas no ranking são universidades públicas brasileiras: a primeira colocada é a Universidade de São Paulo (USP), seguida da Universidade de Campinas (Unicamp) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Irmã de estudante que matou a mãe em Campos, fala sobre comportamento do irmão
Lara Tavares, irmã do estudante de medicina Carlos Eduardo Tavares de Aquino, de 32 anos, que é acusado de matar a própria mãe atropelada em Campos, falou sobre o comportamento do irmão durante uma entrevista concedida para o programa Encontro com Patrícia Poeta. A mulher falou sobre o início das agressões do irmão contra a mãe: “Comecei a presenciar as agressões dele já na adolescência. Na verdade antes da adolescência, eu ainda era uma criança. Ele é oito anos mais velho do que eu, então eu não entendia ainda no começo o que estava acontecendo, mas já sabia que eu precisava pedir ajuda. Meu pai sempre trabalhou como representante de farmacêutico, então ele viajava, passava dois, três dias fora de casa e ficava eu, o meu irmão e a minha mãe. Então, duas mulheres com ele. E, ele sempre se aproveitou disso pra manipular a minha mãe. Se aproveitava que estava sozinho comigo e com ela e tentava tirar as coisas dela. Qualquer ‘não’ que ele ouvia já era motivo para uma agressão, para uma violência”. “Mesmo eu sendo muito menor, eu dava o meu jeito. Eu entrava na frente, batia de volta. Eu falava que pra bater nela tem que bater em mim primeiro. E ele batia. As drogas só deram mais coragem para ele fazer o que ele na verdade sempre foi capaz de fazer”, prosseguiu. A Polícia Civil concluiu que Carlos Eduardo teve a intenção de matar a mãe. Ele foi denunciado à Justiça pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).
Estado do Rio com alerta sobre aumento de casos e óbitos por meningite
A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro fez um alerta nessa terça-feira (12) para a necessidade de vacinação contra a meningite meningocócica para adolescentes de 11 a 14 anos de idade e para grupos de risco elevado, como imunossuprimidos. Segundo a pasta, até o dia 4 de fevereiro foram registrados 12 casos e dois óbitos por doença meningocócica no estado. Entre 2017 e 2020, houve seis casos da doença e no ano passado não houve notificações. A proteção é garantida com a vacina meningocócica ACWY, que imuniza contra as doenças provocadas pela bactéria.“Com o reforço da vacina entre os nossos adolescentes, conseguimos proteger o desenvolvimento e garantir que, no futuro, não sejam afetados com formas graves da doença”, avaliou a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello. No Sistema Único de Saúde (SUS), o imunizante é oferecido nas Clínicas da Família e postos de saúde como parte do Calendário Nacional de Vacinação. A ACWY conjugada é aplicada em adolescentes de 11 e 14 anos de idade. O esquema da vacina Meningocócica C é administrado em crianças de 3 e 5 meses de idade, com reforço aos 12 meses. A vacina também é oferecida nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais para grupos de risco elevado, como imunossuprimidos e profissionais de microbiologia que podem ter contato com o vírus. O diagnóstico da doença é realizado por exames laboratoriais. A notificação dos casos é obrigatória para garantir o acompanhamento pela equipe de vigilância epidemiológica estadual.