Reclamações sobre água e energia são maioria das denúncias feitas no Procon Campos

O Procon Campos, órgão que serve como mediador entre os consumidores e fornecedores de produtos e serviços em caso de conflitos, atende por dia mais de 30 consumidores em busca de seus direitos. O maior número de reclamações entre os clientes é sobre as concessionárias responsáveis pela distribuição de água e de energia em Campos. De acordo com o Procon, neste ano, já foram registradas cerca de 700 reclamações contra a concessionária de água e aproximadamente 400 contra a de energia. As instituições financeiras também entram no ranking de atendimentos, já que, neste caso, o leque de assuntos financeiros é extenso, a classificação envolve todos os bancos, financeiras, nas variadas questões, como cartão de crédito, empréstimos e boletos. O atendimento é presencial, com hora marcada. Os casos que chegam ao órgão passam por uma triagem, em que são analisados. O Procon funciona na Avenida José Alves de Azevedo, das 9h às 16h. O órgão também recebe denúncias pelo número de WhatsApp (22)98175-2561.

PF realiza operação contra crimes eleitorais em Campos

Nesta quinta-feira (3) a Polícia Federal deflagrou uma operação para combater as práticas de coação de eleitores e compra de votos nas eleições municipais de Campos dos Goytacazes. Na ação de hoje, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em duas residências e um endereço comercial no bairro Saturnino Braga, no referido munícipio do Norte Fluminense. O trabalho de inteligência da Delegacia de Polícia Federal em Campos dos Goytacazes (DPF/GOY) apontou que os alvos da ação de hoje são suspeitos de realizar a guarda e distribuição dos valores pagos para a prática de corrupção eleitoral. Além disso, eles também seriam responsáveis pela coação de eleitores para que votassem em um candidato a vereador do munícipio. As investigações foram iniciadas a partir da prisão de um candidato a vereador de Campos dos Goytacazes, efetuada pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. O homem era suspeito de ter envolvimento com a morte de um cabo eleitoral. Os investigados responderão pelos crimes de corrupção eleitoral e coação de eleitores, cujas penas, somadas, podem chegar a oito anos de prisão.

Jornalista Cid Moreira morre aos 97 anos em Petrópolis

O jornalista e locutor Cid Moreira morreu, na manhã desta quinta-feira (3), no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. Segundo a unidade, o apresentador estava internado havia 29 dias. A causa da morte, segundo o hospital, foi “insuficiência renal crônica agudizada, distúrbio eletrolítico e falência múltipla de órgãos”. Cid Moreira nasceu em São Paulo, na cidade de Taubaté, em 27 de setembro de 1927. Conforme o Grupo Globo, o apresentador esteve à frente do Jornal Nacional por 26 anos, desde a estreia do noticioso, em setembro de 1969. O então locutor se mudou para o Rio de Janeiro em 1951. Na década de 50, Cid Moreira teve suas primeiras experiências na televisão, quando passou a apresentar comerciais ao vivo em programas notórios da época. Apenas rem 1963 veio a estreia como apresentador de notícias., na TV Rio, onde comandou o “Jornal de Vanguarda”. Na TV Globo, Cid Moreira passou pela apresentação do Jornal da Globo e no Fantástico, mas ficou conhecido pelas quase três décadas na bancada do Jornal Nacional.

Na Justiça, Garotinho anula decisão que o impedia de ser candidato

O vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Luís Felipe Salomão, acatou nesta quarta-feira (2) o pedido da defesa de Anthony Garotinho (Republicanos) suspendendo a impugnação da candidatura dele a vereador do Rio de Janeiro. Com a decisão, Garotinho está liberado para concorrer à vaga. A decisão do ministro ocorre um dia após o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) manter a impugnação da candidatura de Garotinho por improbidade administrativa em 2018. O caso envolve uma suposta participação de Garotinho, ex-governador, em um esquema criminoso que desviou mais de R$ 234 milhões da área da Saúde durante o governo de sua esposa, Rosinha Garotinho. Garotinho vive uma batalha judicial para concorrer a uma vaga de vereador na Câmara Municipal do Rio. No dia 9 do mês passado, a Justiça eleitoral do Rio de Janeiro indeferiu o registro da candidatura do ex-governador. A ação foi ajuizada pela 125ª Promotoria Eleitoral devido a condenação por improbidade administrativa, que estabelece inelegibilidade por oito anos, até 2026. Na decisão, a juíza Maria Paula Gouvêa Galhardo esclareceu que negou o registro porque o ex-governador foi condenado por crime contra o patrimônio e crime de lavagem de dinheiro. Em outra decisão anterior, do dia 20 de agosto, o ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu os efeitos de uma decisão da Justiça Eleitoral no Rio de Janeiro, que impedia o ex-governador Anthony Garotinho de concorrer às eleições municipais deste ano. A decisão de Zanin foi concedida em habeas corpus, que pede a nulidade das provas em que se baseou a condenação por improbidade administrativa e vale até o julgamento final.

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