Pesquisa do Procon de Campos apresenta variação de preços de ovos de Páscoa em até 68%

A Secretaria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) divulgou, nesta segunda-feira (18), pesquisas de preços de produtos consumidos na Páscoa em Campos. Os fiscais do órgão realizaram um levantamento em sete supermercados, entre os dias 12 e 16 de março. Ao todo, 49 itens foram pesquisados, entre eles, ovos de Páscoa, caixas de bombons, barras de chocolate, pescados, mercearia e hortifruti. As maiores diferenças de preço praticados entre os estabelecimentos foram verificados no ovo de Páscoa Ferrero Rocher de 137,5g. Em um local, o preço era de R$ 54,90 e, no outro, R$ 92,49 (68,47%). A barra de chocolate Lacta de 90g foi encontrada a R$ 4,98 no preço menor e a R$ 7,12 a preço maior, uma diferença de 42,97%. No setor de pescado, o file de merluza apresentou uma variação de 129,19% e, na parte de mercearia e hortifruti, o leite de coco teve uma diferença de 208,33%. O secretário executivo do Procon, Carlos Fernando Monteiro, reforça a importância de os consumidores compararem os preços praticados por diferentes estabelecimentos, considerando a relação qualidade, peso e preço do item. “Para aqueles que querem economizar devido ao orçamento estar apertado, as caixas de bombons e barras de chocolate são sempre boas opções para celebrar a data. E, como vimos que as diferenças de preços encontradas para alguns itens são expressivas, orientamos sempre a pesquisa antes de ir às compras para, dessa forma, conseguir economizar e não deixar passar a data em branco”, disse.

Sobe para 4.441 o número de casos de dengue em Campos

A Secretaria Municipal de Saúde de Campos divulgou nesta segunda-feira (18), a atualização dos casos de dengue e outras arboviroses registrados até a 11ª Semana Epidemiológica de 2024, que compreende os meses de janeiro, fevereiro e de 1º a 16 de março. De acordo com a base de dados monitorados pela Subsecretaria de Vigilância em Saúde (SUBVS), foram registradas 4.441 notificações para dengue, entre confirmação laboratorial e clínico epidemiológico. Já chikungunya foram 117. Não há registro de zika. Além das notificações de casos, o município iniciou a investigação de um óbito, registrado no sábado (16), por suspeita de dengue grave. Trata-se de um paciente de 64 anos que deu entrada no Hospital São José (HSJ) no mesmo dia do óbito. Amostras para exames laboratoriais serão encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (LACEN/RJ). Na estratificação mensal, os casos de dengue ficaram assim: em janeiro foram 838; fevereiro 2.413 e, em março, até o momento, 1.190. Para chikungunya foram 46 casos em janeiro, 48 em fevereiro e 26 em março. O município decretou epidemia no dia 1º de março em virtude do aumento contínuo do número de notificações das doenças. A partir do decreto, foram estabelecidas novas medidas de enfrentamento e combate à doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Também foi criado Gabinete de Crise da Dengue e outras Arboviroses, com reuniões quinzenais, sempre às quartas-feiras, às 9h, com transmissão online e serão convocadas pelo Diário Oficial do Município. A próxima reunião está prevista para o dia 20 de março.

Inmet emite alerta para chuvas intensas em Campos e região

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta amarelo, de perigo potencial de chuvas intensas para 71 dos 92 municípios fluminenses, incluindo Campos e região . O aviso tem validade das 10h10 desta segunda-feira (18) e vai até as 10h de terça-feira (19). O alerta prevê a possibilidade de chuvas 20 a 30 milímetros por hora ou de até 50 milímetros por dia, além de ventos entre 40 km e 60 km, alagamentos e descargas elétricas. O Inmet adota três categorias de alertas meteorológicos: amarelo, de perigo potencial de chuvas intensas; laranja, de chuvas intensas; e vermelho, onda de grande calor e grande perigo. O anúncio ocorre por conta do calor extremo dos últimos dias. Na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, a sensação térmica em Guaratiba, na Zona Oeste, chegou a 60,1º C no último sábado (16) e a 62,3º C no domingo (17), de acordo com o Alerta Rio. A previsão do Climatempo é de que até quinta-feira (21) o dia seja ensolarado e a noite seja com pancadas de chuvas na região. Já na sexta-feira (22), o tempo muda totalmente, ficando nublado e com chuvas tanto de dia quanto de noite.

Ministério da Saúde reforça orientações diante da onda de calor

A onda de calor que tem atingido o estado do Rio de Janeiro e várias outras regiões do Brasil, deve permanecer até quarta-feira (20), e com isso, é necessário que os brasileiros fiquem atentos com algumas recomendações. A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e do Trabalhador, Agnes Soares, explica que o calor em excesso pode ser muito prejudicial à saúde humana. “Idosos, crianças, mulheres grávidas, recém-nascidos, pessoas doentes ou acamadas são vulneráveis e merecem mais atenção. Idosos e crianças, por exemplo, têm muita dificuldade de reconhecer a sede. Por isso, é necessário oferecer água com muito mais frequência a eles”, recomenda Agnes. O Ministério da Saúde também alerta para o cuidado com a exposição excessiva ao sol, que pode provocar insolação. Ela acontece quando a temperatura corporal ultrapassa os 40o C, fazendo com que o mecanismo de transpiração falhe e o corpo não consiga se resfriar. O quadro merece especial atenção porque com o aumento rápido da temperatura corporal, a pessoa acaba perdendo muita água, sais e nutrientes importantes para a manutenção do equilíbrio do organismo. A prevenção da insolação é possível com algumas medidas simples, como: Evitar permanecer sob o sol entre 10h e 16h. Além de insolação, a grande exposição ao sol, com frequência, pode provocar também o câncer de pele; Usar roupas leves, de cores claras e que não fiquem apertadas ao corpo; Usar protetor solar com FPS 30 ou mais e evite queimaduras na pele; Beber muitos líquidos, para evitar a desidratação. Prefira água, água de coco e sucos de frutas naturais; Ter muito cuidado com as bebidas alcoólicas que, em excesso, causam desidratação. Fatores de risco Os cuidados se estendem especialmente a pessoas que vivem com fatores de risco, como: doenças transmissíveis ou crônicas, principalmente doenças cardiovasculares, respiratórias, renais, metabólicas, endócrinas, psiquiátricas, além de diabetes, hipertensão, obesidade, câncer, entre outras condições crônicas preexistentes. Os trabalhadores ao ar livre, que ficam mais expostos ao calor por períodos prolongados, também devem redobrar os cuidados. As orientações para a população e para os profissionais de saúde durante o período de calor estão disponíveis em nota técnica publicada pelo ministério. No documento, a pasta informa que, como as ondas de calor são eventos extremos cada vez mais frequentes e severos, é importante que sejam realizados, nas três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), planos e estratégias para o enfrentamento desses eventos.

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