Após alagamentos, Prefeitura de Campos faz intervenções preventivas em Venda Nova e Três Vendas
Depois dos alagamentos nos últimos temporais em Venda Nova e em Três Vendas, a Prefeitura de Campos está atuando de forma conjunta na execução de medidas preventivas para o período das chuvas de verão. Na última sexta-feira (15), mais uma reunião foi realizada entre os secretários das respectivas pastas, Fábio Ribeiro e Alcemir Pascoutto, para discutir o início das intervenções. Durante a reunião, foram acordadas tratativas com relação à construção de galerias de drenagem na localidade de Venda Nova, na Baixada Campista. Técnicos dos dois órgãos municipais irão trabalhar juntos nas ações. O Secretário de Defesa Civil destaca que “como os técnicos de sua pasta conhecem os caminhos para escoamento das águas, auxiliam a secretaria de Obras na definição das ruas onde, prioritariamente, devem ser construídas as galerias que receberão a vazão das chuvas”. Fábio Ribeiro ressalta que os trabalhos por meio de parceria entre a Defesa Civil, o Programa Limpa Rio, do Governo do Estado e a Associação Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan), têm registrado bons resultados desde o início da gestão do prefeito Wladimir Garotinho. “Jamais foi feito em Campos o que atual governo municipal vem realizando em termos de medidas preventivas contra alagamentos. Já investimos mais de R$1 bilhão em recursos públicos e a maior parte aplicados em sistemas de drenagens, que envolve a execução macro de projetos de drenagem compreendendo a reestruturação de redes pluviais, limpeza de canais e construção de dezenas de quilômetros de galerias de drenagens, com diâmetros adequados para escoar o volume de água das regiões com formação de bacias”, explica Fábio Ribeiro OBRAS PREVENTIVAS CONTRA ENCHENTE Fábio acrescenta que um efetivo da secretaria de Obras, junto com técnicos da Defesa Civil, já atua com todo maquinário necessário em obra preventiva na localidade de Venda Nova, na Baixada. “Devido a situação de formação de bacia, que dificulta a construção de galeria para escoamento por gravidade, foi necessário um criterioso levantamento topográfico buscando definir o declive (inclinação) para o escoamento em um nível que assegura a drenagem das águas das chuvas. No local, temos uma equipe composta por técnicos da Defesa Civil e de Obras atuando”. A secretaria concluiu na última semana as obras de drenagem na localidade de Três Vendas, uma outra localidade também com situação crítica por ocasião das cheias do Rio Muriaé, que quando transborda, atinge a comunidade. As galerias têm por objetivo fazer o escoamento da principal rua – ponto mais nos alagamentos nos últimos anos. Para o secretário da Defesa Civil, em Três Vendas e em Venda Nova, “os trabalhos em conjunto demonstram a vontade do atual governo de dar solução, com ações preventivas, para que a população não sofra mais tantos transtornos como vinha ocorrendo, nos últimos anos, devido às enchentes recorrentes nessas localidades de formação de bacias”, enfatizou Alcemir Pascoutto.
Campos retoma aplicação das vacinas infantis contra a Covid-19
A vacinação infantil contra a Covid-19 foi retomada neste final de semana em Campos. Também acontece a aplicação da vacina bivalente para o público específico e dos imunizantes do calendário de rotina da criança, adolescentes, adultos e idosos. Neste sábado (16) e domingo (17), a vacinação acontece exclusivamente na sede da secretaria Municipal de Saúde, Unidade Pré-Hospitalar (UPH) Travessão e na Clínica da Criança. O atendimento é das 8h às 17h. Crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias poderão receber as três doses da Pfizer Baby e devem respeitar o intervalo de quatro semanas entre a 1ª e a 2ª dose. Para receber a 3ª dose, o prazo é de, no mínimo, oito semanas. Já àquelas que têm entre 5 e 11 anos, 11 meses e 29 dias imunização são três doses da Pfizer Pediátrica. O intervalo entre a 1ª e a 2ª dose é de oito semanas. A 3ª dose deve ser administrada quatro meses após a 2ª. Todas as crianças devem estar acompanhadas de pais ou responsáveis legais. A pessoas com idades entre 12 e 59 anos que estão poderão receber uma dose de reforço da vacina Pfizer bivalente. Para receber o imunizante, é preciso ter tomado, no mínimo, duas doses das vacinas monovalentes – Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer – há pelo menos quatro meses. Todos os idosos acima de 60 anos e pessoas imunocomprometidas com mais de 12 anos, independentemente da situação vacinal, devem receber a 2ª dose da vacina bivalente. Para aqueles que já tenham iniciado ou completado esquemas anteriores o intervalo mínimo é de seis meses. São considerados indivíduos imunocomprometidos ou em condição de imunossupressão: pessoas transplantadas de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV (PVHIV); pessoas com doenças inflamatórias imunomediadas em atividade e uso de corticoide em dose maior ou igual a 20 mg/dia de prednisona ou equivalente por mais de 14 dias; crianças em uso de prednisona ou equivalente maior ou igual 2 mg por mais de 14 dias até 10 kg; indivíduos em uso de imunossupressores e/ou imunobiológicos que levam à imunossupressão; pessoas com erros inatos da imunidade (imunodeficiências primárias); pessoas com doença renal crônica em hemodiálise; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses; e pessoas com neoplasias hematológicas. Pelo calendário de rotina, pessoas com idade a partir dos 2 meses de vida também poderão atualizar a caderneta de rotina com os seguintes imunizantes: Hepatite B, Penta (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e poliomielite), Pólio Inativada (VIP), Pólio Oral (VOP), Rotavírus, Pneumo 10, Meningo C, Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola), Difteria e Tétano adulto, DTPa, Meningocócica ACWY e Febre Amarela. Também será aplicada a vacina Influenza, que previne contra a gripe, para todas as pessoas acima dos 6 meses de vida. No ato da vacinação é preciso apresentar um documento com foto, CPF ou cartão do SUS, além da caderneta de vacinação. Já o cartão de vacina contra a Covid-19 será exigido juntamente com os documentos pessoais para quem for receber os imunizantes. No caso das pessoas imunocomprometidas, além dos documentos já citados, é necessário levar o laudo médico ou outro documento que comprove a condição.
Adolescente de 17 anos é morto e jovem de 19 é baleado em Campos
O adolescente Ailton Barbosa da Silva, de 17 anos, foi morto na noite dessa sexta-feira (15) na Rua Luz Peçanha Cruz, no distrito de Travessão, em Campos. Um jovem de 19 anos também foi baleado no local. De acordo com a Polícia Militar, o adolescente foi encontrado sem vida, perto de uma bicicleta. O outro jovem baleado foi socorrido por testemunhas e levado para o Hospital Ferreira Machado (HFM). Ele foi atingido por tiros nas costas e na perna. Ainda não se sabe o que motivou o crime. O corpo de Ailton foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), e a Polícia Civil investiga a ocorrência.
Câmara aprova reforma tributária em segundo turno
Por 365 votos a favor, 116 contra e uma abstenção, a Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, o texto-base da reforma tributária sobre o consumo. Os parlamentares votaram dois destaques antes de concluir a sessão. O primeiro manteve o texto original, mas o segundo retirou as armas e munições do imposto seletivo, por 293 votos a favor e 193 contrários. Como a reforma tributária não sofreu alterações de mérito em relação ao texto aprovado pelo Senado, o Congresso promulgará a emenda constitucional da reforma tributária na próxima semana, anunciou mais cedo o deputado José Guimarães (PT-CE), líder do Governo na Câmara. Com o fim da votação, o Congresso conclui mais de 30 anos de discussões, após sucessivas propostas que não prosperaram nas últimas décadas. “Neste momento histórico em que muitos de nós perguntamos se está acontecendo, o parlamento brasileiro entregou um novo sistema tributário. Esse sistema que nós temos está falido há muito tempo. A carga [tributária] é altíssima no país, mas estamos reduzindo porque aumentamos a base de arrecadação. Hoje, quem paga são os que menos têm e mais precisam”, declarou o relator da reforma e líder da maioria na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Por volta das 17h30, a Câmara tinha aprovado o texto-base da reforma tributária em primeiro turno. Após cerca de três horas de debate, os deputados aprovaram três destaques e rejeitaram sete. Os destaques aprovados mantiveram incentivos ao setor automotivo e a fabricantes de baterias do Norte, Nordeste e Centro-Oeste e reinstituíram a autorização para que o salário de auditores-fiscais estaduais e municipais sejam igualados aos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Os destaques rejeitados impediram alterações em relação ao texto do relator. Os parlamentares não reincluíram os regimes específicos para os setores de saneamento e concessão de rodovias. Mais cedo, os deputados mantiveram, por 326 votos a 161, o imposto seletivo sobre os armamentos e as munições, exceto se comprados pela Administração Pública, mas a questão acabou revertida posteriormente. O imposto seletivo incidirá sobre produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Relator O relator, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), retirou vários pontos incluídos pelo Senado no início de novembro. Caíram a cesta básica estendida, que teria alíquota reduzida em 60%, e regimes especiais para o saneamento e o transporte aéreo. Em contrapartida, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), manteve o benefício a profissionais liberais, que pagarão alíquota 30% menor. A retirada de exceções tem como objetivo reduzir a alíquota padrão do futuro Imposto sobre Valor Adicionado (IVA). Quando a reforma foi aprovada pela primeira vez na Câmara, em julho, o Ministério da Fazenda estimava que o IVA cobrado sobre a maioria dos produtos ficaria entre 24,45% e 27%. Com as exceções incluídas pelo Senado, a alíquota subiria para 27,5%. Isso faria o Brasil ter a maior alíquota entre os países que adotam o imposto tipo IVA. Atualmente, o país com o IVA mais alto é a Hungria, com 27% de imposto.
