7 de setembro de 2024 20:24
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Entenda e saiba quem são os envolvidos no conflito entre Israel e Hamas!

Israel Hamas

O ataque realizado pelo grupo palestino Hamas contra Israel no último sábado (7), deixando milhares de mortos, deu início a mais um capítulo de um conflito que se arrasta há décadas. Imediatamente, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou guerra aos agressores, mobilizando o exército do país para uma resposta. A tensão entre Israel e Palestina, que se estende há mais de 70 anos, envolve geopolítica, terras e religião, tendo em vista que a região é sagrada para o judaísmo e para o islamismo, assim como também é para o cristianismo. As raízes do conflito remontam à década de 1940, no pós-guerra, quando o fluxo migratório de judeus alterou a composição demográfica na região, gerando atritos entre a nova população e os árabes-palestinos. Com o fim do mandato britânico sobre a Palestina, coube à Organização das Nações Unidas (ONU) buscar uma solução. Em 1947, foi proposta a criação de dois estados, mas os árabes rejeitaram o acordo, alegando que ficariam com as terras com menos recursos naturais. Ainda assim, os judeus celebraram a criação do Estado de Israel em 1948. De lá para cá, em meio a violentos conflitos, Israel foi ampliando suas fronteiras. Por sua vez, os palestinos que vivem na região estão divididos em dois territórios que não têm, entre si, conexão por terra: a Faixa de Gaza e a Cisjordânia. Segundo o cientista político Leonardo Paz, professor de Relações Internacionais e pesquisador do Núcleo de Prospecção e Inteligência Internacional da Fundação Getulio Vargas (NPII/FGV), foi na Guerra dos Seis Dias, ocorrida entre 5 e 10 de junho de 1967, que Israel tomou alguns territórios, expandindo seu tamanho original. À Agência Brasil, ele falou sobre os envolvidos nos conflitos e avaliou que a situação se agrava pelo fato de Israel deter a soberania do território no qual a Faixa de Gaza está inserida. Segundo o especialista, a nova onda de violência era esperada. “A gente sabia que, eventualmente, podia acontecer outra vez”. Ele vê um impasse. “Acho que essa ação do Hamas foi sem precedentes. Imagino que a gente vai assistir, nas próximas semanas, a uma mobilização forte das Forças Armadas de Israel para ocupar Gaza e tentar primeiro resgatar os reféns e, na sequência, dar uma resposta muito dura em relação ao Hamas”. Veja quem são os principais envolvidos no conflito: Israel O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu – Alan Santos/PR O Estado de Israel foi fundado em 14 de maio de 1948. As nações árabes vizinhas invadiram o recém-criado país no dia seguinte, em apoio aos árabes-palestinos. Desde então, Israel travou várias guerras, vindo a ocupar territórios e ampliando seus domínios. O país faz fronteira com o Líbano ao norte, com a Síria a nordeste, com a Jordânia e a Cisjordânia a leste, com o Egito ao sudoeste e com o Golfo de Aqaba, no Mar Vermelho, ao sul. Em Jerusalém, palco de passagens bíblicas sagradas para judeus, cristãos e muçulmanos, estão localizados o complexo do Monte do Templo compreende o Domo da Rocha, o histórico Muro das Lamentações, a Mesquita de Al-Aqsa e a Igreja do Santo Sepulcro. O centro financeiro de Israel é Tel Aviv, conhecido por suas praias e pela arquitetura. Líder do partido de direita Likud, Benjamin Netanyahu é o primeiro-ministro de Israel desde 2022. Já tendo ocupado o cargo outras duas vezes, ele é o político que mais ficou a frente do governo na história israelense. Palestina A Palestina reivindica soberania sobre os territórios da Cisjordânia e da Faixa de Gaza e também considera Jerusalém como sua capital. Seu centro administrativo está na cidade de Ramallah, na Cisjordânia. Sua independência foi declarada em 15 de novembro de 1988 pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP). Entretanto, a maioria das áreas reivindicadas pelos palestinos está ocupada por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967. Embora a ONU e mais de cem países, incluindo o Brasil, tenham reconhecido oficialmente a declaração de independência de 1988, potências europeias e os Estados Unidos estão entre aqueles que recusam à Palestina a qualificação de Estado. OLP A Organização para a Libertação da Palestina é uma entidade multipartidária e originalmente paramilitar. Criada pela Liga Árabe em outubro de 1964, foi apresentada como única representante legítima do povo palestino. Sua meta era a libertação da Palestina através da luta armada. A OLP foi considerada por diversos países ocidentais, entre os quais os Estados Unidos, como uma organização terrorista. Em 1988, a OLP passou a apoiar oficialmente uma solução alinhada com a proposta da ONU em 1947, com dois Estados – Israel e Palestina – vivendo lado a lado. Em 1993, o então presidente da OLP, Yasser Arafat, reconheceu o Estado de Israel numa carta oficial ao primeiro-ministro daquele país, Yitzhak Rabin. Em resposta à iniciativa de Arafat, Israel reconheceu a OLP como representante legítima do povo palestino. Arafat foi presidente do Comitê Executivo da OLP de 1969 até a sua morte, em 2004. ANP Presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas – REUTERS/Francois Mori Em 1993, foi firmado o Acordo de Oslo, por meio do qual Israel e a OLP pactuaram a criação da Autoridade Nacional Palestina (ANP), um governo autônomo provisório que administraria territórios palestinos enquanto as negociações se desenrolassem para resolver questões importantes pendentes sobre o conflito. Atualmente, a área A da Cisjordânia está sob segurança e controle civil da ANP. A área B está sob controle militar de Israel e controle civil da ANP. Uma terceira área – C – concentra assentamentos israelenses. O atual presidente da Autoridade Nacional Palestina é Mahmoud Abbas. Fatah O Fatah é a maior das forças políticas dentro da OLP. Apresenta-se como um grupo nacionalista e laico. Foi criado em 1959, tendo Yasser Arafat como um de seus fundadores. É considerado mais moderado que o Hamas e tem maior presença na Cisjordânia. Hamas O Hamas, nome que significa, em árabe, Movimento de Resistência Islâmica, é um movimento palestino constituído de uma entidade filantrópica, um braço político e um braço armado. Criado em 1987, ele é considerado hoje como organização terrorista por vários países, como Estados

Funcionário de empresa instalada no Porto do Açu é morto em Campos

Guilherme Barreto Lins, de 27 anos, foi morto a tiros no início da manhã desta quinta-feira (12) na Avenida José Carlos Pereira Pinto, no bairro Calabouço, em Campos. A vítima trabalhava em uma empresa instalada no Porto do Açu. O homicídio aconteceu perto do Ciep Custódio Siqueira. De acordo com a Polícia Militar, testemunhas reltaram que o homem esperava um ônibus para ir trabalhar na empresa do complexo portuário do Açu, mas ele foi alvo de vários tiros e morreu. Guilherme não tinha passagens pela polícia, segundo a PM. O corpo da vítima – que estava uniformizada – foi removido para o Instituto Médico Legal de Campos. O crime é investigado pela Polícia Civil.

Seleção Brasileira enfrenta Venezuela na Arena Pantanal nesta quinta-feira

A seleção brasileira volta a entrar em ação pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo. A partir das 21h30 (horário de Brasília) desta quinta-feira (12), a equipe comandada pelo técnico Fernando Diniz mede forças com a Venezuela na Arena Pantanal, em Cuiabá, pela 3ª rodada da competição. Após vencer os seus dois primeiros compromissos no torneio (por 5 a 1 sobre a Bolívia e por 1 a 0 diante do Peru), o Brasil tem como objetivo somar pontos que o permitam permanecer na ponta da classificação, que no momento divide com a Argentina (cada um com seis pontos). Contando com um plantel renovado com jovens e promissores jogadores como Rodrygo, Bruno Guimarães e Vinícius Júnior, a equipe canarinho tem tudo para se classificar sem sustos para a próxima Copa. Mesmo com pouco tempo de trabalho à frente da seleção brasileira, o técnico Fernando Diniz afirmou, em coletiva concedida na última quarta-feira (11), que já consegue ver a sua cara na seleção: “No sentido principal que é minha cara, acho que tem. Nos dois primeiros jogos, foi comprometido e solidário. Mais do que qualquer coisa tática, tem que ser solidário, que jogue junto, marque junto”. Para esta partida o treinador será obrigado a fazer algo que não lhe agrada, mudar peças da equipe. Como não poderá contar com o lateral Renan Lodi e o atacante Raphinha, cortados por lesão, ele dará oportunidades na equipe titular a Guilherme Arana e Vinícius Júnior. Com isso, o Brasil deve ir a campo com: Éderson; Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Guilherme Arana; Casemiro e Bruno Guimarães; Neymar, Vinícius Júnior, Rodrygo e Richarlison. Já a Venezuela busca surpreender e sair com um resultado positivo de Cuiabá. Com três pontos na tabela (conquistados sobre o Paraguai na segunda rodada), a equipe venezuelana sonha com uma vitória sobre a seleção brasileira. Para tentar chegar ao triunfo, a Venezuela confia demais em atletas conhecidos do futebol brasileiro: Soteldo e Rincón, que atuam no Santos, Ferraresi, do São Paulo, e Savarino e Otero, ex-jogadores do Atlético-MG.

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