Por que o leite está tão caro? Entenda a alta dos preços!
Consumir leite ficou mais caro. O item foi um dos principais a puxar a alta da cesta básica em junho em Fortaleza, subindo 10,15% em um mês de acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Quem vai nos supermercados não raro encontra o litro do leite custando acima dos R$ 7, o que assusta o consumidor acostumado a pagar menos de R$ 4 há não tanto tempo. Neste contexto, uma das alternativas encontradas por muitos consumidores são os produtos similares, como soro de leite e mistura láctea, com preços mais acessíveis. A elevação do preço do leite é relacionada com uma sazonalidade que já era esperada, mas também é reflexo de um aumento nos custos de produção devido à alta de commodities como milho e soja, principais insumos para a fabricação de rações animais. Os preços não devem aumentar no curtíssimo prazo, mas, de acordo com o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios no Estado do Ceará (Sindlaticínios), José Antunes Mota, a tendência é de alta até setembro e outubro. Período de entressafras O período entre julho e setembro é considerado de entressafras para a produção de leite no Brasil, sobretudo na região Sudeste, onde está a maior produção nacional. Conforme o presidente do Sindilacticínios, o abastecimento no Ceará está sendo realizado praticamente apenas pela produção local. Com a menor produtividade, sobe o preço pago aos produtores e, consequentemente, cobrado do consumidor. José Antunes aponta que os produtores recebiam em outubro do ano passado R$ 1,96 por litro de leite e que esse valor subiu para em média R$ 2,50 no momento. “Apesar de estar em uma época invernosa, teve uma melhoria substancial para o produtor”, afirma. Uma alta de R$ 0,10 no valor pago por litro foi repassada para os produtores no início do mês e outra de R$ 0,20 é prevista para o dia 15 de julho, segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec), Amilcar Silveira. “Os preços no Sul do país vêm aumentando sobremaneira. Hoje um litro de leite no Sul do país está custando entre R$ 3,3 e R$ 3,6 ao produtor. O preço médio hoje no Ceará deve ser algo entre R$ 2,5. Houve um repasse, mas o preço deve aumentar. É preciso um reajuste inclusive para o produtor sobreviver”, defende. Conforme Amilcar, mesmo com o aumento na remuneração aos produtores no meio de julho, não há previsão de que haja uma nova alta ao consumidor. Custos de produção Para além da questão de oferta e demanda, a alta no preço do leite é influenciada pelo aumento nos custos de produção, principalmente em razão da alta das commodities, como soja, milho, e mesmo o petróleo. O economista Alex Araújo destaca que a ração animal teve um aumento de preço acima da inflação. O regime pluviométrico acima da média também prejudicou algumas pastagens, levando a uma dependência maior das rações. Ele aponta que a alta nos combustíveis também impacta o preço final em razão da necessidade de transporte dos centros produtores ao consumidor final.
Trecho da Rua Alvarenga Filho, em Campos, passa a contar com três faixas a partir de segunda
Visando melhorar o escoamento de veículos, a Prefeitura de Campos concluiu a implantação de mais uma faixa de rolamento da Rua Alvarenga Filho, no trecho entre José Alves de Azevedo (Beira Valão) e Barão Miracema. Na noite desta sexta-feira (08), o Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) vai instalar a sinalização vertical. A terceira via passa a valer a partir da próxima segunda-feira (11). A Guarda Civil Municipal (GCM) vai intensificar o patrulhamento no local, orientando os motoristas a não estacionarem no decorrer da terceira faixa. O subsecretário de Mobilidade, Sérgio Mansur, explica que, com a medida, haverá aumento na capacidade de escoamento, evitando engarrafamento no local e promovendo maior agilidade no trânsito, seja para o sentido Avenida 28 de Março ou Avenida Pelinca. “A Guarda Civil Municipal vai estar orientando os motoristas a respeito da nova faixa. A implantação da terceira via tem a finalidade de escoar melhor o trânsito. Outros pontos específicos que geram lentidão do trânsito e até congestionamento, vão ter a inserção de mais uma faixa”, disse Mansur. Entre os locais que estão na programação da Subsecretaria de Mobilidade para receber, assim como a Alvarenga Filho, mais uma via de circulação de veículos, está a rua Lacerda Sobrinho, trecho entre a Rua José do Patrocínio e Avenida 28 de Março, transformando a mesma em mão dupla, com proibição do estacionamento no lado par.
Estado do Rio tem queda de síndromes gripais e internações por Covid-19
Indicadores usados no monitoramento da pandemia apresentaram tendência de queda no Estado do Rio de Janeiro, na semana de 27 de junho a 3 de julho, segundo apontou nessa sexta-feira (8) a Secretaria de Estado de Saúde (SES), no Panorama Covid-19. O levantamento mostra que as unidades de pronto atendimento (UPA) estaduais atenderam a 5,6% menos casos de síndrome gripal, na comparação com a semana anterior. Entre 20 e 26 de junho, a média diária era de 640 atendimentos, enquanto, na semana encerrada em 3 de julho, foram 603 casos por dia. Também houve queda na taxa de positividade dos testes de Covid-19 no estado do Rio de Janeiro. Segundo a SES, a detecção do SARS-CoV-2 em testes de antígeno caiu de 32% para 27% em uma semana, enquanto nos testes RT-PCR a redução foi de 37% para 30%. A demanda por leitos para tratamento da Covid-19 foi outro indicador que apresentou melhora. Na semana de 20 a 26 de junho, havia, em média, 22 solicitações por dia para unidades de terapia intensiva e 18 para enfermaria, enquanto, na semana de 27 de junho a 3 de julho, a demanda caiu para 17 vagas de UTI e 14 de enfermaria. A SES informa ainda que a média diária de pessoas aguardando um leito teve uma redução de 29% na comparação entre essas duas semanas. Desde o início da pandemia, o estado do Rio de Janeiro registrou 2,3 milhões de casos de Covid-19, que resultaram em 74.288 vítimas. O secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, avaliou que a tendência atual é de queda nos números. “Para tanto, precisamos que a população mantenha o esquema vacinal em dia e retorne aos postos de saúde para receber o imunizante”, reforçou.
Inscrições para bolsas do Sebrae Rio de até R$ 6,5 mil terminam na terça-feira
Graduados, em qualquer curso superior e experiência comprovada de, no mínimo, seis meses na profissão, sem contar estágios, têm até o dia 12 de julho para inscrição no programa Agentes de Inovação e Orientadores do Sebrae Rio. Ao todo são 104 vagas diretas com ajuda de custo entre R$ 5 mil e R$ 6,5 mil. As inscrições são feitas de forma on-line pelo link: bit.ly/ALISebraeRio. As bolsas têm duração de até 24 meses para atuação presencial em campo, on-line ou híbrida, de acordo com as especificidades de cada modalidade. O candidato poderá se inscrever para uma única vaga. Os selecionados no edital irão atuar, em áreas como Transformação Digital, Educação Empreendedora, Produtividade e Inovação Rural. De forma geral, as seleções serão realizadas em três etapas, que incluem análise documental/curricular, provas de conhecimentos e entrevista individual ou avaliação de habilidades e perfil, a depender das especificidades de cada modalidade. Os candidatos selecionados farão uma capacitação na Universidade Corporativa Sebrae a partir do dia 1 de setembro e começarão as visitas técnicas nas empresas no dia 12 de setembro. “Ser um agente local de inovação é uma experiência única na carreira. O ALI será capacitado pelo Sebrae para atuar junto às micro e pequenas empresas e ajudá-las a crescer, a partir de um trabalho voltado para a promoção da inovação e para o desenvolvimento sustentável. Esse profissional vai identificar falhas, indicar soluções e novas oportunidades de mercado”, reforça o coordenador de Inovação e Consultoria do Sebrae Rio, Marcelo Aguiar. Bolsistas – Transformação digital e Produtividade O candidato deverá ter formação superior, em qualquer área do conhecimento, em curso reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC): e ter experiência como profissional de nível superior de, pelo menos, seis meses em gestão empresarial, transformação digital, inovação e/ou pequenos negócios. Orientador Transformação Digital e Produtividade Formação acadêmica, em nível de pós-graduação, em qualquer área do conhecimento, em curso reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC); ter experiência como profissional de nível superior de, pelo menos, 6 meses em gestão empresarial, empreendedorismo, transformação digital, inovação e/ou pequenos negócios; e ter experiência em atividades de orientação técnica/ acadêmica. Bolsista Modalidade Rural Desejável ter formação superior em engenharia agronômica, engenharia florestal, engenharia de alimentos, engenharia de pesca, medicina veterinária, zootecnia, gestão do agronegócio, tecnólogo em agronegócio, tecnólogo em alimentos ou áreas a fins das ciências agrárias ou dos alimentos, em curso reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC); ter experiência como profissional de nível superior de, pelo menos, seis meses em gestão de pequenos negócios rurais; e ter disponibilidade para realizar visitas técnicas a produtores e parceiros em toda a área delimitada de atuação com os grupos de propriedades rurais. Bolsista Orientador Rural Formação acadêmica, em nível de pós-graduação, preferencialmente nas Ciências Agronômicas, em curso reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), com experiência no ecossistema de inovação rural; ter experiência como profissional de nível superior de, pelo menos, seis meses em gestão, empreendedorismo, inovação e/ou pequenos negócios; e ter experiência em atividades de orientação técnica/ acadêmica Bolsista – Educação Empreendedora Formação universitária completa (licenciatura) na área de Educação ou nível superior completo em qualquer área de conhecimento, mas com curso de complementação pedagógica/ formação didática em nível superior, com diploma reconhecido pelo Ministério da Educação; experiência profissional de, no mínimo, seis meses em atividades relacionadas à atuação em instituições de ensino e/ou gestão escolar e/ou tecnologia e inovação no campo educacional. Bolsista – Orientador Educação Empreendedora Formação acadêmica, em nível de pós-graduação stricto sensu (mestrado ou doutorado), na área de Educação, em curso reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).; experiência como profissional de nível superior de, no mínimo, seis meses, em atividades relacionadas à atuação em instituições de ensino e/ou gestão escolar e/ou tecnologia e inovação no campo educacional; ter experiência em atividades de orientação técnica/ acadêmica.