Campos: 1º Festival de Chocolate da Páscoa do Jardim São Benedito acontecerá neste domingo

O 1º Festival de Chocolate do Jardim São Benedito, em Campos, acontecerá neste domingo (17). Se trata de um evento que será realizado por meio de Parceria Público Privada (PPP) entre a Companhia de Desenvolvimento do Município de Campos (Codemca) e a Rede de Artesãos de Campos, que vai proporcionar à população, além de comprar chocolates, também, adquirir peças de artesanato com preços baixos. No espaço haverá, ainda, atividades lúdicas e culturais, aulas de desenho e pintura, contação de histórias e sorteios de brindes para cada R$ 10 em compras. O presidente da Codemca, Afrânio dos Santos Junior, destaca que foi elaborada programação bem diversificada para proporcionar um Domingo de Páscoa marcante, tanto para os artesãos quanto para a população no 1º Festival de Chocolate no espaço público. “Vamos disponibilizar as tendas na estrutura existente no Jardim São Benedito, para que os artesãos possam realizar a Feira de Artesanato e, ao mesmo tempo, comercializar os chocolates artesanais com qualidade e preços baixos. Além dos produtos, teremos diversas atrações para adultos e crianças, tudo focado no motivo da Páscoa”, informa Afrânio. Entre as atrações do Festival de Chocolate constam Torre de Chocolate; Toca do Coelho com ovos de Páscoa escondidos para interação das crianças que vão procurar, encontrar e degustar; Estúdio Fotográfico para fotos com o Coelho da Páscoa; Feira de Artesanato com bancas de exposição e comercialização de peças em arte de artesanato.

Campos volta para Fase Branca, mas mantém alerta para casos de Covid

Campos avançou para a Fase Branca, ou seja, Nível I do Plano de Retomada das Atividades Econômicas e Sociais. Esta é a segunda vez que o município alcança a fase mais branda da pandemia da Covid-19. A decisão foi divulgada durante reunião do Gabinete de Crise e Combate à Covid-19, nessa terça-feira (12). O cenário atual é de desaceleração da pandemia na cidade, mas também de alerta frente ao surgimento da cepa BA.2, que é uma subvariante da Ômicron, e pode resultar em uma nova onda de casos, conforme foi explicado durante a reunião pelo secretário municipal de Saúde, Paulo Hirano, e o subsecretário de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde, Charbell Kury. Eles estavam acompanhados do subprocurador geral, Gabriel Rangel. “Hoje estamos há quatro semanas sem óbitos por Covid-19. Isso é um marco inédito nesses dois últimos anos, graças a todas as ações que foram desenvolvidas na nossa cidade”, disse Hirano, informando, ainda, que a ocupação de leitos no município para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é de 7,69%. Já a ocupação de leitos de clínica médica está zerada há três semanas.  O secretário também lembrou que o cenário favorável hoje é bem diferente de um ano atrás que “tínhamos um colapso no sistema de saúde em nível nacional com falta de leitos, falta de equipamentos, falta de insumos e falta de medicamentos”, exemplificou.  “Temos que permanecer em alerta, já que no momento a China, país onde surgiu o primeiro caso de Covid-19, enfrenta o maior lockdown que já aconteceu no mundo. A cidade de Xangai, que tem mais de 26 milhões de habitantes, está em isolamento completo, inclusive com separação de famílias. Está acontecendo isso na China, mais para frente pode estar acontecendo na Europa e daqui a pouco poderemos ter mais uma nova onda do vírus disseminando pelo mundo todo”, alertou Hirano.  O alerta foi ratificado por Carbell Kury, que apresentou dados da evolução da pandemia com seus respectivos picos da doença, como foi o caso da cepa original responsável pela primeira onda, a Alpha, pela segunda onda, a Gama, pela terceira onda, a Delta, pela quarta onda e, por fim, a Ômicron, que resultou na quinta onda, com uma explosão de casos em dezembro do ano passado e janeiro deste ano. “Cada cepa apresentou uma letalidade diferente. A cepa original e a Gama foram as mais mataram”, disse o infectologista e virologista.  “Nós estamos falando de uma doença de alta transmissão e um grande percentual de pessoas transmitiu a Covid-19 de forma assintomática ou oligossintomática (pouco ou leves sintomas). O que fez a diferença até hoje para o município, foram várias intervenções que foram feitas, bem sucedidas, e que fizeram com que pudéssemos estar sem máscara, um cenário bem diferente de abril do ano passado, quando estávamos na fase vermelha, chorando, sofrendo, estressados por conta de internações, óbitos, que inclusive  chegamos a ter vinte óbitos por dia de Covid-19”, observou Charbell, lembrando que Campos foi a primeira cidade do Brasil a detectar um caso de Delta, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS/Campos), que fez uma vigilância extremamente sensível de um paciente que veio da Índia. No último mapa de risco, divulgado em 6 de abril, a Região Norte foi recolocada novamente na fase verde. “Cada região teve uma prevalência de certa variante. E o mapa mostra que Campos fez o seu dever de casa”, disse Charbell ao citar a vigilância genômica realizada junto ao Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade (NUPEM/UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro), em Macaé, que fez um trabalho de identificação das cepas mais prevalentes. ALERTA PERMANENTE – Dentro do estudo de evolução da pandemia em Campos, foi observado, segundo Charbell, um intervalo de 18 a 23 semanas entre uma onda e outra da doença. Se isso ocorrer novamente é possível que a cidade tenha uma elevação de casos e até mesmo volte a registrar óbitos em maio, que poderá ser provocada pela cepa BA.2.  “A taxa de mortalidade no Brasil é de 45%. Já a transmissibilidade da BA.2 no país está em 3.4 e, caso continue avançando, poderá atingir principalmente as pessoas não vacinadas que na cidade hoje está em torno de 50 mil, sendo 23 mil crianças de 5 a 11 anos. Nesse momento a doença está pressionado as crianças não vacinadas inclusive as de 3 anos, e, por isso, estamos numa expectativa pela liberação da vacina para esse público. Enquanto isso, precisamos avançar na vacinação das crianças acima de 5 anos”, disse Charbell. “O vírus está sempre buscando formas de sobreviver e, com isso, está avançando para as crianças. Por isso faço um apelo para os pais levarem as crianças para serem vacinadas, para aqueles que ainda não tomaram nenhuma dose da vacina e também para quem está no prazo que tome a segunda, a terceira e a quarta dose, como é o caso dos idosos com mais de 80 anos e as pessoas com comorbidades”, enfatizou Hirano.  Para evitar que ocorra uma nova onda na cidade, os especialistas apontam dois caminhos: a imunização e medidas protetivas, como o uso de máscaras, principalmente em pessoas idosas, que vão ter contato com público diferente do seu cotidiano, e pessoas com comorbidades. “Procurem se preservar. Não é hora de liberdade total. Existem riscos ainda”, disse o secretário.  Entre as medidas mantidas estão a retovigilância nas escolas, testagem para detecção precoce do vírus na Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) Patronato São José, no Centro de Saúde de Guarus (CSU), UBSF Conselheiro Josino e UBSF Morro do Coco, além da vacinação no período diurno e noturno. Um novo decreto será publicado no Diário Oficial do município.

Espada é apreendida dentro de casa abandonada em Campos

Uma espada foi apreendida pela Polícia Militar nessa terça-feira (12) em uma casa abandonada na Travessa Natanael, no Parque Santa Helena, em Campos. No local, também foram apreendidas drogas, munições e material para venda de droga. Ninguém foi preso. Segundo a PM, a equipe chegou ao local após receberem denúncia anônima de que o imóvel estava sendo usado pelo tráfico. Durante uma revista na casa, foram encontrados escondidos em uma caixa d’água: a espada, 52.000 pinos vazios, 171 buchas de maconha, 157 pedras de crack, 86 pinos de cocaína, uma balança e 90 munições de calibres 9,12 e 380. O material apreendido foi encaminhado para a 146ª Delegacia de Polícia (Guarus).

Após suspensão, segunda dose da AstraZeneca volta a ser aplicada em Campos

Nesta quarta-feira (13), a Secretaria Municipal de Saúde retoma a aplicação da segunda dose da AstraZeneca. Deverão voltar aos postos às pessoas que tomaram a primeira dose no dia 11 de março. Segundo o assessor técnico de Imunização da secretaria de Saúde, Leonardo Cordeiro, o intervalo entre a primeira e a segunda dose da AstraZeneca é de um mês. Ele disse que a suspensão, que ocorreu na última segunda-feira (11), assim como a da vacina Pfizer, foi necessária devido à insuficiência de doses em estoque. A aplicação da Pfizer continua suspensa. A retomada ocorrerá assim que for entregue nova remessa pelo Ministério da Saúde à Secretaria de Estado de Saúde. Também nesta quarta-feira (13), pessoas com 12 anos ou mais poderão ser vacinadas com a primeira dose se assim desejarem. As pessoas que tomaram a 1ª dose da CoronaVac até o dia 28 de março já podem receber a segunda dose. A imunização acontece durante o dia e a noite em sete postos, com atendimento das 9h às 16h. Outros quatros postos atendem das 18h às 22h. Na Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) de Lagamar, em Farol de São Tomé, o horário de atendimento é das 13 às 16h. Em todos os locais, o atendimento ocorre por meio da distribuição de senha. A terceira dose (1° reforço) é destinada às pessoas com 18 anos ou mais que tenham recebido a segunda dose há quatro meses. Para as gestantes e puérperas (45 dias após o parto) imunizadas com Pfizer ou CoronaVac, a terceira dose deve ser feita com o intervalo de cinco meses. Adolescentes ainda não estão inclusos nesse reforço e devem aguardar a convocação.  As pessoas com 18 anos ou mais que receberam a vacina da Janssen devem tomar uma dose de reforço dois meses após ter recebido a dose única. Já as gestantes continuam recebendo uma dose de reforço com o imunizante Pfizer. Para receber a dose adicional, adolescentes de 12 a 17 anos imunocomprometidos com o esquema primário de duas doses completo, deverão respeitar o intervalo de dois meses. No ato da vacinação é necessário apresentar laudo médico ou outro documento que comprove a condição. A quarta dose (2ª dose de reforço) está disponível para todos os idosos com 80 anos ou mais, com intervalo mínimo de 4 meses a partir do primeiro reforço (3ª dose). Todos os imunocomprometidos acima de 18 anos, que receberam três doses no esquema primário (duas doses e uma dose adicional) administrada há 4 meses, também deverão receber a quarta dose.  Entende-se por pessoas com alto grau de imunossupressão (imunocomprometidos): Imunodeficiência primária grave; Quimioterapia para câncer; Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) uso de drogas imunossupressoras; Pessoas vivendo com HIV/AIDS; Uso de corticoides em doses maior ou igual a 20 mg/dia de Prednisona ou equivalente por maior ou igual a 14 dias; Uso de drogas modificadoras da resposta imune; Auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias; Pacientes em hemodiálise; Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.  Para receber a vacina é necessário levar documento com foto, CPF ou cartão do SUS e comprovante de residência. Já quem vai receber a 2ª da CoronaVac, 3ª e 4ª terá que apresentar, além dos documentos pessoais, o cartão da vacina contra a Covid-19. No caso das gestantes e puérperas são necessários documentos pessoais, comprovante de residência, cartão pré-natal e declaração médica.  VACINAÇÃO NOTURNA – A aplicação da vacina à noite obedece aos mesmos critérios da diurna, devendo comparecer aos postos quem vai receber a primeira, segunda e terceira dose, além da quarta dose para pessoas com idade acima de 80 anos. A imunização acontece das 18h às 22h. Após as 20h, não havendo frasco aberto, a administração da vacina será realizada a cada grupo de 5 pessoas.

Campos terá Centro de Referência da Dengue e Pós-Covid a partir desta quarta-feira

Pacientes que ficaram com sequelas decorrentes da infecção pelo coronavírus terão um local específico para tratamento. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, inaugura nesta quarta-feira (13), às 9h, o Centro de Referência da Dengue e Pós-Covid Dr. Jayme Tinoco Netto. O nome é uma homenagem ao médico cirurgião Jayme Tinoco, que faleceu em fevereiro de 2021, aos 67 anos, vítima da Covid-19. O centro vai funcionar no espaço que abrigou o Centro de Referência de Doenças Imuno-infecciosas (CRDI), anexo ao Hospital Plantadores de Cana (HPC). O CRDI foi fechado em 2020 pela gestão passada. O imóvel passou por ampla reforma para também voltar a oferecer à população um serviço especializado no tratamento da dengue, zika e chikungunya. O secretário municipal de Saúde, Paulo Hirano, ressaltou a importância de o município passar a contar com um centro exclusivo para tratar sequelas da Covid. “Muitos pacientes, após um longo período de internação e intubação, acabam desenvolvendo um quadro chamado de Covid prolongada, com alterações que não se normalizam rapidamente, como distúrbio do raciocínio, cansaço extremo, dores musculares, dentre outros”. Segundo o diretor de Atenção Básica, da secretaria de Saúde, médico infectologista Rodrigo Carneiro, o atendimento pós-Covid será feito por uma equipe multidisciplinar, formada por médicos, fisioterapeutas, assistentes sociais, psicólogos e enfermeiros. “O paciente passará por triagem para que sejam identificadas suas sequelas e que tipo de tratamento será necessário”, explicou o médico. Entre as principais sequelas causadas pela Covid-19 estão as respiratórias, emocionais e cardíacas. Para ter acesso ao atendimento, que ocorrerá de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h, a pessoa precisará de encaminhamento médico referenciado pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) ou pelos hospitais da rede pública ou privada. Já aqueles que apresentarem sintomas de dengue, zika e chikungunya serão atendidos por demanda espontânea e agendamento por meio das UBSs, das 7h às 19h.

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