Criança de 3 anos morre vítima da Covid-19 em São João da Barra
Uma criança de 3 anos morreu vítima da Covid-19 em São João da Barra. A informação foi revelada pela prefeitura neste sábado (2). A vítima, que tinha comorbidades, morava no segundo distrito do município. Outra morte confirmada pela prefeitura foi de uma idosa de 79 anos. Desde o início da pandemia do coronavírus, São João da Barra soma 6.741 testes positivos para a doença, com 6.485 pacientes recuperados e 197 mortes.
Mãe e cinco filhos morrem em deslizamento de terra em Paraty
Seis pessoas de uma mesma família morreram depois de um deslizamento de terra que atingiu sete casas na comunidade costeira de Ponta Negra, em Paraty (RJ), neste sábado (2). Inicialmente, a prefeitura de Paraty havia confirmado a morte de sete pessoas, mas corrigiu a informação.Segundo a prefeitura, as vítimas são a mãe, Lucimar, que não teve a idade divulgada, e os filhos: João, de 2 anos, Estevão, de 5, Yasmin, de 8, Jasmin, de 10, e Luciano, de 15.O sexto filho de Lucimar, Dorqueu, de 12 anos, sobreviveu e foi levado para o Hospital Municipal de Paraty e, depois, encaminhado ao Hospital de Praia Brava, em Angra dos Reis. Além dele, quatro pessoas, de outras famílias, sofreram ferimentos sem gravidade. Segundo a prefeitura, as vítimas são a mãe, Lucimar, que não teve a idade divulgada, e os filhos: João, de 2 anos, Estevão, de 5, Yasmin, de 8, Jasmin, de 10, e Luciano, de 15.O sexto filho de Lucimar, Dorqueu, de 12 anos, sobreviveu e foi levado para o Hospital Municipal de Paraty e, depois, encaminhado ao Hospital de Praia Brava, em Angra dos Reis. Além dele, quatro pessoas, de outras famílias, sofreram ferimentos sem gravidade. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil estão no local apoiando as ações de resgate. De acordo com a prefeitura, desde quinta-feira, foram registrados mais de 300 mm de chuva. Cerca de 60 moradores dos bairros Condado, Patrimônio e Ilha das Cobras estão desalojados e foram para abrigos.
Projeto social beneficia deficientes no distrito de Travessão, em Campos
O Centro Social Maria, em Campos, é um projeto que foi criado há 2 anos, por uma mulher que é mãe de uma criança especial. A instituição presta ações sociais para famílias que tem pessoas deficientes no distrito de Travessão. Maria Eduarda Sales, criadora e fundadora do projeto, tomou a iniciativa de reunir um grupo de amigos e voluntários para criar um projeto que atendesse a demanda dos pais de crianças especias de Travessão, já que os centros de atendimentos para tratamento são localizados apenas na área central de Campos. ”Com a grande demanda de deficientes em Travessão, Morro do Coco, Murundu, Santa Maria e Santo Eduardo, que são localidades que nós, mães, não temos acesso aos atendimentos com terapias, e por isso precisamos nos deslocar até a área central de Campos com nossas crianças. Vi que estávamos necessitando de ajuda, e então, resolvi criar este projeto, que já completou 2 anos de existência e muita luta. Já somos 140 famílias sendo atendidas.” declarou Maria Eduarda Sales. No projeto, as famílias assistidas são cadastradas para receberem visitas dos voluntários, assistências, doações e cestas básicas. No final de março, as 140 famílias assistidas pelo Centro Social Maria, foram contempladas com botijões de gás, doados pela Petrobras, em parceria com a Fundação Banco do Brasil e Centro de Ação Comunitária do Rio de Janeiro – CEDAC. ”Recebemos a nossa primeira doação para as famílias de Travessão, e foi através do nosso projeto, tão humilde e simples. Conseguimos dar um grande passo com todas essas famílias”, disse Maria Eduarda.
Justiça condena Gabriel Monteiro a pagar R$ 20 mil de indenização para médico de UPA do Rio
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-TJ) condenou o vereador Gabriel Monteiro (sem partido) a indenizar por danos morais um médico que trabalhava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Engenho de Dentro, na Zona Norte do Rio. A decisão, da 48ª Vara Cível, é da semana passada. Segundo a decisão, o vereador fez uma visita surpresa à unidade de saúde na madrugada do dia 17 de setembro do ano passado, lugar onde o médico trabalhava. Ele estava descansando no quarto destinado ao repouso dos profissionais, pois outro médico estava de prontidão e não tinha paciente aguardando atendimento. De acordo com os autos do processo, o vereador invadiu o quarto onde o médico e outra médica estavam respousando, com as roupas de trabalho, em camas separadas, e insinuou que os dois estavam em um momento íntimo. A decisão cabe recurso. No processo, Gabriel Monteiro afirmou que estava agindo de acordo com as prerrogativas do cargo de vereador. O vídeo que foi gravado na UPA não foi publicado por conta de uma liminar obtida na Justiça. Os médicos afirmam que a ação do vereador fez com que eles se tornassem alvo de comentários no local de trabalho. Na decisão, o juiz Mauro Nicolau Júnior afirmou que a fiscalização feita por Monteiro não foi realizada com base em qualquer procedimento administrativo da Câmara de Vereadores do Rio. E que, mesmo que tivesse algum procedimento neste sentido, não seria permitida a postagem do material em canais privados e não oficiais. “Na situação desse processo a conduta do réu é ainda mais grave na medida em que não apenas adentrou hospitais e locais de atendimento à saúde, sem sequer ter o cuidado de averiguar se em seu interior existiam pessoas ou pacientes sendo atendidos e, não fosse suficiente, o faz de forma açodada, sem qualquer procedimento administrativo da Casa Legislativa Municipal que o habilite ou qualifique a essa ‘fiscalização’ até porque, ainda que existisse, por certo não haveria autorização para postagem de imagens indevida e ilicitamente captadas em suas redes sociais particulares, e não nas oficiais”, afirmou trecho da decisão. A decisão afirmou ainda que a conduta de Gabriel Monteiro no caso não seria apenas ilícita como demonstrou “o exercício arbitrário e abusivo dos poderes do cargo”. Em abril do ano passado, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) entrou com uma representação no Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) contra o vereador Gabriel Monteiro, acusando-o de abuso de autoridade. Segundo o Cremerj, qualquer pessoa pode registrar uma denúncia na entidade, caso discorde do tipo de assistência recebida em alguma unidade de saúde.