Região Norte Fluminense aumenta exportações em 35% em 2021
As exportações realizadas pela indústria do Norte Fluminense tiveram um salto de 35% em 2021 quando comparado ao ano anterior, revela o estudo Rio Exporta realizado pela Firjan. O montante final chega a US$ 2,1 bilhões, tendo como principal produto o óleo bruto de petróleo. Na região, São João da Barra se destaca com um crescimento de 104% (ou US$ 1,3 bilhão) – o equivalente a 59% de todas as exportações realizadas na região. “Esses dados vêm ao encontro da franca evolução do Porto do Açu como âncora econômica da nossa região. Com a já anunciada ferrovia, a tendência é que tenhamos uma diversificação de indústrias e de produtos exportados a partir do Norte Fluminense, gerando aumento de arrecadação e consequentemente mais empregos e desenvolvimento”, disse o presidente da Firjan Norte Fluminense, Francisco Roberto de Siqueira. Segundo a Açu Petróleo, o terminal do Porto do Açu já é responsável por cerca de 30% das operações de exportação de petróleo no Brasil. Desde o início das operações, em 2016, já foram movimentados mais de 370 milhões de barris de petróleo, sendo 115 milhões somente em 2021. O ano passado ainda computa o recorde da operação, com 19 transbordos realizados em agosto. O número representa 45% do market share de exportação de petróleo no Brasil. A empresa está desenvolvendo ainda um projeto de expansão, que inclui a implantação de dois oleodutos, num investimento total de R$ 2,5 bilhões, e previsão de geração de 2 mil postos de trabalho. Do Norte Fluminense para a Índia O estudo da Firjan registra ainda que, considerando todo o Norte Fluminense, o óleo bruto de petróleo (US$ 1,9 bilhão) teve um aumento de 29%. O mercado indiano, com US$ 611 milhões, foi o principal destino dos embarques a partir da região. Em contrapartida, as importações diminuíram 45% (US$ 1,6 bilhão), o que se reflete um saldo comercial superavitário de US$ 542 milhões. “O crescimento do valor das exportações de óleos bruto de petróleo está relacionado também ao aumento do preço internacional do barril de petróleo em 2021. Dessa forma, a variação positiva do produto tem grande impacto no resultado regional, pois representaram 91% do valor total exportado a partir do Norte Fluminense”, destacou Giorgio Rossi, coordenador da Firjan Internacional. Noroeste com mais importações Já no Noroeste Fluminense, a corrente de comércio totalizou US$ 2,9 milhões, um aumento de 130%. O índice é resultado do crescimento das importações pelas empresas do Noroeste (+189%), em especial por conta das compras de instrumentos e aparelhos para medicina, principal produto da pauta importadora da região. Quanto às exportações, a região registrou um recuo de 41% (US$ 194 mil), principalmente devido à retração de 90% nas exportações de Itaperuna. “A pauta exportadora da regional Noroeste é muito pulverizada, tornando difícil atribuir o recuo nas exportações a um fator específico. Comparando ao ano anterior, é possível perceber que Carnes e Miudezas, que tiveram uma participação de 57% nas vendas em 2020, não aparecem mais entre as principais vendas em 2021”, destacou Giorgio.
Coluna Nutrindo Conhecimento: conhecendo os sinais de fome e saciedade
Você sabia que o nosso corpo emite sinais de fome e saciedade? Acredito que todosnós sabemos bem quando estamos com fome, não é mesmo? Mas, e os sinais de saciedade? Será que sabemos identificar? A Nutrição Comportamental esboça de um modo bem simples e objetivo os estágiosda fome e da saciedade manifestados pelo nosso corpo. E para quê é importante conhecer esses sinais? Nós, seres humanos, temos atendência de estar sempre no automático e isso pode levar a uma ingestão excessiva de alimentos e consequentemente ao ganho de peso corporal, sem falar no aumento docolesterol, triglicerídeos e glicose. Tanto a fome quanto à saciedade passa por três estágios. Podemos estar com umafome leve, com fome ou famintos. Da mesma forma quanto à saciedade, podemos estar satisfeitos, cheios ou estufados. A fome leve é aquela que pode ser saciada com apenas uma fruta ou uma castanha, éaquela fominha que sentimos no meio da manhã ou da tarde. Já a fome propriamente dita é aquela em que sentimos a barriga roncando, ficamos ansiosos para logo comer. A sensação de estar faminto é quando já passamos muito tempo sem nos alimentar.Nesse estágio podemos sentir fraqueza, dor de cabeça, irritabilidade, hipoglicemia eprecisamos de ingestão rápida de algum alimento para satisfazer essa necessidade.O problema é que quando estamos famintos não fazemos escolhas saudáveis,preferimos o que é mais prático e rápido para matar a fome e nem sempre esses alimentos são benéficos para nossa saúde. Quanto à saciedade, temos a sensação de plenitude e satisfação quando não estamosnem cheios e nem com fome, é quando nos sentimos leves e ainda há espaço para maisalimentos, mas sem a necessidade de ingeri-los. Já quando comemos além do que precisamos chegamos ao ponto estarmos cheios, équando o estômago fica pesado, com a sensação de desconforto. Ficar sentado é um pouco incômodo nesse momento, pois comemos além do necessário. Mas, quando ultrapassamos esse limite e exageramos na ingestão de alimentos chegamos ao estufamento. É quando nos sentimos empanturrados, arrotamos com mais frequência, as dores na barriga são mais intensas pois o estômago se dilata pela quantidade de alimentos ingeridos. O grande problema é que estamos tão acostumados a comer sem pensar que namaioria das vezes só paramos de comer quando estamos estufados e achamos que isso é normal. Fazemos dessa prática um hábito e para sair dessa situação é aquela dificuldade. Por isso é tão importante conhecer os sinais do corpo e estarmos atentos para que nãocheguemos nem a estarmos famintos e nem cheios e estufados. Comece então a perceber os sinais de fome e saciedade e tenha mais atenção na hora das refeições para ter mais qualidade de vida e mais saúde. Fonte: Nutrição Comportamental, 606, 2015.
Mulher de 26 anos é assassinada dentro de casa em São Francisco, e jovem de 23 é morto a tiros em SJB
Dois homicídios foram registrados na região nesse domingo (27): uma mulher de 26 anos foi morta a tiros em São Francisco de Itabapoana e um jovem de 23 foi assassinado em São João da Barra. Em São Francisco, a vítima foi identificada como Viviane de Jesus dos Santos. Ela teve a casa invadida e foi assassinada, na localidade de Bom Jardim. Segundo a Polícia Militar, a moradora é viúva de um homem que também foi assassinado em abril de 2021, na Praia de Santa Clara. Até o momento, ninguém foi preso. Já em São João da Barra, o jovem Guilherme da Silva Freitas morreu após ser baleado em uma praça do distrito de Barcelos. Ele foi atingido no tórax e na perna. O Corpo de Bombeiros foi até o local, mas o homem foi encontrado já sem vida. Ainda não há informações sobre a autoria e a motivação do homicídio. Os dois crimes são investigados pela Polícia Civil. Os corpos das vítimas foram removidos para o Instituto Médico Legal (IML) de Campos.
Campos completa 187 anos de elevação à categoria de cidade
O município de Campos completou nesta segunda-feira (28) 187 anos da elevação de Vila à categoria de cidade. O aniversário será marcado por eventos públicos. Durante a manhã, houve uma comemoração na sede da Guarda Civil Municipal (GCM), onde foi tocado o hino da cidade. A programação festiva prossegue durante todo o dia. Às 12h acontecerá a solenidade de comemoração que marca as 500 mil refeições servidas no Restaurante do Povo. Já às 13h será iniciada visita guiada ao Museu Histórico de Campos, na Praça São Salvador, no Centro. Essa será mais uma oportunidade do público conhecer detalhes dos fatos históricos do município e as personalidades que enriquecem a cultura e a história local. Às 14h será realizada solenidade de entrega das obras de reforma da Creche Escola Irmã Dulce, no Parque São Benedito. Ainda na área da Educação, consta na programação a entrega das obras de reforma da Escola Alcebíades Candiano, na localidade de Ponta da Lama, situada no setor Sul do interior do município, entre o subdistrito de Ururaí e o distrito de Dores de Macabu. História Campos e sua região eram originalmente habitadas pelos índios goitacás. Após o fracasso da capitania de São Tomé, a grande baixada foi atacada pela tribo goitacá. Durante o século XVII, diversas tentativas de ocupação da planície foram feitas, entretanto, todos que entravam em confronto com os índios eram dizimados. Somente com a chegada dos jesuítas e beneditinos na região, e da pacificação junto aos índios, é que as terras passaram a ser conhecidas pelos colonizadores e senhores de engenhos. A colonização de origem portuguesa de fato só se iniciou a partir de 1627, quando o governador Martim Correia de Sá, em reconhecimento devido ao heroísmo nas lutas contras os índios, doou algumas porções de terra da capitania aos Sete Capitães, que, em 1633, construíram currais para o gado, próximos da Lagoa Feia e da Ponta de São Tomé. Os novos colonizadores pretendiam desenvolver a criação de gado na região, com o objetivo de aproveitá-los no trabalhos dos engenhos. Na enseada da Guanabara, não havia áreas para criação de gado, pois a área estava ocupada com a cana-de-açúcar. Desde então, começou a verdadeira ocupação de origem portuguesa da cidade de Campos. Os capitães, que moravam em seus engenhos no Rio de Janeiro e Cabo Frio, arrendaram quinhões de suas sesmarias, contribuindo assim para o crescimento da população. A criação do gado se multiplicou de forma assombrosa, tal como a diversificação de atividades. Algumas antigas lendas dizem que Campos recebera primeiro a energia elétrica do que o resto da América Latina, entretanto, o correto seria dizer que fora um de seus latifúndios, no caso, a atual Quissamã, local que pertencia a Campos na época de 1833. Canaviais começaram a aparecer nas regiões mais elevadas da planície e a política, até então estável, foi quebrada com a chegada de latifundiários poderosos, entre eles, Salvador Corrêa de Sá e Benevides, que abusou do poder e da posição (pois era o governador da capitania na época), estabeleceu parcerias com os religiosos, se beneficiavam na partilha da planície. Começaram, então, as lutas pelas terras. De um lado, herdeiros dos capitães, pioneiros, colonos, campeiros e vaquejadores; de outro, os Assecas, herdeiros de Salvador de Sá. Durante aproximadamente 100 anos, a capitania viveu em conflitos pela posse das terras, a Coroa chegou a retomar a terra várias vezes, mas, devido às crises vividas pela mesma, voltou para as mãos dos Assecas. Somente em 1752, com a compra da capitania e a contribuição pecuniária da própria população, é que a região foi finalmente pacificada. No decorrer do domínio dos Assecas, a pequena propriedade predominava, mas também condicionada pelo meio natural, devido à inexistência de áreas contínuas de grande extensão, já que havia inúmeras lagoas. A partir do domínio da cana-de-açúcar, a região passou por um período de recuperação, mas continuava isolada da capital. No início dos anos 1800, toda a planície encontrava-se ocupada e partilhada, mas ainda restavam quatro latifúndios: Colégio dos Jesuítas e São Bento (correspondentes à cidade de Campos e seu entorno), Quissamã (primeira região da América Latina a receber energia elétrica), além da fazenda dos Assecas, onde surgiu o povoado da barra seca (atual município de São Francisco de Itabapoana). No ano de 1833, foi criada a Comarca de Campos e, em 28 de março de 1835, a Vila de São Salvador é elevada à categoria de cidade, com o nome de Campos dos Goytacazes. A pecuária e o cultivo da cana-de-açúcar se estenderam pela planície entre o Rio Paraíba do Sul e a Lagoa Feia. Em 1875, a cidade tinha 245 engenhos de açúcar, com 3 610 fazendeiros estabelecidos na região. A primeira usina foi construída em 1879, com o nome de Usina Central do Limão, pertencente ao doutor João José Nunes de Carvalho. Devido à sua importância, Campos recebeu a visita de D. Pedro II quatro vezes. Durante toda a república, a economia regional viveu períodos de altos e baixos em função do preço do açúcar internacionalmente, mas sempre mantendo sua importância no mercado na economia estadual e nacional. Ao final dos anos 1980, os municípios de Campos, Macaé e Conceição de Macabu, tinham uma agroindústria açucareira expressiva. A ascensão de São Paulo como maior produtor nacional, seus altos níveis de produtividade, além da expansão da área cultivada no Nordeste do país, aliados à falta de modernização do complexo campista, fizeram com que a região passasse a ser coadjuvante no contexto nacional. O endividamento de algumas usinas, obrigou muitas delas a se fecharem, atingido consequentemente a economia da região Norte Fluminense. A descoberta do petróleo na Bacia de Campos nos anos 1970 e a construção do Superporto do Açu tem contribuído para a recuperação da região nos dias de hoje.
Ator Will Smith dá tapa na cara de Chris Rock durante o Oscar 2022
O ator Will Smith deu um tapa na cara de Chris Rock durante a cerimônia do Oscar 2022, neste domingo (27), após o comediante, que apresentava o prêmio de melhor documentário, fazer uma piada sobre a cabeça raspada de Jada Pinkett Smith, mulher do ator. Chris Rock disse que mal podia esperar para ver Jada, que tem alopecia, uma doença que causa a queda de cabelos, estrelar “G.I. Jane 2”. No longa lançado em 1997, “G.I. Jane”, que no Brasil foi lançado como “Até o limite da honra”, a atriz Demi Moore raspou os cabelos para dar vida a uma tenente. Ao voltar para a sua poltrona, Will Smith gritou: “O nome da minha mulher não vai ficar na tua boca”. Depois da premiação, a polícia de Los Angeles divulgou que Chris Rock não quis prestar queixas, e a Academia declarou que não apoia violência. Pedido de desculpas Smith levou o prêmio de melhor ator por “King Richard: criando campeãs”. Durante seu discurso de agradecimento, no qual ficou visivelmente emocionado, o ator pediu desculpas à Academia e aos presentes. Ele também disse que espera ser novamente convidado para a cerimônia pela Acadêmia. “Richard Williams era um defensor feroz de sua família”, disse em seu discurso. “Estou recebendo um chamado na vida para amar pessoas, e proteger pessoas. E poder ser um rio para meu povo.” Emocionado, ele diz ainda que no ramo é preciso sorrir e fingir que está tudo bem. “Eu quero ser um receptáculo de amor”, afirmou. “No ritmo do coração” se tornou o grande vencedor do Oscar 2022 neste domingo (27). Após ganhar estatuetas por ator coadjuvante (Troy Kotsur) e roteiro adaptado, a produção levou o prêmio de melhor filme.