7 de setembro de 2024 21:07
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Elza Soares morre aos 91 anos no Rio

Elza Soares morreu aos 91 anos nesta quinta-feira (20), no Rio de Janeiro. “É com muita tristeza e pesar que informamos o falecimento da cantora e compositora Elza Soares, aos 91 anos, às 15 horas e 45 minutos em sua casa, no Rio de Janeiro, por causas naturais”, diz o comunicado enviado pela assessoria da cantora. “Ícone da música brasileira, considerada uma das maiores artistas do mundo, a cantora eleita como a Voz do Milênio teve uma vida apoteótica, intensa, que emocionou o mundo com sua voz, sua força e sua determinação.” “A amada e eterna Elza descansou, mas estará para sempre na história da música e em nossos corações e dos milhares fãs por todo mundo. Feita a vontade de Elza Soares, ela cantou até o fim”. Elza Gomes da Conceição é considerada uma das maiores cantoras da música brasileira, com carreira no samba que começou no final dos anos 50. O início veio como parte da cena do sambalanço com “Se Acaso Você Chegasse”, em 1959. Nos 34 discos lançados, a artista se aproximou do samba, do jazz, da música eletrônica, do hip hop, do funk e dizia que a mistura é proposital. O último disco lançado foi “Planeta Fome”, em 2019.

Secretaria de Saúde de Campos suspende temporariamente cirurgias eletivas

A Secretaria Municipal de Saúde e Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Campos informou na tarde desta quinta-feira (20) que foram suspensas as cirurgias eletivas (feitas com agendamento) na rede municipal. De acordo com a nota da pasta, a medida segue uma orientação de Nota Técnica da Secretaria Estadual de Saúde, que adotou essa medida em unidades estaduais. Tal determinação se tornou necessária pelo aumento considerável dos casos de infecção por Covid-19, com possibilidade da necessidade de leitos de retaguarda assim como para manutenção dos estoques de medicamentos para combate à essa nova fase da pandemia, evitando a desassistência dos contaminados. O Hospital Ferreira Machado e o Hospital Geral de Guarus são unidades que recebem várias cirurgias eletivas. Os procedimentos serão remarcados.

Anvisa libera CoronaVac para crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quinta-feira (20) a aplicação do imunizante CoronaVac em crianças e adolescentes com idade entre 6 e 17 anos – exceto em casos de menores imunossuprimidos (com baixa imunidade). A decisão foi tomada durante reunião extraordinária da diretoria colegiada. Crianças e adolescentes com comorbidades também poderão receber a vacina, que será aplicada em duas doses, com intervalo de 28 dias. A vacina é a mesma utilizada atualmente na imunização de adultos, sem nenhum tipo de adaptação para uma versão pediátrica. A decisão foi unânime. Ao todo, cinco diretores votaram a favor da liberação: Meiruze Sousa Freitas, Alex Machado Campos, Rômison Rodrigues Mota, Cristiane Rose Jourdan e o próprio diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres. Fonte: Agência Brasil

Aluna da rede municipal de São Francisco de Itabapoana recebe medalha na Olimpíada Brasileira de Matemática

Estudante do 7º ano do Ensino Fundamental, Mariella Ferreira Junqueira Anselmé, de 13 anos, é a primeira aluna da rede municipal de ensino de São Francisco de Itabapoana (SFI) a receber uma medalha na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). Os resultados da 16ª edição da prova foram divulgados nesta semana. Mariella pertece ao corpo de estudantes da Escola Municipal Décio Machado, na localidade de Barra do Itabapoana. Além da medalha, oito alunos do município receberam menções honrosas pelo desempenho: Cassiano Povoa Barreto (E.M. Manoelina de Souza Rodrigues), João Luccas dos Santos Nogueira (E.M. Herval Luiz dos Santos Batista), Ana Carolina Ferreira Gosmes da Silva (E.M. Dirceu Dias da Silva), Filipi dos Santos Luiza (E.M. João Batista de Almeida), Erick Viana da Silva (E.M. Manoelina de Souza Rodrigues), Gilson de Morais Jordão Junior (E.M. Ilda Muylaert Machado), Gustavo dos Santos Silva (E.M. Décio Machado), Priscila Caetano Silva (E.M. Ilda Muylaert Machado). Orgulhoso das conquistas, o secretário municipal de Educação e Cultura, Robson Santana, parabenizou os alunos e professores de matemática, que são coordenados pelo professor Maurício Quitete. “Isso é fruto da valorização dos profissionais e dos diversos investimentos realizados nos últimos cinco anos, sobretudo, na infraestrutura das nossas escolas”, afirmou.   A prefeita Francimara Barbosa Lemos afirmou que as premiações são marcas do desenvolvimento da educação são franciscana. “Fico muito orgulhosa pela trajetória que estamos construindo. Que 2022 seja  mais um ano de muito trabalho e que consigamos comemorar muitas outras conquistas”, disse. OBMEP — A avaliação foi criada em 2005 para estimular o estudo da matemática e identificar talentos na área. De acordo com a Agência Brasil, no ano passado, participaram 17,8 milhões de estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio de 53.374 escolas, incluindo instituições públicas e particulares.

Campos: inquérito diz que motorista envolvido no acidente que matou Geovanna, estava na contramão e em alta velocidade

O motorista que dirigia o carro que bateu no veículo em que estava a família da pequena Geovanna Alves de Araújo Peixoto, de 1 ano e 8 meses, foi indiciado na noite dessa quarta-feira (19), por homicídio doloso com dolo eventual (quando a pessoa prevê que suas atitudes podem resultar na morte de outra) e por tripla tentativa de homicídio. Geovanna morreu após a colisão no dia 26 de dezembro, em Donana, na Baixada Campista, e o suspeito fugiu do local na época. O pai da menina permanece internado e precisou ser transferido para o Rio, onde passou por cirurgia na perna. A 134ª Delegacia de Polícia do Centro informou que no inquérito foi constatado que o motorista estava acima da velocidade permitida na região. As vítimas retornavam da igreja, e quando passavam por uma curva na RJ-216 por volta das 23h48 ,o motorista surgiu na contramão em alta velocidade. No local não tinha acostamento e o pai da menina, que dirigia o veículo, não conseguiu desviar. Além do casal e da menina, uma amiga da família também estava no veículo, mas os três adultos sobreviveram. O laudo pericial apurou que o motorista indiciado estava a uma velocidade aproximada de 82,73 km/h (quilômetros por hora) no momento do acidente, em torno de 37% acima do provável limite de velocidade. A velocidade máxima para as características do trecho da via é de 60 km/h (exceto onde for sinalizado por placas de trânsito). O homem esteve na delegacia junto com o advogado e permaneceu calado. Foram ouvidos também bombeiros militares que estiveram no local do acidente e os médicos que receberam os pacientes no hospital, assim como algumas pessoas que presenciaram o acidente. Não ficou comprovada embriaguez.

Após ser barrada em emissora por falta de vacina, prefeita de SJB aconselha mães a não vacinarem filhos contra a Covid-19

A prefeita de São João da Barra, Carla Machado, se envolveu novamente em uma polêmica relacionada à vacinação contra a Covid-19. Durante uma live na noite dessa quarta-feira (19), ela levantou desconfiança com relação à vacina contra o coronavírus e desaconselhou as mães de crianças de 5 a 11 anos a vacinarem os filhos. No início deste mês, Carla foi impedida de entrar em uma emissora de TV após informar que não havia se vacinado contra a Covid-19. Carla contou que se tivesse um filho nesta idade, não o vacinaria. “Agora começa a vacinação das crianças. Eu vou pedir às mães, olha a bula. Olha direitinho a bula. Se eu tivesse filho, eu não vacinaria”, afirmou a prefeita, completando que não acredita que o tempo em que a vacina foi produzida tenha sido suficiente para que ela tivesse os efeitos colaterais comprovados. A prefeita ainda afirmou que a Secretaria de Saúde do município vai disponibilizar um remédio fitoterápico para auxiliar na imunidade das crianças. Especialistas da comunidade científica discordam de Carla e pedem que os pais vacinem as crianças, já que remédios fitoterápicos não têm a mesma eficácia que a vacina na imunização. No site do Instituto Butantan é possível encontrar respostas para as principais dúvidas dos pais e responsáveis sobre a vacinação contra a Covid-19 em crianças. “Um dos principais motivos para enfim iniciarmos a vacinação de crianças contra Covid-19 no Brasil é impedir casos graves e mortes nesse público e novas ondas de transmissões, sobretudo pelo surgimento de variantes descrevem a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI-Covid) emitida pela Secovid e assinada por mais de 11 entidades médicas, como a Sociedade Brasileira de Imunizações e Sociedade Brasileira de Infectologia, além de institutos de pesquisa como o Butantan”, disse em uma das respostas. Assim como a vacinação para adultos, a vacinação de crianças contra a Covid foi autorizada pela aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo informações do Sivep-Gripe, plataforma do Ministério da Saúde, em 2020 os casos registrados entre as crianças de cinco a 11 anos, foram 2.978 casos de SRAG por Covid-19, resultando em 156 mortes. E em 2021, já foram registrados 3.185 casos nessa faixa etária, com 145 mortes, totalizando 6.163 casos e 301 mortes desde o início da epidemia. Esses números representam uma incidência de 29,96 casos e 1,46 óbito a cada 100 mil habitantes nessa faixa etária, segundo o Sivep-Gripe. Ainda segundo especialistas, este número tende a crescer se a vacinação não ocorrer de forma rápida, antes mesmo da retomada das aulas presenciais, já que a variante ômicron é altamente contagiosa e tem feito com que os casos aumentem consideravelmente desde o final de 2021.

Brasil registra 6 vezes mais casos diários de Covid-19 que em dezembro

O boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz divulgado nessa quarta-feira (19) pela Fundação Oswaldo Cruz revela aumento significativo do número de casos da doença no Brasil, com média de 49 mil registros por dia, seis vezes mais do que o observado no início de dezembro de 2021. O documento destaca, porém, que, graças à eficácia da vacinação, que completou um ano, o número de mortes não acompanhou o aumento do número de casos no país. Referente às semanas epidemiológicas 1 e 2 de 2022, compreendendo o período de 2 a 15 de janeiro, o boletim revela que piorou a situação dos leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) destinados a pacientes com Covid-19, em comparação aos dados das duas últimas semanas. Cinco estados que estavam fora da zona de alerta ingressaram na zona de alerta intermediário, com taxas iguais ou superiores a 60% e inferiores a 80%, somando-se a seis unidades da federação que já estavam nesta zona na semana anterior. Destacam-se entre as capitais que tiveram taxas divulgadas Cuiabá (100%), Rio de Janeiro (95%), Belo Horizonte (88%), Fortaleza (85%) e Recife (80%), que estão na zona de alerta crítico; e Vitória (78%), Manaus (77%), Campo Grande (77%), Goiânia (77%), Brasília (74%), Palmas (69%), São Luís (68%), Teresina (66%), Porto Velho (66%), Salvador (65%), Curitiba (61%) e Boa Vista (60%), na zona de alerta intermediário. O boletim chama a atenção que, no caso da cidade do Rio de Janeiro, a taxa apresentada não inclui leitos impedidos/bloqueados, o que eleva o seu valor. A comparação de dados relativos a 17 de janeiro com os de 10 de janeiro mostra aumento do total de leitos em 12 estados e no Distrito Federal. Os destaques são aumentos superiores a 50 leitos registrados em Pernambuco (105) e Ceará (5). Cinco estados tiveram redução do total de leitos: Roraima, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A média móvel de sete dias, divulgada pela Fiocruz, é calculada somando-se os registros do dia com os dos seis dias anteriores e dividindo o resultado da soma por sete. O número é diferente daquele divulgado pelo Ministério da Saúde, que mostra apenas as ocorrências de um dia específico. Grupos etários A distribuição dos casos de internação e morte nos grupos etários chamou a atenção dos pesquisadores, que perceberam mudança no perfil das internações desde dezembro: tanto para internações quanto para óbitos, destaca-se maior presença de pessoas mais jovens. “Em especial para internações, é notável a participação de crianças com até 2 anos”. Isso indica que tal grupo passou a ocupar lugar de destaque na pandemia no fim de 2021 e início de 2022. “Os grupos extremos de idade passam a ser destaque da distribuição etária das internações e óbitos”, diz o boletim. Entre os idosos, cresce a presença de grupos com 80 anos e mais, e diminui a de grupos de 60 a 69 anos e de 70 a 79 anos. Entre os adultos, aumentam os casos nos grupos de 20 a 29 anos e de 30 a 39 anos e diminui a contribuição dos grupos de 50 a 59 anos e de 40 a 49 anos. De acordo com pesquisadores da Fiocruz, o cenário é de incerteza no médio prazo. “Para as internações em UTI parece haver uma nova forma de distribuição, em que adultos mais jovens e idosos menos longevos passam a compartilhar o perfil que mais requer cuidados intensivos. As próximas semanas poderão alterar a dinâmica das internações por Covid-19 no país.” Expansão Embora parte dos casos se refira a registros que ficaram retidos nos sistemas (e-SUS-Notifica e Sivep-Gripe), há predomínio da variante Ômicron, o que evidencia tendência de aumento da transmissão da doença, já observada na Europa e mais recentemente na América do Sul, principalmente na Argentina e no Uruguai. Nas duas primeiras semanas epidemiológicas de 2022, a média ficou em 130 óbitos diários, revelando pequeno aumento na comparação com o início de dezembro de 2021. Segundo os cientistas, a redução da gravidade dos casos de Covid-19 deve-se à alta cobertura da vacinação alcançada por esses países, incluindo o Brasil. Em países com baixa cobertura vacinal, como alguns da Europa Oriental e do Oriente Médio, a letalidade permanece alta. Para os pesquisadores, isso deixa claro que “a variante Ômicron pode, em contextos de baixa cobertura vacinal, causar aumento de quadros clínicos graves e levar à morte grande parte dos infectados”. Síndrome respiratória Levantamento do InfoGripe indicou, nas últimas semanas, tendência de aumento significativo da incidência de síndromes respiratórias agudas graves (SRAG) em todos os estados. As exceções foram Roraima e Rio de Janeiro, onde há estabilidade. Com estimativas superiores a um caso por 100 mil habitantes, as taxas de SRAG são consideradas altas em todos os demais estados. Em São Paulo e Minas Gerais, por exemplo, as taxas estão próximas de 10 casos por 100 mil habitantes (9,6 e 8,8 casos por 100 mil habitantes, respectivamente). Conforme o boletim, o quadro de SRAG no Brasil, analisado com dados até a primeira Semana Epidemiológica de 2022, preocupa, já que o total observado atingiu 13 mil casos no período compreendido pelas duas últimas semanas de 2021 e a primeira de 2022. “Os casos de SRAG envolvem hospitalizações e óbitos por vírus respiratórios, e esse crescimento significativo ocorre em meio à disseminação da variante Ômicron no país, assim como à circulação de vírus da influenza em vários estados”, diz o documento. Vacinação Os pesquisadores destacam a importância da campanha de vacinação, que “alcançou resultados positivos e demonstrou a efetividade dos imunizantes, sobretudo para reduzir hospitalizações e óbitos”. Eles ressaltam, entretanto, que, após um ano de vacinação, os desafios ainda permanecem. Entre os desafios, destaca-se a necessidade de avançar com a cobertura vacinal em populações com menor acesso aos imunizantes ou grupos com resistência às vacinas; de aumentar a cobertura de vacinação infantil iniciada recentemente e de prover doses de reforço para proteção mais efetiva, inclusive contra novas variantes do coronavírus, como a Ômicron. Outro desafio é diminuir a heterogeneidade entre estados

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